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sábado, 15 de dezembro de 2012

Coluna do sabadão

     Eduardo depende do Recife
É mais do que óbvio que o governador Eduardo Campos (PSB) foi um grande vitorioso com a eleição do prefeito eleito Geraldo Júlio (PSB). Ocorre que o Brasil inteiro agora vai acompanhar microscopicamente o desempenho de Geraldo, não pelo prefeito recifense em si, mas pela enorme responsabilidade assumida por Eduardo.
Esta coluna tem informação que Eduardo falou para várias pessoas de sua confiança que o seu desafio maior nos próximos 18 meses é o sucesso administrativo no Recife. Ele sabe que pode ser gravemente ferido se Geraldo não corresponder ao que ele próprio, Eduardo, prometeu ao povo do Recife.
Eleger o prefeito da capital gerou ganhos políticos a Eduardo. No entanto, pode impor perdas incalculáveis ao aspirante a líder nacional. Na verdade, o governador vai ficar frágil também em Pernambuco se Geraldo fracassar e não demonstrar logo que tem mesmo toda a competência que Eduardo garantiu na televisão, nos panfletos e na rua.
As cobranças serão grandes, porque as promessas não foram poucas. Por isso, Eduardo já liberou nada menos que 13 membros do Governo do Estado para comporem o primeiro escalão de Geraldo Júlio: Sileno Guedes, Lauro Gusmão, Antônio Barbosa, Rodrigo Farias, João Guilherme Ferraz, Alexandre Rebêlo, Carlos Percol, Nilton Mota, Marconi Muzzio, Leda Alves, Roberto Arraes, Antônio Alexandre e Ana Rita Suassuna, além de dezenas de aliados que comporão o segundo escalão da Prefeitura.
Eduardo sabe que a Prefeitura do Recife não tem recursos para investir, pois os investimentos próprios da capital não ultrapassam R$ 12,5 milhões por mês, o que é um valor irrisório. Por isso, necessita de profissionais experientes para obterem recursos nacionais e internacionais.
Todos os secretários devem ralar muito para captarem investimentos em suas respectivas áreas, ainda mais agora que Dilma tem dado sinais extremamente negativos quanto a Eduardo, pois considera que ele será um forte adversário eleitoral no Nordeste.
E o PT nacional vai fazer de tudo para cortar as asas do neto de Arraes. O Brasil está no meio de uma importante crise econômica que pode impactar muito das finanças estaduais. Eduardo vai sentir a queda de receita estadual e terá poucas condições de ajudar Geraldo.
O que indica uma situação extremamente difícil para o primeiro ano do novo prefeito do Recife. Esta coluna vai acompanhar, uma a uma, as promessas de Eduardo e de Geraldo.
Vamos estar com lupas e microscópios ativos para revelar aos nossos leitores se Eduardo e Geraldo têm mesmo a competência para enfrentar tempos de vacas magras.
Porque é fácil parecer competente quanto tudo está fácil e se tem como padrinho o presidente da República com vontade de ajudar sua terra natal.
UM CRAQUE – O núcleo duro do governador Eduardo Campos (PSB) voltou a contar com a participação de um dos seus principais conselheiros, mas não áulico, que diz que ao chefe o que tem de ser dito nas horas certas: o atual vice-prefeito do Recife, Milton Coelho. Leal, correto e competente, o novo secretário de Governo terá pela frente uma grande missão, que passa pela ponte do governador com a classe política, especialmente a base na Assembleia Legislativa, que adorou a sua escolha.
O patinho feio -  Nem espaço no Estado nem tampouco na estrutura do Governo Geraldo Júlio. O PSD, tocado no Estado pelo ex-deputado André de Paula, virou o patinho feio da base governista. E fez a sua confraternização, ontem, mesmo com a presença de Geraldo, no maior baixo astral.
Repercussão no Sertão - O prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio (PMDB), diz que ficou muito feliz ao saber que o presidente da ONG Brasil sem Armas, Murilo Cavalcanti, foi escolhido para cuidar da área de segurança do Recife na gestão Geraldo Júlio. Em tempo: Murilo atuou na mesma área no início da gestão de Lóssio e só não ficou até o final porque foi convocado para novos desafios.
Queiroz veta - O prefeito de Caruaru, José Queiroz (PDT), só vai anunciar que não aceita o aumento do seu salário para R$ 25 mil na próxima segunda-feira. Alega que não recebeu ainda a mensagem da Câmara e que precisa de uma leitura constitucional. Segundo uma fonte bem próxima ao pedetista, ele vai vetar o reajuste, o maior do País.
Nariz torcido - A base aliada do prefeito Geraldo Júlio torceu o nariz quando soube que a vereadora Marília Arraes havia sido incluída na equipe. Não pelas qualidades da parlamentar, claro, que é um doce. Mas pelo ódio mortal que os vereadores têm do suplente Jaime Asfora, do PMDB, que assume no lugar de Marília, porque este fez uma campanha denegrindo a imagem dos colegas e da instituição. E adora os refletores midiáticos.

CURTAS
O CARA DE JOÃO– O DNA do prefeito João da Costa na equipe do prefeito eleito Geraldo Júlio atende pelo nome de Eduardo Granja, que dirigiu o Geraldão e se saiu muito mal. Na campanha para vereador, Granja teve o apoio efetivo do prefeito e da máquina municipal. Mesmo usando a máquina e com rios de dinheiro não se elegeu.
LONGE DE INOCÊNCIO– Os aliados de Inocêncio Oliveira garantem que o secretário de Administração, Marconi Muzzi, escolhido para a função supostamente dentro da cota do PR, não tem nenhuma relação com o parlamentar. Que não estaria sentindo-se contemplado na equipe.
PERGUNTAR NÃO OFENDE – Quando o PSD será lembrado pelo governador ou o prefeito Geraldo Júlio?
'A prudência do homem faz reter a sua ira, e é glória sua o passar por cima da transgressão'. (Provérbios 19:11)

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