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terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Em Caruaru, José Queiroz pode ter salário elevado para R$ 24 mil

O salário do prefeito reeleito José Queiroz (PDT) poderá passar de R$ 16 mil para R$ 24 mil, um aumento de 50%. O projeto que prevê reajuste salarial para o Executivo e o Legislativo de Caruaru tem provocado polêmica e deverá entrar hoje na pauta de votação da Câmara de Vereadores do município. Se aprovado, os vencimentos do prefeito caruaruense serão praticamente iguais ao que receberá o prefeito eleito de São Paulo, maior cidade do País: R$ 24.117,00.

A proposta da mesa diretora da Câmara também prevê reajuste para vereadores, cujos salários passariam de R$ 9 mil para R$ 12 mil, mesmo valor previsto para o cargo do vice-prefeito reeleito Jorge Gomes (PSB), caso a matéria seja aprovada. Já os secretários municipais terão seus vencimentos reajustados de R$ 9 mil para R$ 11 mil. Tudo a partir de 2013.

Em caso de aprovação da proposta, o prefeito José Queiroz vai ganhar mais que os prefeitos de várias capitais brasileiras, como Recife (R$ 14.635,00), Belo Horizonte (R$ 19.080,00) e Rio de Janeiro (R$ 13.229,00).

Segundo o primeiro projeto apresentado na Câmara de Vereadores, o salário do prefeito passaria de R$ 16 mil para R$ 20 mil. A proposta não foi aceita por muitos vereadores, que pretendem um aumento ainda maior para o prefeito. O assunto está sendo analisado pela Comissão de Legislação e Redação de Leis do Legislativo e deve ir a plenário na sessão de hoje à noite, que tem início às 20h.

"A comissão só analisa os aspectos legais, ou seja, se o projeto é constitucional, por exemplo. Depois da avaliação, damos o nosso parecer e o projeto pode ser votado em plenário, provavelmente nesta terça-feira (hoje) mesmo", disse ontem o vereador Rogério Meneses (PT), um dos três membros da Comissão de Legislação e Redação de Leis.

POLÊMICA - O projeto de reajuste tem causado polêmica em Caruaru, desde que começou a tramitar, com a mobilização de estudantes e entidades da sociedade civil contra a iniciativa. "O aumento proposto fere a ética e o bom senso por ultrapassar salários pagos em capitais e grandes cidades do País, permitindo que de forma corporativista se aprove um aumento que não respeita o princípio da proporcionalidade. Nem tudo que é legal é moral", reclama a professora Ana Maria Barros, uma das que participam das mobilizações organizadas de protesto.

Através de nota enviada pela assessoria de Comunicação, o prefeito José Queiroz disse apenas que o projeto "é uma iniciativa da mesa diretora da Câmara de Vereadores". Já o presidente da Casa, Lícius Cavalcanti (PCdoB), não foi localizado ontem pelo JC para comentar o assunto.

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