Luiz Gonzaga fosse vivo, certamente ficaria feliz em ver tantas homenagens prestadas em seu centésimo aniversário, que foi comemorado durante o ano de 2012, mas tem seu ápice nesta quinta-feira, data de nascimento do mestre da sanfona e ícone da cultura nordestina. A partir das 6h da manhã, uma Alvorada Gonzagueana toma conta da Praça do Arsenal, no Bairro do Recife, com salva de tiros de bacamartes, quadrilhas juninas, banda de pífanos, aboiadores, vaqueiros e grupos de xaxado.
>> No Pátio de São Pedro
Pelo quinto ano seguido, o Pátio de São Pedro abriga mais uma edição do Parabéns pra Gonzagão, a partir das 20h, com entrada franca. Desta vez, as comemorações fazem referência ao centenário de nascimento do Rei do Baião, e serão marcadas por três shows - de Almir Rouche, Cezzinha e Daniel Bueno, com participações especias de Beto Ortiz, Terezinha do Acordeon e Dudu do Acordeon.
A noite, que promete ser um belo tributo à obra do artista, conta com mais uma atração: o Memorial Luiz Gonzaga, localizado na casa de número 35 do Pátio de São Pedro, estará aberto para visitação. No acervo, montado a partir da aquisição da coleção de Mávio Holanda, estão reunidos discos raros de 78 rotações, vinis, fotografias, impressos, álbuns de recorte, vídeos e arquivos de áudio em formato MP3. O espaço oferece exposição permanente, funciona para pesquisa e documentação, além de sediar cursos e oficinas.
O evento, que contará com a presença de um boneco de Gonzaga de cinco metros de altura, confeccionado por Silvio Botelho, tem apoio do Banco do Nordeste, Chesf, Celpe, Prefeitura do Recife e Governo do Estado.
>> Na Praça do Arsenal
“Não deixe meu forrozinho morrer”, pediu Luiz Gonzaga a Alceu Valença, pouco antes de sua partida deste mundo, em 1989. O cantor homenageia o conterrâneo ilustre cumprindo sua promessa com show às 23h30, na Praça do Arsenal (Bairro do Recife), dentro da programação da Fundarpe. Mas a programação na praça começa mais cedo, às 20h, com apresentações de Derico Alves, Karolinas com K, Ed Carlos, Sevy Nascimento, Carlinhos Monteverde, Fabiana, Cilene Araújo, Marcelo de Feira Nova e Duda da Passira, todos antes do cearense Fagner, de Alceu e Targino Gondim.
Com o espetáculo para o Rei do Baião, Alceu percorreu 40 cidades em 13 estados brasileiros ao longo de 2012. Tanto que se divide até mesmo na noite de hoje, quando canta primeiro em Fortaleza e depois segue para o Recife. No repertório, cabem tanto composições de Gonzagão, como Vem morena, Cintura fina, Juazeiro, Qui nem jiló e Xote das meninas, quanto sucessos do próprio Alceu Valença, como Tropicana, Pelas ruas que andei e Anunciação. E temas que colocaram Alceu na posição de renovador do forró, como Embolada do tempo e Coração bobo.
>> À beira-mar:
O popular e o erudito estão com encontro marcado na noite de hoje. A memória de Luiz Gonzaga será reverenciada com um concerto ao ar livre em Boa Viagem, trazendo a cantora Elba Ramalho, acompanhada da Orquestra Sinfônica do Recife, com arranjos do sanfoneiro Marcelo Caldi, às 20h. A performance conta com a participação de Beto Hortis. Também estão programados o lançamento de selo postal comemorativo, criação do artista Jô Oliveira, e o relançamento do livro O sanfoneiro do Riacho da Brígida, de Sinval Sá, pela Cepe Editora (R$ 30; 276 páginas).
Nos seus shows, Elba Ramalho faz questão de executar músicas de Gonzagão o ano inteiro. “Sempre tive a noção da grandeza da obra de Luiz Gonzaga. Hoje a experiência e a maturidade mostram que a dimensão do seu trabalho é maior ainda. Basta ver que suas músicas continuam sendo as mais executadas nas grandes festas de todo o Brasil. Hoje, vejo que o Seu Lua foi uma verdadeira usina de processamento de ideias e cultura. Depois de Carmen Miranda, Luiz Gonzaga foi o grande ícone da cultura popular”, comenta a cantora. Para a noite de hoje, não vão faltar A vida do viajante, Pagode russo e Sabiá, além de Rapsodia gonzagueana e Concerto sinfônico para Asa Branca, com arranjos de Sivuca, que ganharão solos de Marcelo Caldi.
>> No teatro:
No Teatro de Santa Isabel, é a vez do 15º Virtuosi, às 20h, com o Concerto BNDES, com o exímio acordeonista Toninho Ferragutti. Em seguida, será apresentada a obra A coragem e a cara – Memorial Musical de Luiz Gonzaga”, dos compositores Eli-Eri Moura e Marcílio Onofre, com a orquestra do Virtuosi, sob a regência do maestro Rafael Garcia.
>> No Pátio de São Pedro
Pelo quinto ano seguido, o Pátio de São Pedro abriga mais uma edição do Parabéns pra Gonzagão, a partir das 20h, com entrada franca. Desta vez, as comemorações fazem referência ao centenário de nascimento do Rei do Baião, e serão marcadas por três shows - de Almir Rouche, Cezzinha e Daniel Bueno, com participações especias de Beto Ortiz, Terezinha do Acordeon e Dudu do Acordeon.
A noite, que promete ser um belo tributo à obra do artista, conta com mais uma atração: o Memorial Luiz Gonzaga, localizado na casa de número 35 do Pátio de São Pedro, estará aberto para visitação. No acervo, montado a partir da aquisição da coleção de Mávio Holanda, estão reunidos discos raros de 78 rotações, vinis, fotografias, impressos, álbuns de recorte, vídeos e arquivos de áudio em formato MP3. O espaço oferece exposição permanente, funciona para pesquisa e documentação, além de sediar cursos e oficinas.
O evento, que contará com a presença de um boneco de Gonzaga de cinco metros de altura, confeccionado por Silvio Botelho, tem apoio do Banco do Nordeste, Chesf, Celpe, Prefeitura do Recife e Governo do Estado.
>> Na Praça do Arsenal
“Não deixe meu forrozinho morrer”, pediu Luiz Gonzaga a Alceu Valença, pouco antes de sua partida deste mundo, em 1989. O cantor homenageia o conterrâneo ilustre cumprindo sua promessa com show às 23h30, na Praça do Arsenal (Bairro do Recife), dentro da programação da Fundarpe. Mas a programação na praça começa mais cedo, às 20h, com apresentações de Derico Alves, Karolinas com K, Ed Carlos, Sevy Nascimento, Carlinhos Monteverde, Fabiana, Cilene Araújo, Marcelo de Feira Nova e Duda da Passira, todos antes do cearense Fagner, de Alceu e Targino Gondim.
Com o espetáculo para o Rei do Baião, Alceu percorreu 40 cidades em 13 estados brasileiros ao longo de 2012. Tanto que se divide até mesmo na noite de hoje, quando canta primeiro em Fortaleza e depois segue para o Recife. No repertório, cabem tanto composições de Gonzagão, como Vem morena, Cintura fina, Juazeiro, Qui nem jiló e Xote das meninas, quanto sucessos do próprio Alceu Valença, como Tropicana, Pelas ruas que andei e Anunciação. E temas que colocaram Alceu na posição de renovador do forró, como Embolada do tempo e Coração bobo.
>> À beira-mar:
O popular e o erudito estão com encontro marcado na noite de hoje. A memória de Luiz Gonzaga será reverenciada com um concerto ao ar livre em Boa Viagem, trazendo a cantora Elba Ramalho, acompanhada da Orquestra Sinfônica do Recife, com arranjos do sanfoneiro Marcelo Caldi, às 20h. A performance conta com a participação de Beto Hortis. Também estão programados o lançamento de selo postal comemorativo, criação do artista Jô Oliveira, e o relançamento do livro O sanfoneiro do Riacho da Brígida, de Sinval Sá, pela Cepe Editora (R$ 30; 276 páginas).
Nos seus shows, Elba Ramalho faz questão de executar músicas de Gonzagão o ano inteiro. “Sempre tive a noção da grandeza da obra de Luiz Gonzaga. Hoje a experiência e a maturidade mostram que a dimensão do seu trabalho é maior ainda. Basta ver que suas músicas continuam sendo as mais executadas nas grandes festas de todo o Brasil. Hoje, vejo que o Seu Lua foi uma verdadeira usina de processamento de ideias e cultura. Depois de Carmen Miranda, Luiz Gonzaga foi o grande ícone da cultura popular”, comenta a cantora. Para a noite de hoje, não vão faltar A vida do viajante, Pagode russo e Sabiá, além de Rapsodia gonzagueana e Concerto sinfônico para Asa Branca, com arranjos de Sivuca, que ganharão solos de Marcelo Caldi.
>> No teatro:
No Teatro de Santa Isabel, é a vez do 15º Virtuosi, às 20h, com o Concerto BNDES, com o exímio acordeonista Toninho Ferragutti. Em seguida, será apresentada a obra A coragem e a cara – Memorial Musical de Luiz Gonzaga”, dos compositores Eli-Eri Moura e Marcílio Onofre, com a orquestra do Virtuosi, sob a regência do maestro Rafael Garcia.
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