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sexta-feira, 19 de abril de 2013

Na marca do pênalti



O projeto casuístico do Governo, excluindo o tempo de tevê e fundo partidário a novos partidos e fusões, é uma excrescência, algo inspirado na ditadura militar. Quantos casuísmos não foram forjados entre o regime de exceção e o processo de redemocratização?

O voto vinculado foi um deles! Para manter-se 20 anos no poder, tempo previsto pelo ex-capitão de Lula, José Dirceu, o PT faz de tudo. Não quer largar o osso! Em apenas duas sessões vapt-vupt, os deputados da base governista deram um golpe na oposição.

Espertamente, PPS e PMN, que se fundiram, escaparam. Mas a grande vítima dessa estória é a ex-ministra Marina Silva, que disputou as eleições para presidente em 2010 e obteve 19 milhões de votos pelo PV.

Mas logo em seguida deixou o partido e está numa luta que parece inglória para fundar uma nova legenda, a chamada Rede. O projeto que barra a sua pretensão ainda será apreciado pelo Senado, mas como o Governo tem maioria na Casa certamente será aprovado, como ocorreu na Câmara.

Marina pode ser detonada, esmagada pelas forças poderosas que se opõem ao seu projeto temendo que a ex-verde complique a reeleição de Dilma.

Sacramentado pelo Senado e sancionado por Dilma, o projeto ainda corre um risco: o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) promete ingressar com uma ADIN – Ação Direta de Inconstitucionalidade – no Supremo para barrar e resguardar o direito de todo e qualquer partido novo ter acesso ao fundo partidário e tempo na televisão.

Como o Supremo adora meter a sua colher no cozido do Congresso, quem sabe Marina não seja salva no final do túnel!

Magno martins

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