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terça-feira, 30 de abril de 2013

PT de Pernambuco à espera do aval para criticar Eduardo Campos




                                                 

Ideia do diretório nacional é esticar ao máximo a corda em relação ao governador

Boa parte dos petistas pernambucanos está muito incomodada com a impossibilidade de rebater a coletânea de críticas feita pelo governador Eduardo Campos (PSB), no programa nacional de TV do seu partido, ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT). No entanto, em conversa com o Blog da Folha, dois deles revelaram, em reserva, que estão esperando o aval do comando nacional da legenda para apontar publicamente problemas da gestão capitaneada pelo socialista, que ensaia disputar o Palácio do Planalto no próximo pleito.
A ideia do PT nacional, segundo nos foi contado, é esticar ao máximo a corda em relação ao governador. Os petistas, liderados pelo ex-presidente Lula e pela presidente Dilma Rousseff, por mais que estejam irritados com a postura de Eduardo, vão seguir com o discurso de que o socialista ainda poderá compor a aliança encabeçada pelo PT.

Contudo, as duas fontes adiantam que, enquanto esperam pela definição de Campos, começam a preparar o terreno para questionar alguns dos números do governo do Estado apresentados por Eduardo. A saúde e o seu sistema de gerenciamento seriam os principais alvos do provável futuro ataque petista.


Além do revide direto, alguns integrantes do PT pernambucano também trabalham a possibilidade de tentar colar a pecha de “traidor” no governador. Essa fatia desejaria mostrar detalhadamente a contribuição do governo Federal à gestão de Eduardo levantando o questionamento se algumas das conquistas exibidas pelo socialista seriam possíveis sem a ajuda de Dilma e Lula.

Um pouco disso já foi visto na visita que a presidente fez ao Estado, no mês passado. Ela destacou, na oportunidade, que o “Pernambuco de hoje” só é o que é por conta do apoio político e administrativo destinado pelos governos petistas ao longo dos últimos dez anos. Já naquela oportunidade, alguns socialistas rebateram a declaração, atestando que a capacidade de realização da atual administração pernambucana é que impulsionou esse movimento. Um embate que promete e muito.

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