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terça-feira, 7 de maio de 2013

Delegado desabafa sobre falta de estrutura da Polícia Civil


 Dr. Wagner Volpi esclarece funcionamento da Delegacia Civil de Santa Cruz

Dr. Wagner Volpi esclarece funcionamento da Delegacia Civil de Santa Cruz. Fotos: Thonny Hill.

Após o vereador Galego de Mourinha afirmar que no município de Santa Cruz do Capibaribe, o delegado de polícia civil teve que abastecer as viaturas da polícia com o próprio salário. O blog do Ney Lima conversou com o delegado.

Na entrevista, Dr. Wagner Volpi esclareceu que uma única vez houve a necessidade de abastecer as viaturas, mas “só aconteceu uma vez. Que fique bem claro. Foi no final do mês passado, porque, houve excepcionalmente, por parte da Secretaria [Defesa Social], um racionamento, e não que fosse negado o combustível, mas teria que ser justificado a demanda para ter essa cota. E a demanda foi muito rápida e a gente não teve tempo de fazer a solicitação. Mas chega direito”, esclareceu.

Falta de estrutura adequada de trabalho

Porém, o delegado falou sobre o funcionamento da delegacia de Santa cruz do Capibaribe, que funciona no mesmo prédio que a Delegacia de Plantão e a 17ª Delegacia Regional, que atende 08 municípios: Santa Cruz, Toritama, Taquaritinga do Norte, Vertentes, Jataúba, Brejo da Madre de Deus, Santa Maria do Cambucá, Frei Miguelino e o posto policial de São Domingos.

Dr. Wagner esclareceu que o maquinário é da delegacia de Santa Cruz, mas o plantão, que atende à todas as ocorrência da região, pode usar, após o expediente e nos finais de semanas, os computadores do administrativo.

Garagem das delegacias estão novamente abarrotadas de veículos apreendidos.

“A sala de permanência que atende a todo o publico, funciona 24h. O equipamento de informática é locado pelo governo do Estado. De modo que se quebrar a gente tem que ligar pra empresa para que venha o técnico fazer a manutenção”, disse.

Questionado sobre o atendimento, o delgado civil foi enfático. “Não vem. É extremamente insuficiente o serviço prestado por essa empresa. A gente manda e-mail, eles têm um prazo para atendimento, que não existe no contrato, mas eles não fazem imediatamente”, enfatizou.

Ainda sobre a manutenção e estruturação do prédio das delegacias, Dr. Wagner disse que há um setor na polícia civil responsável por as reformas e que obedecem a um cronograma. Além disso, há uma verba que a delegacia recebe há cada 03 meses, para reparos urgentes, no entanto é insuficiente para a demanda.

Delegado e efetivo recebe salários abaixo do recomendado para os cargos

Atualmente a polícia civil, no município, conta com um efetivo de 10 políciais na rua (com comissário), 02 no setor administrativo, 01 no setor de permanência para assegurar o município, que já possui mais de 100 mil habitantes. Além disso, os saláris ainda são considerados inferiores.

“É inegável que tivemos um bom aumento por parte do governo, há um ano mais ou menos. A gente teve um aumento bom, mas não é, nem de longe, o que um delegado de polícia merece. Nosso salário é um dos menores, apesar de ter tido um bom incremento. Mas se comprar com outros estado é baixo”, ressaltou. No caso de agentes e escrivãos a realidade é ainda pior, que recebem menos de 50% do salário do delegado.

Ney lima 

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