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terça-feira, 18 de junho de 2013

Relação Jarbas e Campos estaria estremecida.




A relação entre o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), a exemplo do que aconteceu nos últimos anos, parece estar estremecida mais uma vez; o estopim teria sido o fato do lançamento do nome de Campos para concorrer ao Senado por parte de uma ala do PSB, contrariando um acordo onde o peemedebista apoiaria os planos presidenciais de Eduardo tendo em troca o apoio do PSB à sua reeleição para o Senado


247 – A RELAÇÃO ENTRE O GOVERNADOR DE PERNAMBUCO, EDUARDO CAMPOS (PSB), E O SENADOR JARBAS VASCONCELOS (PMDB-PE), A EXEMPLO DO QUE ACONTECEU NOS ÚLTIMOS ANOS, PARECE ESTAR ESTREMECIDA MAIS UMA VEZ. O INDICATIVO FOI A AUSÊNCIA TANTO DO PARLAMENTAR COMO DO CORRELIGIONÁRIO E PRINCIPAL INTERLOCUTOR EM PERNAMBUCO, DEPUTADO FEDERAL RAUL HENRY (PE), NA FESTA DE SÃO JOÃO, PROMOVIDA PELO VICE-GOVERNADOR, JOÃO LYRA NETO (QUE DEVERÁ DEIXAR O PDT PARA INGRESSAR NO PSB), OCORRIDA NO ÚLTIMO SÁBADO (15), NA FAZENDA MACAMBIRA, EM CARUARU. DE ACORDO COM OS BASTIDORES, OS PEEMEDEBISTAS NÃO COMPARECERAM À FESTIVIDADE PORQUE JARBAS ESTARIA MAGOADO COM O FATO DE UM GRUPO PESSEBISTA, SOB A LIDERANÇA DE ETTORE LABANCA, PREFEITO DE SÃO LOURENÇO DA MATA, ZONA OESTE DO GRANDE RECIFE, DEFENDER A CANDIDATURA DE CAMPOS AO SENADO EM 2014. PARA OS PARLAMENTARES DO PMDB, JARBAS É A PRIORIDADE PARA O SENADO FEDERAL EM NÍVEL ESTADUAL.

O senador, que também é ex-governador de Pernambuco, tentará a reeleição no próximo ano e espera contar com o apoio de Campos. Em contrapartida, o gestor pernambucano receberia o apoio de Jarbas com vistas à eleição presidencial no próximo ano. Este suposto acordo teria sido uma das principais razões para o reatamento entre eles após anos de rompimento político. Jarbas é um dos críticos mais ferrenhos da gestão petista e o PSB de Campos é tido como uma “oposição” forte e capaz de bater de frente com o PT da presidente Dilma Rousseff (PT).
Isso porque o peemedebista, que se reaproximou de Campos no ano passado após quase 20 anos de afastamento, já descartou, no mês de março, o apoio ao PSDB que tem como pré-candidato o senador Aécio Neves (MG). Segundo o parlamentar, a derrota dos tucanos nas últimas três eleições presidenciais, é um indicativo de que a oposição “tradicional” precisa se fortalecer.
Apesar das especulações em torno do suposto estremecimento na relação entre Campos e Jarbas, ambos ainda não conversaram a respeito do rumo que o gestor pernambucano tomará em 2014. De qualquer maneira, além do senador e do deputado Raul Henry, o presidente do PMDB em Pernambuco, Dorany Sampaio, também já bateu o martelo e disse que, na eleição para o Senado, a prioridade é reeleger Jarbas Vasconcelos.
Neste caso, o apoio do PSB e do próprio Eduardo é visto como fundamental para que isto ocorra. Caso Campos se lance ao Senado, como defende uma ala do PSB, restaria a Jarbas concorrer a uma vaga na Câmara Federal, colocando em risco o futuro político do deputado federal Raul Henry, um jarbista de carteirinha e uma das mais promissoras lideranças quando se fala na renovação do PMDB pernambucano.
Diante do futuro incerto de Campos em 2014 – sua candidatura presidencial não está totalmente definida -, além do grupo liderado pelo prefeito Ettore Labanca defender a candidatura do gestor ao Planalto, há outro fato curioso, que é a possibilidade de uma candidatura própria do PMDB ao Governo do Estado. No começo do mês passado, o presidente nacional da legenda, senador Valdir Raupp (RO) esteve reunido com representantes de todos os diretórios regionais da legenda peemedebista e discutiu as eleições estaduais, uma vez que os peemedebistas pretendem lançar postulantes em, pelo menos, 20 estados no próximo ano.
Neste contexto, o candidato do PMDB disputaria com o indicado por Eduardo Campos, que pelo andar da carruagem deverá ser o vice-governador de Pernambuco, João Lyra Neto, que já anunciou a sua saída do PDT para engrossar os quadros do PSB. Porém, tanto Jarbas como Campos não manifestam publicamente as suas considerações a respeito do cenário eleitoral pernambucano em 2014.
Independentemente do que venha a ocorrer no plano estadual, Campos terá como prioridade, em tese, a eleição presidencial 2014 e, para ele, seria interessante obter o apoio do senador Jarbas, que embora integre uma legenda que é a principal aliada do Governo Dilma tem grande influência sobre uma ala do partido que discorda do alinhamento automático do PMDB junto a base do governo da presidente Dilma. Agora, com um possível estremecimento da relação entre eles, o futuro da recém-estabelecida relação entre Jarbas e Campos pode voltar aos tempos em que ambos mal se falavam, o que pode resultar em um novo episódio político pelo qual poucos esperavam.

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