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quinta-feira, 4 de julho de 2013

Presidente Câmara dos Deputados pede desculpas por "carona" em avião da FAB



Foto: Globo.com
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse nesta quarta-feira (3) que errou ao permitir que sete parentes pegassem carona em um avião da Força Aérea Brasileira para assistir ao jogo da seleção no Maracanã, no fim de semana.
Eduardo Alves disse que determinou que sua assessoria avalie o mais rápido possível o valor das passagens do Rio Grande do Norte ao Rio de Janeiro para reembolsar à União.
Jornal Folha de São Paulo revelou que pegaram carona com o deputado sete pessoas: sua noiva, Laurita Arruda, dois filhos e um irmão dela, o publicitário Arturo Arruda, com a mulher Larissa, além de um filho do presidente da Câmara. Um amigo de Arturo entrou no voo de volta.
"Meu erro, e aqui eu reconheço, foi ter permitido que pessoas me acompanhassem pegando carona nesse voo para o Rio de Janeiro. Por esse erro, estou aqui reconhecendo e já mandei ressarcir o valor de cada passagem correspondente",disse ao chegar na Câmara.
Alves negou que estivesse em uma agenda de turismo no Rio. Segundo o deputado, ele foi recebido pelo prefeito da cidade, Eduardo Paes, na residência oficial, na Gávea Pequena, para discutir o cenário político do país. A reunião, no entanto, não foi divulgada na agenda oficial dos dois políticos.
"Houve uma agenda previamente divulgada com o prefeito Eduardo Paes, que me recebeu para um almoço na Gávea Pequena, onde conversamos sábado pela manha", disse.
Alves não respondeu a pergunta da Folha se a medida não provoca mais desgastes à Casa diante das manifestações que sacudiram o país nas últimas semanas.


OMISSÃO – A presidente Dilma também é culpada pela mordomia do presidente da Câmara, porque não há controle do uso dos aviões da FAB. Quais os critérios que o Governo adota para deixar à disposição um jato oficial com um presidente da Câmara ou ministro? Pelo que sei, só é permitido usar aviões da frota do Governo em missão oficial ou em caráter de emergência. No caso de Henrique Eduardo, o uso extrapolou qualquer condição, um escândalo.

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