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quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Eduardo cita pontos fracos de Dilma


Ao discursar para um público de empresários e lideranças políticas do Nordeste, o governador e presidenciável Eduardo Campos (PSB) mais uma vez relembrou os pontos de fragilidade do Governo Dilma Rousseff (PT). Apesar de ter adotado um discurso mais ameno, o socialista frisou que algumas medidas da gestão petista acabaram prejudicando o crescimento de cidades e estados brasileiros. Um dos pontos foi a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que foi prorrogado diversas vezes nessa administração, o que contribuiu para a redução do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e também dos Estados (FPE).

“Os tributos renunciados eram distribuídos com municípios. Isso foi feito em nome da economia e que apertaram a capacidade de resposta dos municípios e estados”, comentou, ao palestrar no Fórum Nordeste, realizado pela revista Exame. “Não se faz uma reforma como esta em momento de contração econômica. Perdemos espaços fiscais que tínhamos para fazer uma mudança estruturadora, mas não adianta chorar o leite derramado”, disse, ao falar das diferenças existentes entre as demais regiões brasileiras e o Nordeste e da importância do Pacto Federativo.

Cotado para disputar a Presidência da República, o socialista citou as manifestações que ocorreram no último mês de julho e se mostrou favorável ao movimento. “É hora de separar quem está fazendo a disputa política. Tem gente que está só fazendo a disputa política, e a gente sabe quem está fazendo”, comentou. Em entrevista à Imprensa, o governador também comentou sobre o ritmo das obras da Transnordestina, que é coordenada pelo ministério da Integração Nacional, que tem à frente o ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB). “A obra nos últimos meses perdeu ritmo, torcemos para que agora ela retome. Chegamos a ter oito mil trabalhadores na obra e devemos ter reduzido algo em seis mil postos”, lembrou.






CONTROLE
Também presente no Fórum Nordeste, o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), criticou a forma como os órgãos de controle estão trabalhando. Segundo ele, há falhas no formato. “A lei 8.666 está ultrapassada, mas a gente está com ela. Se fosse boa, não teria tanto roubo. A gente faz o preço da obra como um todo, quem oferece um preço melhor você faz. Eu não posso olhar cada detalhe”, disse.

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