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quinta-feira, 13 de março de 2014

Barbaridade: Pai de 18 anos confessa que estuprou a filha de apenas dois meses no Piaui


O pai de uma bebê de apenas dois meses, que foi estuprada, se entregou à polícia na tarde desta quarta-feira (12/03) e confirmou ser o autor dos abusos. Exames confirmaram graves lacerações na região íntima da menina. A situação foi descoberta pela própria mãe da criança, que ao trocar a fralda da bebê, viu o forte sangramento. O rapaz de 18 anos está na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, onde foi interrogado.
Ronaldo Pereira Sousa Lima confessou ter introduzido o dedo na vagina do bebê. Segundo o delegado Evaldo Farias, o rapaz contou que aproveitou o momento em que a mãe da criança foi fazer comida para praticar o ato. Uma das justificativas apontadas durante o depoimento, é a suspeita de Ronaldo de que a criança não seja sua filha, e por isso, criou uma certa raiva da menina. (continua...)
Ainda de acordo com a polícia, o rapaz tem histórico de envolvimento com outros crimes, e é suspeito de integrar gangues na zona Leste de Teresina. Ele está inclusive machucado, por ter sido recentemente baleado. Já a mãe da criança, alegou que não viu nada.
A confirmação do crime pelo pai, endossa as suspeitas da polícia, de que o autor dos abusos tinha livre acesso ao ambiente família. O pai da criança chegou a fornecer material genético para exames, mas antes mesmo da emissão dos resultados, ele acabou confessando. Enquanto o caso é solucionado, a bebê segue medicada e permanece em um abrigo.
POLÍCIA QUER SABER SE MÃE TAMBÉM É VÍTIMA
A investigação iniciada pela polícia quer saber ainda se a mãe do bebê, que é uma adolescente de apenas 13 anos, também vive em situação de vulnerabilidade, já que o companheiro é um rapaz maior de idade. Segundo o delegado geral James Guerra, em entrevista à TV Meio Norte, a própria mãe do bebê também é protegida pela legislação. "O fato de ter um filho já comprova que a menor tem prática sexual regular, e sendo abaixo dos 14 anos, o fato pode ser considerado estupro de vulnerável. Por isso foi preciso nos cercarmos de garantias, pois havia necessidade de analise da vida da adolescente, que é mãe e vítima".
Fonte: 180 Graus

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