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sexta-feira, 11 de abril de 2014

Ampliada agenda de Dilma em Pernambuco


Um dia após rumores de que a presidente não viria mais ao Estado, o Planalto confirma visita e incluiu novos roteiros

Um dia depois de anunciar a vinda da presidente da República a Pernambuco, para lançar ao mar do navio construído pelo Estaleiro Atlântico Sul, em Suape, Ipojuca, o Palácio do Planalto informou, nessa quinta-feira, que a agenda de Dilma Rousseff (PT) foi ampliada e estendida ao interior do Estado. Depois do batismo do petroleiro Dragão do Mar, o terceiro da frota contratada pela Transpetro/ Petrobrás – ao estaleiro, Dilma irá a Serra Talhada, no Sertão, inaugurar, às 15 horas, a primeira etapa da Adutora do Pajeú e assinar a ordem de serviço para o começo da segunda etapa da adutora. Em março de 2013, Dilma havia inaugurado parte da primeira etapa.

No mesmo horário, em Brasília, o ex-governador Eduardo Campos será oficialmente lançado pelo PSB candidato a presidente, tendo na vice a ex-senadora Marina Silva (PSB/Rede). O ato de Dilma em Serra Talhada, coincidentemente às 15 horas, divide a atenção da mídia nacional, que na segunda-feira estaria concentrada no ex-aliado e hoje concorrente. A vinda da presidente fez o governador João Lyra Neto cancelar a ida à Brasília, onde participaria do ato de Eduardo, para cumprir o protocolo de chefe de governo estadual, recepcionando a chefe de Estado do País. 

Lyra acompanhará Dilma no Complexo de Suape e em Serra Talhada. Se a agenda se limitasse ao batismo do Dragão do Mar, Lyra teria tempo de embarcar à tarde para o ato do PSB na Capital Federal, o que não será mais o caso. “O governador acompanhará a presidente em toda a sua agenda”, confirmou o secretário de Imprensa, Ivan Maurício. A assessoria do Palácio do Planalto, por sua vez, ratificou a ampliação da agenda com a ida ao Sertão.

Aliados ressaltam que a visita de Dilma no mesmo dia do evento do PSB é uma “coincidência” e trata-se de agenda administrativa. Alguns, porém, admitem que Dilma esperou Eduardo deixar o cargo para voltar ao Estado, por estar “incomodada” com as críticas do ex-governador a ela (Dilma) e ao seu governo e por querer evitar constrangimentos na sua passagem.

No PSB nacional, a coincidência da agenda de Dilma com o lançamento da candidatura de Eduardo soou como um início de polarização da petista com o presidenciável. O secretário-geral Carlos Siqueira negou qualquer mudança no roteiro e data do lançamento. O PSB entende que a coincidência “demonstra preocupação” da petista com o projeto de Eduardo. “Ela pode ir aonde quiser. Se ela está preocupada (com Eduardo) é problema dela. É bom que ela queira polarizar com ele”, afirmou.


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