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quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Pedro Corrêa é mais um dos mensaleiros que poderá cumprir pena em casa


Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem

Depois de o ex-ministro José Dirceu, do ex-presidente do PT José Genoino e do ex-deputado Valdemar Costa Neto deixarem a prisão para cumprir o restante da pena em regime domiciliar, chegou a vez do ex-deputado federal pernambucano Pedro Corrêa (PP) sair do Centro de Ressocialização de Canhotinho, no Agreste, onde cumpre a sentença no regime semi-aberto. A expectativa, segundo o primo do ex-parlamentar e advogado Clóvis Corrêa, é que até o fim deste ano o político esteja em casa.

Seguindo os passos dos outros envolvidos no esquema do mensalão, a família e o advogado do ex-deputado deram entrada no pedido de remissão de pena. Preso desde dezembro de 2013, Corrêa, que é médico, começou a trabalhar desde o início do ano no Centro de Saúde Armando Monteiro, em Garanhuns, cidade do Agreste. 


Com o trabalho, o pernambucano, que já cumpriu dez meses da pena de 7 anos e 2 meses de prisão, reduzirá um dia de condenação para cada três de trabalho. A mudança de regime é possível após o cumprimento de um sexto da pena. Ele foi julgado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O pedido de remissão da pena foi encaminhado pelo advogado do ex-parlamentar à 1ª Vara de Execuções Penais (VEP) do Tribunal de Justiça de Pernambuco e aguarda análise do juiz.

“Nossa expectativa é que até o fim do ano Pedrinho [Pedro] esteja em liberdade, mas isso depende do entendimento do juiz ser o mesmo que o nosso”, explica Clóvis Corrêa. Pelos cálculos da defesa, o ex-deputado poderia cumprir a pena em casa entre os dias 15 e 20 de novembro.

Caso o juiz aprecie o pedido da defesa de Corrêa, o ex-parlamentar deve passar um período em sua fazenda no município de Brejo da Madre de Deus. Em seguida, segundo o primo, volta a morar no apartamento localizado no Recife.

OUTROS RÉUS – O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso acatou no início do mês o pedido da defesa do ex-presidente do PT José Genoino e determinou que ele deixasse o presídio da Papuda e cumprisse, em casa, o resto de sua pena de 4 anos e 8 meses por corrupção no processo do mensalão.

O ministro Barroso também autorizou o ex-tesoureiro do extinto PL (atual PR) Jacinto Lamas a migrar para o regime aberto. Ele descontou 90 dias da pena por ter trabalhado e estudado. O pedido feito pelo ex-ministro José Dirceu também foi concedido pelo STF. Nesta terça-feira (11), o ex-deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP) foi liberado para cumprir o restante de sua pena em casa.

Blog do Jamildo 



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