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quinta-feira, 5 de março de 2015

Morte de criança em acidente na PE-160 permanece sem culpados após três anos de sofrimento da família


Foto: Arquivo.

Na tarde desta quinta-feira (05) recebemos a denúncia de familiares de Agda Nunes da Silva, que faleceu em decorrência de um grave acidente ocorrido na PE-160 em Santa Cruz do Capibaribe, na tarde de 04 de março de 2012.




O fato aconteceu na entrada / saída do município onde a criança, juntamente com mais um irmão (de 10 anos) e uma prima (de 13 anos) tentaram atravessar a pista para se dirigir a casa da avó, no bairro da Palestina, mas a menina foi atropelada por um motorista que conduzia uma caminhonete em alta velocidade e que fugiu sem prestar socorro.

Agda chegou a ser socorrida e transferida, de helicóptero, para a Recife, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu na madrugada do dia seguinte. Na época, o caso gerou grande repercussão, inclusive com protestos dos moradores do bairro citado, que atearam fogo em pneus e bloquearam a via, cobrando medidas de segurança.

De acordo com o tio da criança, Admilton Silva, passados três anos do fato, ninguém foi responsabilizado até então. De acordo com ele, em entrevista a nossa equipe, a família chegou a prestar queixa na delegacia na época mas, que, passado um ano da morte da criança, a família teria recebido a notícia de que o caso havia prescrito e que nada mais poderia ser feito.

Com isso, o culpado pela morte da criança sequer foi indiciado judicialmente.

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Tio da vítima quer que investigações sejam reabertas

Ainda na entrevista, Admilton relatou que a família fez investigações por conta própria, na tentativa de descobrir quem seria o culpado pela morte da criança.

De acordo com ele, foram conseguidos dados da placa, da cor do veículo e também o nome do suposto autor do atropelamento.

“Se depender de mim, eu quero que as investigações desse crime sejam reabertas para que essa pessoa possa responder pela monstruosidade que fez. Até hoje sofremos com a morte de Agda, mas infelizmente, dependo da minha irmã para que esse caso seja reaberto. Colhemos elementos que, ao meu entender, poderiam ajudar para que essa pessoa não cometa, com outra criança, a mesma coisa e fique impune.”, finalizou.

Fonte Ney Lima 



Contato (81) 8171 7842

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