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quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Através de recurso na justiça, Edson Vieira garante desbloqueio de conta bancária para recebimento de salário. Mais Veículos e imóveis do prefeito continuam bloqueados


O prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Edson Vieira (PSDB), conseguiu uma liminar na Primeira Câmara Regional De Caruaru, garantindo a liberação de uma conta corrente na Caixa Econômica Federal usada para receber o salário de prefeito.

A tentativa era que outros bens também fossem desbloqueados, alegando que uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas do Estado identificou que o prejuízo causado pela empresa KMC Locadora foi de R$ 245.227,10, diferente do valor de R$ 1.685.887,80 apontado pelo Ministério Público.

O Desembargador Humberto Vasconcelos Júnior aceitou parcialmente o pedido do prefeito, em decisão tomada no início desta semana, atendendo ao pedido de liberação dos valores do salário, entendendo “se tratar de verba de natureza alimentar, imprescindível ao provimento de sua subsistência e da sua família”, mas manteve bloqueados quatro veículos e dez imóveis que permanecem em nome do prefeito.

Uma decisão semelhante havia sido tomada recentemente no processo que apura os contratos da Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe com a empresa KMC Locadora. O servidor Pedro Ramos teve os valores referentes ao salário liberados pelo Tribunal de Justiça Local.

O prefeito Edson Vieira é réu na ação que investiga a contratação de uma empresa considerada fantasma, usada para locação de veículos com valores superfaturados. Ao todo, nove pessoas são acusadas, entre elas está a chefe de gabinete, Áurea Priscilla Ferreira, integrantes da comissão de licitação e supostos sócios da empresa KMC Locadora.


Defesa de Edson sustenta que recebeu “herança maldita de Toinho do Pará”

Um detalhe importante na defesa do prefeito Edson Vieira apresentada ao Tribunal de Justiça de Pernambuco é a sustentação do argumento que o decreto emergencial que justificou a contratação da empresa KMC sem a necessidade de processo licitatório ocorreu devido a precariedade deixada no município pelo prefeito anterior, Toinho do Pará (PHS).

A defesa especificou que o decreto emergencial ocorreu “em decorrência de suposta má fé do prefeito anterior”, diz o texto.

Recentemente o ex-prefeito Toinho do Pará aderiu ao grupo político de Edson Vieira. Hoje, prefeito e ex-prefeito são aliados.

Blog Ney Lima 


Org: Josemir

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