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terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Crescimento Evangélico Pode Redesenhar Cenário Político em 2026, Aponta Estudo


Um estudo realizado pela Mar Asset Management projeta que 35,8% da população brasileira será evangélica em 2026, ano da próxima eleição presidencial. 

O número representa um crescimento de 3,7 pontos percentuais em relação a 2022, quando esse segmento correspondia a 32,1% da população. A análise sugere que essa mudança pode influenciar o cenário político e reduzir as chances de reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

De acordo com o estudo, a expansão do eleitorado evangélico tem impacto direto sobre a disputa presidencial, uma vez que essa parcela da população demonstra, historicamente, maior alinhamento ideológico com candidatos de direita e valores conservadores, opondo-se ao Partido dos Trabalhadores.

A projeção foi feita com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o crescimento da população evangélica entre 2000 e 2010, além da evolução no número de templos. 

O estudo identificou uma correlação entre a densidade de templos evangélicos por 100 mil habitantes e a proporção de votos no PT, apontando que, em regiões com maior presença dessas igrejas, o apoio à sigla tende a ser menor. Estima-se que aproximadamente 5 mil templos evangélicos sejam inaugurados anualmente no Brasil, totalizando 140 mil em 2024.

Impacto no resultado eleitoral

Nas eleições de 2022, Lula foi eleito com 50,9% dos votos válidos. Segundo a projeção do estudo, caso a população evangélica naquela época já representasse o percentual estimado para 2026, o presidente teria obtido 49,8% dos votos.

O levantamento aponta que essa diferença, mantidas as intenções de voto registradas entre evangélicos e não evangélicos, poderia alterar o resultado do pleito.

Até as eleições de 2018, a avaliação dos presidentes por parte da população evangélica não diferia significativamente daquela observada entre os não evangélicos. 

No entanto, a candidatura de Jair Bolsonaro (PL) marcou uma inflexão nesse comportamento. Durante seu governo, o ex-presidente obteve índices de aprovação mais elevados entre os evangélicos do que entre os demais grupos da população.


Via Gospel Mais

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