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sábado, 8 de dezembro de 2012

Jovem anuncia a própria morte no facebook




A morte de um jovem de 28 anos de idade conhecido como ‘Neto Kakaroto’ chocou familiares e amigos. A fatalidade ocorreu nesta quinta-feira (6), no bairro de Valentina Figueiredo, zona da sul da cidade de João Pessoa. Ele anunciou a morte pela rede social ‘Facebook’.
De acordo com informações da Polícia Militar, o jovem estava em casa e não apresentava qualquer alteração psíquica. Na tarde desta quinta-feira (06), os familiares sentiram sua falta e acabaram encontrado Neto morto em seu quarto. Segundo policiais militares, o jovem teria tirado a sua própria vida.
Através da rede social Facebook, o jovem anunciou sua morte e chocou os amigos. Em um das frases de despedida, Neto disse: “E chegou meu dia. Desculpa aos amigos e meu amor e a demais que esqueci sempre estarei com vocês ta bom deus fique com todos desculpas mesmo".
Em outra frase postada na rede social Neto falou que “essa foi minha despedida cheiros a todos a gente vai se encontrar no tempo certo”.

Sábado movimentadíssimo

> Homem é assassinado em São Domingos

> Popular sofre acidente de moto na PE-160 e acaba morrendo no local

> Meliantes tentam fugir da Polícia mais acabam presos

 fonte Agreste Notícia.

Papa ameaça excomungar Dilma e o Brasil se a frase Deus seja louvado for retirada das notas

A polêmica continua. O governo está decidindo se retira, ou não, a frase
“Deus seja louvado” das cédulas de real. Enquanto o governo não se decide, o Papa já se pronunciou, dizendo que vai excomungar a Presidenta Dilma Rousseff e todo o Brasil, se o “Deus seja louvado” for removido das notas.

“La chiesa non ammette una cosa del genere”, disse um representante do Vaticano.

No Palácio do Planalto ninguém quis comentar o assunto. Nas ruas as pessoas estão assustadas. “Não quero ser excomungado, vou à Igreja todos os dias”, disse o dono de casa Manoel Moreira de Melo.

O problema tende a crescer mais porque, segundo o especialista em debates polêmicos, Alfredo Angelo Alves, as igrejas não vão querer receber como pagamento de dízimo uma cédula de real sem o nome de Deus.

Edson Vieira recebe o diploma de prefeito de Santa Cruz do Capibaribe


 

Fotos: Ney Lima


Em evento realizado na tarde de hoje (07/12), no Teatro Público Municipal, foram diplomados os políticos eleitos e os suplentes, nas últimas Eleições Municipais, realizadas no dia 07 de outubro.

A cerimônia de Diplomação contou com a presença da imprensa, autoridades, diversas lideranças políticas e também de um grande público, que lotou as dependências do teatro e também o lado de  fora, onde acompanharam o evento por um telão.

Edson se emociona durante a diplomação

Em clima festivo, mas também marcado pela emoção, os políticos receberam seus títulos, após escutarem o discurso crítico feito pelo Juiz Eleitoral Dr. Tito Lívio.

Juiz eleitoral, Títo Lívio
No discurso de abertura, o Juiz Eleitoral parabenizou os políticos eleitos e reeleitos para a nova gestão, mas apontou os problemas atuais presentes na saúde, na educação e na infraestrutura, como também enfatizou que os novos gestores devem ter o compromisso com a ética e com o povo e que lutem juntos para tornar a cidade melhor.

“Nosso município merece pessoas compromissadas também com seus juramentos. Na administração pública, só pode ficar quem quer trabalhar”, enfatizou o juiz eleitoral.

Após os vereadores receberem seus diplomas, fizeram o uso da palavra o vice-prefeito Dimas Dantas (PP) e, em seguida, o prefeito eleito Edson Vieira (PSDB).


Em seu discurso, Dimas Dantas (PP) focou a mudança, citando que pretende, juntamente com Edson Vieira, implantar um novo modelo de gestão em seu governo.

Segundo Dimas, há grandes dificuldades a enfrentar na próxima gestão e que fará um governo pautado para todos os santa-cruzenses.

“A cidade se encontra em um caos administrativo e isso só será superado caso dermos as mãos”.




Edson Vieira foi chamado a receber o diploma de prefeito e, ao lado de sua família, falou sobre o compromisso de não decepcionar a todos que deram uma chance para que esse momento acontecesse.

Edson agradeceu ao deputado estadual Diogo Moraes (PSB), com quem fez a aliança que levou seu grupo político à vitória.

A cerimonia de diplomação foi marcada pelo misto de emoção e alegria dos diplomados e familiares.

Um belo final de semana pra todos leitores deste blog.

Os cinco primeiro colocados do concelho tutelar em eleição realizada ontem dia 7 de dezembro jataúba PE

1° Edileide 

2° Mozin  

3° Iremaia 

4° Fabim

5° Rosalva

Em breve traremos o resultado da votação de todos 

Leitor atento reclama da falta de iluminação publica na cademia da cidade de jataúba.

vários postes apagados onde foi gasto uma grana pesada 


Uma cisterna aberta onde crianças brinca sem imaginar que possa ta bem perto do perigo  


Esta imagens foram feita por um leitor que sempre ta presente as noites para conversa com amigos e pede que este problema seja resolvido o mais rápido possível.  
'Um dos únicos lugares onde os jovem de jataúba passa seu tempo conversando com amigos se encontra bem deplorável sem atender das pessoas que ali frequenta'     

Mais uma batalha vencida



Após uma longa batalha jurídica enfrentada pelo prefeito eleito da Cidade de Jataúba ANTÔNIO DE ROQUE, o pleno do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em sessão realizada na noite desta quinta feira dia 05 de Dezembro, não reconheceu do agravo regimental no termo do voto da relatora, Ministra Laurita Vaz. Votaram com a relatora os Ministro Henrique Neves, Luciana Lóssio, Dias Toffolis, Nancy Andrighi e Cármen Lúcia (Presidente). O Ministro Marco Aurélio esteve ausente. Acórdão publicado em sessão. Com esta decisão, deverá ter fim esta série de apelações infundadas e vazias foi o que falou a nossa reportagem o prefeito eleito Antônio de roque. Este processo deve-se a uma decisão do TCU contra o prefeito por ter descumprido um item de exigência de um convênio firmado entre a União e o Município para capacitação de pessoal. Os erros supostamente apresentados pelo TCU não foram ratificados pelas instâncias superiores, o que torna limpa a ficha do prefeito. O Dr. Eugênio Cícero Marques, juiz da Comarca de Jataúba e também juiz eleitoral, marcou para o dia 18 deste mês às 19:30 a diplomação dos eleitos no último pleito de Outubro.

Justiça federal wm SC restringe propaganda de bebida


Coluna do sabadão

          Água e óleo
Ao servir de principal fonte para a reportagem especial que a revista Época detona a imagem do governador Eduardo Campos (PSB), o PT demarcou o terreno com o líder socialista, a quem está disposto a peitar.
Desde que o PSB anunciou candidatura própria no Recife, o PT nacional busca meios para dar o troco ao governador.
Há muita gente enfurecida com ele, desde o presidente Rui Falcão, que cassou o direito de João da Costa de tentar a reeleição e impôs o nome de Humberto, aos líderes petistas derrotados nas eleições passadas (leia-se o próprio Humberto e João Paulo).
Segundo este blogueiro apurou, a Época está com uma equipe no Estado há 15 dias levantando informações para uma ampla matéria onde carimba o governador, o mais popular do País, em ascensão para uma disputa ao Planalto em 2014, como um político que se apresenta como moderno.
Mas que no dia-a-dia tem práticas coronelistas, olhando muito mais para a família e os amigos que se encastelam no poder. Se o PT nacional não bica mais com Eduardo, daqui para frente será impossível o governador manter o partido no seu governo e Geraldo Júlio convocar petistas para a sua equipe.
No Estado e no Recife, PT e PSB caminham para ser água óleo, que nunca se misturam.
ESTÁ EXPLICADO – Não foi por acaso que o ex-presidente do PT, Delúbio Soares, passou pelo Recife esta semana, conforme antecipamos na coluna de ontem. Integrante da ala petista nacional, da qual fazem parte Humberto e João Paulo, Delúbio teria cumprindo missão da direção nacional do PT para levar mais informações à equipe da revista Época que está fuçando velhas estórias para arranhar a imagem do governador Eduardo Campos.
A ira de Dilma - O que se diz em Brasília é que a presidente Dilma ficou tão descontrolada ao ler a notícia de que o governador pernambucano havia criticado a política econômica, durante evento promovido pelo jornal O Valor, que a xícara do cafezinho que tomava despencou das suas mãos, quebrando próximo aos seus pés. Lexotan nela!




Nova crise - O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), bateu o pé e disse que não vai se submeter ao Supremo Tribunal Federal, que exige da Casa o efeito declaratório para cassação dos deputados condenados no julgamento do mensalão. “Não vou cumprir. Quem cassa mandato de deputado é a Câmara”, reagiu, gerando, assim, uma crise entre os dois poderes.
Caindo fora - O presidente estadual do PT, Pedro Eugênio, se antecipou, ontem, enviando nota ao blog na qual informa que não esteve com nenhum repórter da Época. “Não dei entrevista para ninguém”, disse. As fontes da revista são concentradas no PT nacional e no Estado no núcleo de Humberto Costa. Até Sérgio Leite teria dado uma mãozinha, inconformado com a derrota em Paulista.
Flores saneada - O prefeito de Flores, Marconi Santana (PTB), não elegeu o sucessor depois de um mandato de oito anos, mas entrega a Prefeitura saneada. Ontem mesmo, em meio a tantas dificuldades enfrentadas pelos municípios com os cortes no FPM, Santana começou a pagar o 13º dos servidores, injetando R$ 1,3 milhão na economia local.




CURTAS
OMISSÃO– O prefeito eleito de Salgadinho, Adenilson Pereira (PR), criticou, ontem, o imobilismo da Amupe em relação à briga travada pelo Nordeste contra o Sudeste pela divisão dos royalties. Para ele, os prefeitos eleitos não podem ficar esperando pela boa vontade da Amupe. “Temos que buscar o apoio da bancada e fazer pressão”, disse.
NOVA RECEITA– A divisão dos royalties entre Estados produtores com não produtores, segundo o prefeito eleito de Salgadinho, iria representar um grande alívio aos caixas das prefeituras nordestinas dependentes do FPM. “Só para Pernambuco, seriam R$ 265 milhões”, disse.
PERGUNTAR NÃO OFENDE – Além do PT, quem está alimentando a reportagem da Época contra o governador?
'O homem falto de entendimento compromete-se, ficando por fiador na presença do seu amigo'. (Provérbios 17:18)
magno martins

Fim do mandato dos atuais prefeitos afetará tramitação de uma centena de ações criminais


É fácil entender porque a corrupção sempre vence no Brasil.
O fim do mandato dos atuais prefeitos, nesta virada de ano, acabará por evidenciar os males que o foro privilegiado traz ao combate à corrupção.

O Ministério Público Federal em Pernambuco reclama, com razão, que em todo o Nordeste, no dia 1º de janeiro de 2013, todos os processos criminais contra os gestores municipais que deixarão o cargo este ano passarão a tramitar na primeira instância do Poder Judiciário.

Qual o problema? A mudança ocasionará demora nos julgamentos, podendo até levar à prescrição dos crimes.

A situação preocupa o Ministério Público Federal (MPF) justamente por ser responsável por propor as ações penais que tramitam na Justiça Federal.

Prefeitos, deputados estaduais e secretários de estado, entre outras autoridades, detêm foro privilegiado em ações criminais. Ou seja, eles não são julgados por um juiz, mas por um tribunal.

No caso de crimes federais, para os estados de Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe, os prefeitos são processados criminalmente no Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), no Recife (PE). A Procuradoria Regional da República da 5ª Região (PRR5) é o órgão do MPF responsável pela acusação desses gestores, por meio das chamadas ações penais originárias.

Em 2012, a PRR5 ofereceu 52 denúncias criminais contra prefeitos, mas a maioria desses gestores encerrará o mandato em dezembro e, no próximo ano, 36 desses casos deixarão de tramitar no TRF5.

Pelo mesmo motivo, permanecerão no tribunal apenas 31 processos de um total de 139 em curso, incluindo denúncias propostas nos últimos cinco anos.

No momento em que os acusados deixam de ser prefeitos, os processos são transferidos para uma das varas da Justiça Federal no estado em que ocorreram as irregularidades.

A procuradora regional da República Maria do Socorro Leite de Paiva, chefe da PRR5, ressalta que essa mudança gera uma lentidão que pode levar à prescrição e, consequentemente, à impunidade.

“Quando o processo segue para outra instância, começa tudo de novo, e nem todos os atos processuais já realizados são aproveitados. Isso favorece aos acusados porque o tempo corre em favor deles”, explicou.

O procurador regional da República Fábio George Cruz da Nóbrega, coordenador criminal da PRR5, também lamenta a transferência das ações penais de uma instância para outra.

“Muitas vezes, quando o processo está pronto para ser julgado, o acusado perde o foro privilegiado, e então todo esse esforço que foi feito pelo TRF5 pra julgar o caso vai ser deslocado pra outro juiz que não conhece aquelas provas, nem aquela instrução, e vai ter que ler tudo de novo pra realizar o julgamento. E se essa pessoa voltar a ser eleita, durante o curso da ação, o processo novamente volta para o tribunal”.

Há também ações criminais que tramitam hoje na primeira instância e passarão a ser julgadas pelo TRF5 a partir de 1º de janeiro de 2013, porque os acusados foram eleitos e,ao assumirem o cargo de prefeito, passarão a ter privilégio de foro. Nesse caso, os membros do MPF que atuam na PRR5 terão que dar andamento a ações com as quais nunca tiveram contato. Para Socorro Paiva, o ideal é que o processo tenha início e fim durante a gestão do prefeito, mas, com os entraves do sistema processual, isso raramente acontece. “A sociedade não vê a punição”, lamenta.
Balanço

Um balanço feito pela PRR5, com dados de 2007 até 2012, aponta que, atualmente, 139 denúncias oferecidas ou ratificadas pela PRR5 encontram-se em curso no TRF5, sendo uma sigilosa.

A maioria delas é contra prefeitos, ou ex-prefeitos que hoje são deputados estaduais – e, por isso, mantêm o foro privilegiado.

Desse total, 32 envolvem fraudes, dispensa indevida e outras irregularidades em licitações; 22 referem-se a irregularidades relativas ao recolhimento de FGTS ou INSS, bem como fraudes contra esses institutos; 62 tratam de desvio e apropriação ou ausência de prestação de contas de verbas relacionadas a áreas como educação e saúde; 22 correspondem a outros delitos federais, como crimes ambientais, falsidade ideológica e uso de documento falso.

A maioria dos acusados (37) é da Paraíba. Em segundo lugar, vem o Rio Grande do Norte, com 30 processos.

Ceará e Pernambuco empatam na próxima posição, com 25 ações, seguidos de Sergipe, com 12, e Alagoas, com 9.

Só em 2012 foram oferecidas 52 denúncias. Desse total, 17 referem-se a irregularidades em licitações; 19 tratam de desvios de recursos públicos, 8 envolvem FGTS ou INSS e outras 8 correspondem a crimes diversos. São 13 casos na Paraíba, 10 no Rio Grande do Norte, 8 no Ceará, 8 em Pernambuco, 7 em Sergipe e 5 em Alagoas.

O TRF5 recebeu três das denúncias oferecidas em 2012; outras quatro já contam com defesa preliminar dos acusados e manifestação do MPF e aguardam inclusão na pauta de julgamento; duas já foram incluídas em pauta e aguardam decisão sobre o recebimento.

As demais denúncias ainda aguardam a notificação do denunciado para apresentação de defesa preliminar.

Em Carpina, vereador eleito tem habilitação apreendida pela Lei Seca

O vereador eleito de Carpina, na Zona da Mata Norte, Marinaldo Manoel dos Santos, conhecido como Dr. Marinaldo (PSL), teve a carteira de habilitação apreendida por uma blitz da Lei Seca, na madrugada desta sexta-feira (7). Ele se recusou a fazer o teste de bafômetro e também terá que pagar uma multa, além de ter perdido sete pontos na carteira. O futuro parlamentar dirigia uma caminhonete Ford Ranger XLT, de placa PER-1971.

Em João Alfredo, prefeita eleita vai assumir cargo com contas ´subjudice`


Apesar de ter disputado e levado a Prefeitura de João Alfredo - no Agreste do Estado - nas eleições de outubro, Maria Sebastiana (PTB) teve as contas da sua gestão de 2005, quando foi prefeita da mesma cidade, rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) em 2010. A Câmara de Vereadores ainda não julgou o processo, porque este está "emperrado" no Tribunal, já que a petebista apresentou um recurso (que foi negado) e, depois, um embargo.
O parecer do TCE, datado de março de 2010, argumenta que "há excesso em obras e serviços de engenharia, no valor de R$ 21.200,00, aplicação em educação, no ano de 2005, de apenas 18,82% em manutenção e desenvolvimento do ensino, e, ainda, descumprimento daquela questão dos profissionais do Magistério, que a lei determina aplicação de 60% dos recursos do FUNDEF, e, no caso, foram aplicados, apenas, 41,72%".

Em abril de 2010, o recurso foi negado pelo TCE e, em seguida, a prefeita eleita apresentou um embargo.

Questionada pela reportagem, a petebista demonstrou tranquilidade quanto ao caso. "[O processo] Está sendo julgado. O TCE é competente e eu sei que a Justiça será feita", declarou.

Maria Sebastiana venceu o pleito para Anna Mendes (PSDB), candidata apoiada pelo ex-presidente da Câmara Federal e atual prefeito do município, Severino Cavalcanti (PP). O pepista chegou a lançar sua candidatura, mas decidiu renunciar, após ter a postulação impugnada pela Justiça com base na Lei da Ficha Limpa.

O funk é feminista

Por Carla Rodrigues*

“Sou cachorra chapa quente (...) Sou uma gatinha manhosa/Vou fazer tu derramar/O seu líquido do amor/Ai, que tesão, vou te arranhar”. A letra é de Cachorra Chapa Quente, da funkeira carioca Tati Quebra-Barraco. Ela, Deise da Injeção e As Danadinhas são algumas das representantes, no funk, da demanda por liberdade sexual, que traz junto ao direito ao sexo e ao prazer as bandeiras de igualdade, exatamente como as feministas fizeram na década de 1970.

Quando cantam suas letras consideradas obscenas, estão reivindicando mais do que prazer na cama e denunciando as opressões às quais foram historicamente submetidas. De quebra, rompem com os padrões de beleza: nenhuma delas é loura ou magra, e nem por isso deixam de exibir o corpo, dançar ou se apresentar como mulheres desejáveis. Sem nenhum respaldo teórico – e, diga-se de passagem, já sem precisar da teoria, na medida em que a prática da igualdade entre os sexos tem se espalhado na sociedade de forma saudável e natural –, as meninas do funk sabem na pele o que é preconceito: são pobres, negras e faveladas. O que não falta, portanto, é estigma.

Parte das militantes do movimento feminista, porém, prefere não reconhecer o funk e manifestações culturais menos formais como marca da entrada do feminismo na sociedade. No funk, há a crítica de que as músicas apresentam as mulheres como meros objetos sexuais (um lugar de subordinação do qual as feministas lutaram para nos retirar). Mas é preciso admitir os apelos de liberdade sexual da juventude como uma consequência positiva do feminismo.

Valorizar essa liberdade é também um gesto político. Para isso, devemos pensar no feminismo não como um clube exclusivo ao qual se tem acesso por tortuosos caminhos institucionais (quem vende o título deste clube? Onde entregam a carteirinha?), mas como aquilo que o inspirou desde o começo: ser um movimento plural, sem hierarquia, dogmas, controle ou estruturas centralizadas, que não defende uma verdade, mas está em permanente construção de uma agenda em evolução. Assim, devemos mais é comemorar que a pauta da liberdade sexual tenha chegado ao funk – no que se espera que seja um permanente processo de expansão desde as primeiras reivindicações do movimento feminista.

Tudo começou no século 18, quando Olimpes de Gouges, na França, e Mary Wollstonecraft, na Inglaterra, passaram a lutar por direitos civis para as mulheres. A partir da atuação das inglesas, o voto feminino foi conquistado no século 19. Num salto histórico, chegamos aos anos 1950/1960/1970 e à chamada “segunda onda do movimento feminista”. Foi quando entraram em pauta exigências de liberdade em todos os campos da vida social.

As bandeiras de luta chegam, então, a temas até aquele período restritos à vida privada, como o direito ao prazer sexual. São campanhas que se expandiram do direito ao orgasmo ao questionamento do papel de dona de casa, e que culminaram nas bandeiras de liberdade individual, hoje cantadas também pelos grupos femininos do funk.

*Carla Rodrigues é jornalista, professora e doutora em Filosofia (PUC-Rio).

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Ao vivo: Sessão da Câmara de Vereadores de Jataúba