A malha emergencial é 91,61% menor do que a prevista inicialmenteTomás Silva/Agência Brasil
Com a redução drástica de voos em março, em decorrência da pandemia do coronavírus, começou neste sábado o ajuste da malha aérea. Além das capitais dos 26 estados e o Distrito Federal, outras 19 cidades do país serão atendidas, de acordo com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
A malha emergencial é 91,61% menor do que a originalmente prevista pelas empresas para o período. Considerando a programação de Gol, Azul e Latam, a queda é de 56,06% das localidades atendidas, passando de 106 para 46. O número de voos semanais passou de 14.781 para 1.241. Essa previsão vale até o final de abril, quando haverá uma revisão.
Os voos terão frequências semanais, com 723 no Sudeste, 153 na região Nordeste, 155 voos no Sul, 135 no Centro-oeste e 75 voos para a região Norte. A distribuição dos voos atende a preocupação do governo federal de manter uma malha que continue integrando o país, com ajustes para que nenhum estado fique sem pelo menos uma ligação aérea.
O Diretor-Presidente da Anac, Juliano Noman, reforça a importância da medida para a manutenção do transporte aéreo: "A aviação de vários países está parando por completo. O que estamos fazendo no Brasil é porque sabemos que o serviço aéreo é essencial para ajudar o país a superar esse cenário sem precedentes, permitindo o deslocamento de materiais, profissionais de saúde e das pessoas que ainda precisam viajar."
Juntas as empresas aéreas operarão 1.241 voos semanais, sendo 483 voos da Latam, 405 voos da Azul e 353 voos da Gol. Antes eram mais de 14 mil voos previstos.
Do R7