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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
Filha de cinegrafista divulga texto emocionado em homenagem ao pai
Vanessa Andrade se despede do pai, Santiago Andrade, cinegrafista da Band que morreu nesta segunda-feira em consequência dos sofrimentos provocados por um rojão em manifestação no Rio
"Meu nome é Vanessa Andrade, tenho 29 anos e acabo de perder meu pai. Quando decidi ser jornalista, aos 16, ele quase caiu duro. Disse que era profissão ingrata, salário baixo e muita ralação. Mas eu expliquei: vou usar seu sobrenome. Ele riu e disse: então pode!
Quando fiz minha primeira tatuagem, aos 15, achei que ele ia surtar. Mas ele olhou e disse: caramba, filha. Quero fazer também. E me deu de presente meu nome no antebraço.
Quando casei, ele ficou tão bêbado, que na hora de eu me despedir pra seguir em lua de mel, ele vomitava e me abraçava ao mesmo tempo.
Me ensinou muitos valores. A gente que vem de família humilde precisa provar duas vezes a que veio. Me deixou a vida toda em escola pública porque preferiu trabalhar mais para me pagar a faculdade. Ali o sonho dele se realizava. E o meu começava.
Esta noite eu passei no hospital me despedindo. Só eu e ele. Deitada em seu ombro, tivemos tempo de conversar sobre muitos assuntos, pedi perdão pelas minhas falhas e prometi seguir de cabeça erguida e cuidar da minha mãe e meus avós. Ele estava quentinho e sereno. Éramos só nós dois, pai e filha, na despedida mais linda que eu poderia ter. E ele também se despediu.
Sei que ele está bem. Claro que está. E eu sou a continuação da vida dele. Um dia meus futuros filhos saberão quem foi Santiago Andrade, o avô deles. Mas eu, somente eu, saberei o orgulho de ter o nome dele na minha identidade.
Obrigada, meu Deus. Porque tive a chance de amar e ser amada. Tive todas as alegrias e tristezas de pai e filha. Eu tive um pai. E ele teve uma filha.
Obrigada a todos. Ele também agradece. Eu sou Vanessa Andrade, tenho 29 anos e os anjinhos do céu acabam de ganhar um pai"
"Meu nome é Vanessa Andrade, tenho 29 anos e acabo de perder meu pai. Quando decidi ser jornalista, aos 16, ele quase caiu duro. Disse que era profissão ingrata, salário baixo e muita ralação. Mas eu expliquei: vou usar seu sobrenome. Ele riu e disse: então pode!
Quando fiz minha primeira tatuagem, aos 15, achei que ele ia surtar. Mas ele olhou e disse: caramba, filha. Quero fazer também. E me deu de presente meu nome no antebraço.
Quando casei, ele ficou tão bêbado, que na hora de eu me despedir pra seguir em lua de mel, ele vomitava e me abraçava ao mesmo tempo.
Me ensinou muitos valores. A gente que vem de família humilde precisa provar duas vezes a que veio. Me deixou a vida toda em escola pública porque preferiu trabalhar mais para me pagar a faculdade. Ali o sonho dele se realizava. E o meu começava.
Esta noite eu passei no hospital me despedindo. Só eu e ele. Deitada em seu ombro, tivemos tempo de conversar sobre muitos assuntos, pedi perdão pelas minhas falhas e prometi seguir de cabeça erguida e cuidar da minha mãe e meus avós. Ele estava quentinho e sereno. Éramos só nós dois, pai e filha, na despedida mais linda que eu poderia ter. E ele também se despediu.
Sei que ele está bem. Claro que está. E eu sou a continuação da vida dele. Um dia meus futuros filhos saberão quem foi Santiago Andrade, o avô deles. Mas eu, somente eu, saberei o orgulho de ter o nome dele na minha identidade.
Obrigada, meu Deus. Porque tive a chance de amar e ser amada. Tive todas as alegrias e tristezas de pai e filha. Eu tive um pai. E ele teve uma filha.
Obrigada a todos. Ele também agradece. Eu sou Vanessa Andrade, tenho 29 anos e os anjinhos do céu acabam de ganhar um pai"
JC
Estreia do Náutico pode não ser contra o Central, quinta-feira
Na tabela do Campeonato Pernambucano que está sendo colocada em prática pela Federação Pernambucana de Futebol (FPF), o Náutico estrearia no Hexagonal do Título apenas na quinta-feira, contra o Central, às 20h, em Caruaru. Estrearia, porque tudo dependerá da reunião entre os presidentes de Timbu, Sport e da própria FPF, marcada para esta terça-feira. Segundo explicou na tarde desta segunda-feira o gerente de futebol Lúcio Surubim, é possível que o time sequer viaje para o Agreste.
“O Náutico está com o mandado de segurança em vigor e luta para a manutenção da tabela original. Por ora, o Náutico vai seguir a tabela do arbitral, agora tudo dependerá do almoço. Se (a nossa liminar) foi caçada, por que a necessidade da reunião de amanhã?”, disse Lúcio Surubim, levantando a hipótese que a FPF tivesse conseguido derrubar no sábado a liminar alvirrubra junto ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
Segundo explicou Surubim, a única exigência do Náutico é que o primeiro clássico contra o Sport continue com a Ilha do Retiro como local, assim como previa na tabela definida no arbitral, ainda em outubro de 2013. “A partida de quinta está programada pela Federação. A única exigência do Náutico é que seja seguida a tabela do arbitral. Na minha opinião, é que pode até seguir essa tabela para o campeonato não ser prejudicado, mas apenas com essa única exigência do mando de campo para a estreia”, completou.
Do JC Online
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