O Governador de Pernambuco, ressaltou que muitas obras estão sendo feitas em parceria com o Governo Federal de poços, barragens, adutoras. Entretanto, na opinião de Eduardo Campos, é necessário que cada lugar tenha a estratégia de conviver com a seca que sempre vem. E ele enfatiza que mesmo a chuva chegando, o povo precisa aprender que mesmo em tempo de chuvas, a gente tem que se preparar, fazendo obras e ações estratégicas para a convivência mais tranquila com o período da estiagem.
O Governador reconhece que nós estamos tendo uma seca muito dura, a maior dos últimos cinquenta anos, e isso obriga a presença do Governo Estadual com mais frequência nas áreas mais atingidas pela estiagem. E é exatamente por conta disso, que o Secretário Estadual de Agricultura, Ranilson Ramos frequentemente vem mantendo encontro com algumas comunidades rurais na região do semiárido de Pernambuco.
Eduardo Campos revelou que o seu Governo está garantindo neste momento, a segurança de forragem para muitos pequenos proprietários, num esforço de levar cana para as pequenas propriedades. Doze polos foram montados no estado, inclusive, um aqui, na fazenda do IPA em Caruaru. Neles são distribuídas milhares de toneladas de cana que serve para a alimentação do gado da região. Também revelou que o seu Governo em parceria com o Governo Federal, está trazendo o milho forrageiro, ainda em quantidade aquém do esperado, mas em virtude da questão logística. O Governo Federal tentou comprar milho para vir de navio, mas não possível e o milho está sendo trazido por frete rodoviário.
Eduardo Campos ressaltou ainda que o seu Governo vem desenvolvendo ações próximas às cidades que estavam à beira de um colapso. Em mais de uma dezena de obras de adutoras; dois mil poços; quatrocentos sistemas de abastecimento de água em pequenas comunidades. O Governador adiantou que pretende universalizar o uso de cisternas em toda a área rural do estado.
Eduardo revelou “que ainda neste mês de maio, nós vamos estar começando uma obra muito importante para o Agreste pernambucano, já que irá resolver o problema da falta de água nos próximos cinquenta anos na região. Trata-se do projeto de trazer água do São Francisco para o Agreste, através da adutora que irá ser construída, uma obra orçada em torno de um bilhão e duzentos bilhões de reais. E que compreende o trecho é de Arcoverde até Caruaru. A chegada da água na Capital do Agreste irá beneficiar também as cidades de Toritama, Santa Cruz do Capibaribe, além de Caruaru. Assinamos já o contrato e vamos iniciar a obra agora no mês de maio. Isso irá permitir que a gente traga água do ramal leste da transposição”.
A obra de transposição do Rio São Francisco tem dois ramais: o norte que sai de Cabrobó e o leste que sai de Floresta do Navio. O ramal leste chega até Arcoverde, por um grande canal de derivação, antes de passar para a Paraíba. E dessa forma, Eduardo Campos pretende trazer água para 60 cidades do Agreste. Esse projeto foi feito no primeiro Governo de Eduardo Campos e que finalmente está sendo tirado do papel, através da parceria com Governo Federal.