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domingo, 6 de junho de 2021

“Em Jataúba a determinação é vacinar a todos”, afirma o secretário de saúde


“Pegamos a saúde com carros sucateados (...), com apenas um médico no hospital; no anexo para o covid-19 só haviam quatro leitos hospitalares retirados do hospital”, relatou o secretário de saúde de Jataúba, Adalmyr Holanda, durante entrevista ao Blog do Alberes Xavier. Segundo o secretário essa foi a situação encontrada pela nova gestão ao assumir em janeiro deste ano.

Adalmyr destacou que a população hoje conta com um espaço anexo para atendimento aos pacientes de covid-19, ampliado e equipado de acordo com os protocolos do Ministério da Saúde (MS). “Com médico, fisioterapeuta respiratório, psicólogo, enfermeiro, técnico de enfermagem”, revelou. A estrutura dispõe de monitores de parâmetros, oxímetros e equipamentos para o atendimento.

De acordo com o secretário a prefeita Dra. Cátia Ribeiro investiu com recursos próprios, em um centro de atendimento com médicos e especialistas capaz de efetuar mais de duzentas e cinquenta ultrassons mensalmente. Ele disse ainda que Dra. Cátia pediu três PSF’s para o município que foram aprovados, “aguardando a liberação dos recursos para a implantação”, pontuou.

No município a determinação é vacinar todas as pessoas enquadradas nos protocolos do PNI. Não há vacinas em estoque, todas as doses são aplicadas a medida que chegam na cidade. “A ordem é vacinar a todos”, afirmou.

Outro cuidado na gestão da saúde é a valorização dos profissionais. “Recebem uma gratificação, antes não existia insalubridade”, falou. Além dos enfermeiros e motoristas que já recebem o complemento no salário, o secretário ressaltou que os técnicos de enfermagem também irão receber o benefício. “Com planejamento, boa vontade e compromisso com a saúde do povo”, frisou.

Blog Alberes Xavier

Posso beber depois de vacinar? Especialista esclarece sua dúvida


A cada nova remessa de vacina a pergunta permanece a mesma ‘pode beber depois de vacinar?’. A resposta é um pouco desanimadora para quem gosta de algumas rodadas de cerveja e drinks, como explica o médico especialista em doenças autoimunes, reumatismos e patologista clínico, Carlos von Muhlen.

Segundo o médico, ainda não há estudos específicos que relacionam os efeitos do consumo de bebidas alcoólicas com a vacinação contra Covid-19, entretanto com base em outras pesquisas imunológicas sobre os impactos do álcool no organismo, é possível fazer uma relação e orientar a população.

Sempre que uma pessoa faz uso de bebidas alcoólicas, o cérebro fica ‘embotado’ e as funções mentais não são as mesmas. Reações de espontaneidade, ânimo e, até mesmo, falta de coordenação motora são comuns, mas se há uma baixa nas funções essenciais, também há menos atividade para formação de anticorpos protetores necessários, pois o cérebro é responsável pelo funcionamento sistema imunológico.

De acordo com um estudo publicado na revista americana Alcohol, uma única ‘bebedeira’ aumenta a inflamação do organismo em algumas horas, inibindo a capacidade do corpo de regular o sistema imunológico e combater de maneira eficaz uma infecção, até mesmo dias depois do consumo da bebida.

A vacina precisa da produção de anticorpos em alta para garantir que o trabalho seja cumprido, porém, dentro dos efeitos do álcool, está a baixa atividade do sistema imunológico. Algo que vai interferir na resposta do corpo em relação à proteção contra a Covid-19.

Confira os possíveis efeitos do álcool no corpo, após a aplicação da vacina contra Covid-19, segundo o Dr. von Muhlen.

1. Diminuição da atividade no sistema imune

“Ao reduzir todas as rotas do sistema imune, que levam à formação dos anticorpos protetores, você estará desfavorecido em relação à eficácia da vacina”.

2. Mais vulnerável a reações alérgicas

“Está comprovado que quem ingere álcool e toma qualquer vacina tem maior número de reações alérgicas, possivelmente, acontecendo. Não é interessante se expor à possibilidade de ter alergias de pele ou, até mesmo, uma anafilaxia. Que são alergias graves, as quais podem acometer inclusive a pressão do sangue. Por exemplo, quando a pressão abaixa muito, a pessoa pode ter um choque anafilático”.

3. Aumento da inflamação geral do organismo

“A pessoa poderá ter mais efeitos colaterais indesejáveis já na 1ª dose e, mais ainda, na 2ª dose”.

4. Menor formação de anticorpos

“A menor proteção da vacina se origina na baixa dos anticorpos”, explica o médico.

Mas afinal, pode ou não beber após vacinar contra Covid-19?

Segundo o especialista, para se proteger dos efeitos indesejados do álcool enquanto o organismo produz anticorpos após se vacinar, é recomendado seguir a ‘regra de 3’.

REGRA DE 3:

Não consumir bebidas alcoólicas 3 dias antes de se vacinar e nem nos 3 dias depois da aplicação.

A recomendação vale para as duas doses, ou seja, o processo deve ser feito tanto na 1ª, quanto na 2ª.

“Assim você estará com as máximas possibilidades de desenvolver proteção contra a Covid-19 que a vacina aplicada poderá lhe proporcionar”, finaliza Dr. von Muhlen.

Novo Teste do Pezinho identificará 14 grupos de doenças


Neste domingo (6), comemora-se o Dia Nacional do Teste do Pezinho. O presidente da República, Jair Bolsonaro sancionou a Lei 14.154 de 2021, que alterou o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei No 8.069 de 1990), estabelecendo que os testes de rastreamento de doenças de recém-nascidos abarquem 14 grupos de doenças, que cobrem 53 enfermidades.

O grupo de doenças agora inclui fenilcetonúria e outras hiperfenilalaninemias; hipotireoidismo congênito; doença falciforme e outras hemoglobinopatias; fibrose cística; hiperplasia adrenal congênita; a deficiência de biotinidase; a toxoplasmose congênita; as galactosemias; aminoacidopatias; distúrbios do ciclo da ureia; distúrbios da betaoxidação dos ácidos graxos; doenças lisossômicas; imunodeficiências primárias e atrofia muscular espinhal.

A lei determina que as doenças definidas como parte do teste sejam revisadas periodicamente no âmbito do Programa Nacional de Triagem Neonatal, considerando evidências científicas e enfermidades com mais prevalência no país.

A norma estabelece ainda que profissionais de saúde, ao fazer os exames, expliquem a importância do Teste do Pezinho e as diferenças entre os procedimentos nas redes pública e privada. Realizado com a coleta de gotas de sangue dos pés do recém-nascido entre o terceiro e o quinto dia de vida, o exame ajuda a diagnosticar algumas doenças genéticas e metabólicas.

O novo Teste do Pezinho começará um ano após a sanção da lei, ocorrida na semana passada. De acordo com o Ministério da Saúde, os prazos de implantação serão definidos em uma regulamentação, que ainda está sendo discutida no âmbito da pasta. O decreto com essas regras será editado dentro do prazo de um ano para o início da vigência.

A aprovação da lei e a ampliação do Teste do Pezinho vão trazer uma série de benefícios, diz a advogada Amira Awada, vice-presidente do Instituto Vidas Raras, que coordena uma campanha sobre o tema. %u201CFoi uma grande vitória, pensando em todas as crianças que vão ter chance de diagnóstico precoce e qualidade de vida, um futuro que elas quiserem, e não definido por uma doença.%u201D

Daqui para a frente, acrescenta Amira, o desafio será assegurar que a implementação das obrigações ocorra de forma satisfatória. %u201CHoje nosso trabalho muda para verificar se esses prazos estão sendo cumpridos e como podemos ajudar o Ministério da Saúde nessa organização.%u201D

Blog Bruno Muniz




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