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sexta-feira, 29 de março de 2013

Copa do Mundo só dá notícia ruim

                                    


Cem por cento do noticiário sobre a Copa do Mundo de 2014 é negativo. Até a Seleção, com o empate ridículo de 1×1 com a Rússia, só produz desgaste. E cresce o uso da frase “imagine como vai ser na Copa”. Apesar disso, tenho certeza que daremos um show. O mundo vai ficar encantado com a abertura do evento no estilo Joãosinho Trinta. Nossas torcidas vão emocionar até os esquimós. Os estádios farão o papel desejado, abrigando gente bonita, alegre, com pouco roupa e sem violência. E a TV Globo é a TV Globo, ora!

Vai ser uma felicidade, com pontos facultativos, carnaval, todas as cidades decoradas, muita música, estrangeiros sisudos soltando a franga e tomando caipirinha como se fosse refresco, etc.

Mas o noticiário atual é trágico. Imaginem a repercussão desse escândalo do estádio chamado Engenhão, no Rio de Janeiro. Estive no Pan como convidado da CEF e vi a inauguração dessa instalação fantástica, mas agora fico sabendo que a cobertura podia ter caído na minha cabeça se houvesse um vento acima de 60km/h. Vergonha!

Teremos 12 novos estádios em uso nos jogos da Copa do Mundo. As torcidas estão preocupadas, depois desse fiasco do Engenhão. Na verdade, não temos hábito de conviver com estádios cobertos e dá um frio na barriga saber que poderemos passar duas horas debaixo de cada uma dessas estruturas de engenharia.

Campanhas dos candidatos: nós bancaremos


 

O Supremo Tribunal Federal convocou audiências públicas para discutir o financiamento público de campanhas. Em outras palavras, se ele for aprovado é o pagador de imposto que vai bancar as campanhas. Aliás, hoje ele já paga. Os partidos recebem um fundo para se manter que vem dos impostos. Tudo o que se vê na televisão e no rádio, em épocas eleitorais ou fora delas, é pago a essas empresas através da troca com imposto devido. O que pode acontecer é que o cidadão que já banca uma parte dos custos dos partidos, vai pagar a conta toda.

Hoje os políticos buscam o financiamento de grupos econômicos e com isso ficam o rabo preso com seus interesses e dão às costas solenemente aos seus eleitores.Com dinheiro na mão qualquer um tem condições de pegar um mandato parlamentar. Muitos continuam suas atividades profissionais e tratam o mandato apenas como um bico. Enfim é preciso uma decisão.

Vão partir para a ignorância?

ELIANE CANTANHÊDE *

 

O deputado e pastor Feliciano não é mole. Além da cara de pau de assumir a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, ele resiste a todas as pressões e ponderações para sair de onde nunca deveria ter entrado e, agora, parte para o ataque.

Autor de frases racistas e homofóbicas, alvo de processos no Supremo Tribunal Federal (um deles por estelionato) e flagrado dando uma bronca numa ovelha do seu rebanho que lhe passou o cartão de crédito, mas não a senha, Feliciano se coloca como vítima e joga a polícia parlamentar em cima de manifestantes.

Um foi detido por chamá-lo de 'racista' e o outro (até devidamente, cá entre nós), por tentar invadir o seu gabinete. Pior: enquanto chama a polícia, Feliciano aciona os militantes do outro lado: os irmãos de fé.

Aliás, a convocação é do seu partido, o PSC. Ao comunicar, desassombradamente, que o pastor seria mantido na presidência da comissão, o vice-presidente nacional do partido, o também pastor Everaldo Pereira, disse que o camarada é 'ficha limpa' e ameaçou: 'Não fazemos ameaças, mas, se for preciso convocar centenas de militantes que pensam como nós, também vamos convocar'. Que medo!

O risco é o Congresso virar um palco de guerra entre manifestantes anti-Feliciano e pró-Feliciano, com tudo o que isso significa em termos de direitos humanos, de minorias, de avanços, de atraso. Se ficasse só nas ideias, ótimo. Continuando no grito, já é preocupante. E se partirem para a ignorância, para as vias de fato?

No meio da desordem, pergunta-se: cadê o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, que é o parlamentar mais experiente e tem a política no sangue? Ele não só disse que a situação era 'insustentável' como se comprometeu a resolvê-la rapidamente. Daí? Daí, nada.

Políticos resolvem as coisas parlamentando, negociando, ajustando contrários. Mas é a velha história: 'Em casa de ferreiro, espeto de pau'. (* Folha de S.Paulo)

Se colar colou: PT tem mote para derrubar Eduardo


 

Pesquisas qualitativas em mãos do PT mostram que, quando questionadas sobre a eventual candidatura à Presidência do governador Eduardo Campos (PSB), muitas pessoas associam a ele variações das palavras 'traição' e 'ingratidão'. Por isso, a ordem entre os petistas é bater na tecla de que Lula e Dilma Rousseff ajudaram o aliado com investimentos generosos em oito anos. Em tom light, a própria presidente citou vasta lista de realizações em sua visita a Pernambuco.

A informação é de Vera Magalhães, na coluna política da Folha de S.Paulo, desta quinta-feira. Com mais detalhes:

''Em recente jantar com empresários, no Rio, José Dirceu disse que o PT deveria ter se empenhado para abater a candidatura de Campos antes que ela levantasse voo, e que agora seria tarde.

O ex-ministro, condenado no mensalão, também previu que nenhum partido, nem mesmo o PMDB, vá apoiar '100%' a reeleição de Dilma. Todos devem ir ao palanque rachados.

No encontro reservado que tiveram na terça-feira em Brasília, o senador Pedro Simon (RS) presenteou Campos com um livro. O pessebista ficou muito satisfeito com o teor da conversa com o dissidente do PMDB.''