A juíza responsável pela decisão entendeu que, pela documentação apresentada pelo MP, havia robustos indícios de que o modelo de negócios operado pela empresa BBOM se trata, na verdade, de uma ‘pirâmide financeira’
Mais duas empresas tiveram seus bens e contas bloqueados pela Justiça acusadas de praticar pirâmide financeira. Dessa vez os alvos foram a Embrasystem – Tecnologia em Sistemas, Importação e Exportação Ltda. e a BBrasil Organizações e Métodos Ltda., ambas responsáveis pelas marcas BBOM e Unepxmil.
A decisão foi tomada pela juíza federal substituta da 4ª Vara Federal de Goiânia, que acatou pedido formulado pelo Ministério Público Federal em ação cautelar preparatória, e decretou a indisponibilidade dos bens das duas empresas, bem como de seus sócios proprietários.
A juíza entendeu que, pela documentação apresentada pelo MP, havia “robustos indícios de que o modelo de negócios operado pela empresa BBOM se trata, na verdade, de uma ‘pirâmide financeira’”, prática proibida no Brasil e que configura crime contra a economia popular.