O senador Humberto Costa (PT) comemorou a aprovação da medida provisória que cria o Mais Médicos, programa do Governo Federal que prevê a contratação de profissionais de saúde brasileiros e estrangeiros para atuar em áreas carentes do interior do país e na periferia das grandes cidades. A medida foi aprovada ontem (16) no Senado Federal com texto igual à versão aprovada na Câmara dos Deputados e segue agora para sanção presidencial.
“O Brasil está tendo uma proposta de formação de profissionais de saúde com um planejamento de curto, médio e longo prazo. A médio e longo prazo, nós temos aí a formação de médicos, com a ampliação do número de escolas de medicina e do número de vagas nas escolas existentes. Vamos ter também a especialização ao alcance de todos os profissionais médicos e a instituição dessas novas faculdades em áreas onde há realmente necessidade por meio de um edital”, elogiou o parlamentar.
De acordo com o senador, o Governo Federal já está elaborando uma proposta para criar uma carreira para os médicos brasileiros, que também será debatida pelo Congresso Nacional. “Todos nós somos favoráveis a isso e vamos trabalhar nessa linha”, disse o petista.
Humberto elogiou ainda “a determinação da presidente Dilma Rousseff (PT) de levar o projeto adiante”. “O que havia anteriormente, foi por essa razão que o Governo Federal não conseguiu implementar antes propostas como essas, era um controle absoluto e total das entidades médicas sobre os órgãos formadores do Ministério da Educação. A presidenta Dilma comprou essa briga e agora nós temos, sim, uma proposta de planejamento adequada para nós podermos formar mais médicos no Brasil”.
PSB ainda mantém cargos estratégicos no Governo Federal
Quase um mês depois de romper com o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e anunciar a devolução de todos os cargos de confiança, o Partido Socialista Brasileiro (PSB) ainda mantém postos estratégicos na administração federal, com alto potencial eleitoral e responsáveis pela gestão de milhões de reais, entre eles, o presidente da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), João Bosco de Almeida, indicado para o posto pelo presidente nacional dos socialistas, o governador Eduardo Campos.
A Chesf tem R$ 4 bilhões em obras contratadas e é um dos objetos de desejo dos partidos que se mantiveram fiéis à presidente Dilma Rousseff. Nos últimos sete dias, João Bosco fez duas viagens a Brasília para participar de cerimônias envolvendo a estatal. De acordo com sua assessoria, nenhuma carta de demissão foi entregue ao governo, uma vez que sua intenção é ficar à frente da companhia até ser notificado de que deve sair.
Ocupante de cargos nos conselhos de administração do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Roberto Amaral informou que já pediu para sair dos dois postos e que aguarda a definição do governo, que deve ser publicada no Diário Oficial.
Marcelo Dourado, presidente da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), mostrou sua carta de demissão do dia 1º de outubro. Ele foi indicado para o cargo pelo senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), um dos principais articuladores políticos de Eduardo Campos.
Indicado pelo governador, o coronel Humberto Vianna, secretário Nacional de Defesa Civil, disse que já pediu demissão e manifestou esperança de que o Diário Oficial desta quinta-feira (17) traga sua exoneração.
Jenner Guimarães do Rego, secretário de Fundos Regionais e Incentivos Fiscais do Ministério da Integração, afirmou, por intermédio de sua assessoria, que é funcionário de carreira do Banco do Nordeste e que não é filiado a nenhum partido, e que, portanto, vai ficar no governo. Jenner foi indicado por Eduardo Campos e comanda a área responsável pelos fundos de desenvolvimento das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
O diretor de Bacias Hidrográficas da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), José Augusto Nunes, chegou ao governo pelas mãos do governador do Piauí, Wilson Martins (PSB). Sua assessoria informou que ele não entregou nenhuma carta de demissão e que no momento encontra-se viajando a trabalho.
Emanuel Lima, superintendente da Codevasf em Juazeiro (BA), indicado pela senadora Lídice da Mata (PSB-BA), não foi encontrado.
Só deixaram mesmo de fato suas funções os ex-ministros Fernando Bezerra Coelho (Integração) e Leônidas Cristino (Portos), e seus secretários-executivos. Oficialmente, a Secretaria de Imprensa do Palácio do Planalto informou que não há previsão para a saída de nenhum dos aliados de Eduardo Campos dos cargos que mantêm no governo.
Polícia Civil pode deflagrar greve por tempo indeterminado
Em estado de greve desde o último dia 26 de setembro, os policiais civis de Pernambuco votam nesta quinta-feira (17) a deflagração de uma paralisação por tempo indeterminado. A assembleia está marcada para as 18h, no auditório do sindicato da categoria, na Rua Frei Cassimiro, bairro de Santo Amaro, no Recife.
Os policiais civis se mostram insatisfeitos com o salário, que classificam como um dos piores do país e reclamam de carga horária excessiva, falta de efetivo, de estrutura para trabalhar e ainda do congelamento do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos, da distorção salarial entre classes, ausência de pagamento de hora extra, adicional noturno e da revisão do vale-refeição.
A diretoria do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) vem percorrendo as delegacias da Região Metropolitana do Recife e denunciando a situação à sociedade. As imagens mostram falta de estrutura para o atendimento adequado às vítimas, testemunhas e público, viaturas sem xadrez, entulhos espalhados nas delegacias, ocupando muitas vezes as celas, oferecendo material para que o preso atente contra a própria vida ou contra a vida de qualquer policial, e até mesmo a falta de equipamentos de trabalho, como computadores, por exemplo, na Delegacia de Cavaleiro.
“O Brasil está tendo uma proposta de formação de profissionais de saúde com um planejamento de curto, médio e longo prazo. A médio e longo prazo, nós temos aí a formação de médicos, com a ampliação do número de escolas de medicina e do número de vagas nas escolas existentes. Vamos ter também a especialização ao alcance de todos os profissionais médicos e a instituição dessas novas faculdades em áreas onde há realmente necessidade por meio de um edital”, elogiou o parlamentar.
De acordo com o senador, o Governo Federal já está elaborando uma proposta para criar uma carreira para os médicos brasileiros, que também será debatida pelo Congresso Nacional. “Todos nós somos favoráveis a isso e vamos trabalhar nessa linha”, disse o petista.
Humberto elogiou ainda “a determinação da presidente Dilma Rousseff (PT) de levar o projeto adiante”. “O que havia anteriormente, foi por essa razão que o Governo Federal não conseguiu implementar antes propostas como essas, era um controle absoluto e total das entidades médicas sobre os órgãos formadores do Ministério da Educação. A presidenta Dilma comprou essa briga e agora nós temos, sim, uma proposta de planejamento adequada para nós podermos formar mais médicos no Brasil”.
PSB ainda mantém cargos estratégicos no Governo Federal
Quase um mês depois de romper com o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e anunciar a devolução de todos os cargos de confiança, o Partido Socialista Brasileiro (PSB) ainda mantém postos estratégicos na administração federal, com alto potencial eleitoral e responsáveis pela gestão de milhões de reais, entre eles, o presidente da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), João Bosco de Almeida, indicado para o posto pelo presidente nacional dos socialistas, o governador Eduardo Campos.
A Chesf tem R$ 4 bilhões em obras contratadas e é um dos objetos de desejo dos partidos que se mantiveram fiéis à presidente Dilma Rousseff. Nos últimos sete dias, João Bosco fez duas viagens a Brasília para participar de cerimônias envolvendo a estatal. De acordo com sua assessoria, nenhuma carta de demissão foi entregue ao governo, uma vez que sua intenção é ficar à frente da companhia até ser notificado de que deve sair.
Ocupante de cargos nos conselhos de administração do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Roberto Amaral informou que já pediu para sair dos dois postos e que aguarda a definição do governo, que deve ser publicada no Diário Oficial.
Marcelo Dourado, presidente da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), mostrou sua carta de demissão do dia 1º de outubro. Ele foi indicado para o cargo pelo senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), um dos principais articuladores políticos de Eduardo Campos.
Indicado pelo governador, o coronel Humberto Vianna, secretário Nacional de Defesa Civil, disse que já pediu demissão e manifestou esperança de que o Diário Oficial desta quinta-feira (17) traga sua exoneração.
Jenner Guimarães do Rego, secretário de Fundos Regionais e Incentivos Fiscais do Ministério da Integração, afirmou, por intermédio de sua assessoria, que é funcionário de carreira do Banco do Nordeste e que não é filiado a nenhum partido, e que, portanto, vai ficar no governo. Jenner foi indicado por Eduardo Campos e comanda a área responsável pelos fundos de desenvolvimento das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
O diretor de Bacias Hidrográficas da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), José Augusto Nunes, chegou ao governo pelas mãos do governador do Piauí, Wilson Martins (PSB). Sua assessoria informou que ele não entregou nenhuma carta de demissão e que no momento encontra-se viajando a trabalho.
Emanuel Lima, superintendente da Codevasf em Juazeiro (BA), indicado pela senadora Lídice da Mata (PSB-BA), não foi encontrado.
Só deixaram mesmo de fato suas funções os ex-ministros Fernando Bezerra Coelho (Integração) e Leônidas Cristino (Portos), e seus secretários-executivos. Oficialmente, a Secretaria de Imprensa do Palácio do Planalto informou que não há previsão para a saída de nenhum dos aliados de Eduardo Campos dos cargos que mantêm no governo.
Polícia Civil pode deflagrar greve por tempo indeterminado
Em estado de greve desde o último dia 26 de setembro, os policiais civis de Pernambuco votam nesta quinta-feira (17) a deflagração de uma paralisação por tempo indeterminado. A assembleia está marcada para as 18h, no auditório do sindicato da categoria, na Rua Frei Cassimiro, bairro de Santo Amaro, no Recife.
Os policiais civis se mostram insatisfeitos com o salário, que classificam como um dos piores do país e reclamam de carga horária excessiva, falta de efetivo, de estrutura para trabalhar e ainda do congelamento do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos, da distorção salarial entre classes, ausência de pagamento de hora extra, adicional noturno e da revisão do vale-refeição.
A diretoria do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) vem percorrendo as delegacias da Região Metropolitana do Recife e denunciando a situação à sociedade. As imagens mostram falta de estrutura para o atendimento adequado às vítimas, testemunhas e público, viaturas sem xadrez, entulhos espalhados nas delegacias, ocupando muitas vezes as celas, oferecendo material para que o preso atente contra a própria vida ou contra a vida de qualquer policial, e até mesmo a falta de equipamentos de trabalho, como computadores, por exemplo, na Delegacia de Cavaleiro.
Blog do magno martins