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sábado, 15 de maio de 2021
Governo de Pernambuco determina novas medidas restritivas para o Agreste, de 18 a 31 de maio
Corpos de pai e filha são encontrados abraçados após deslizamento em Jaboatão
Pelo menos 25 presos fogem após cadeia ser invadida
Durante uma ação ousada um grupo de bandidos promoveu uma fuga em massa onde, pelo menos, 25 detentos da cadeia pública de Serra Talhada fugiram do local. O fato ocorreu na noite dessa quinta-feira (13) no momento em que chovia muito na capital do xaxado.
As primeiras informações é que a guarda da cadeia foi rendida por bandidos que invadiram o local. A Polícia Militar admitiu que a fuga contou com apoio externo, uma vez que parte dos detentos fugiu em uma caminhonete que estava estacionada às margens da BR-232. A Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) disse que está apurando as informações e que só depois vai se pronunciar sobre o caso.
Já os moradores dos bairros Malhada, Bom Jesus e Borborema, viveram uma noite de medo e terror logo após a fuga. Há informações, ainda não confirmadas, que algumas casas teriam sido invadidas durante o cerco montado por policiais militares do 14º BPM. Pelo menos três presos foram recapturados ainda ontem, porém, este número pode ser maior, uma vez que o comando da polícia ainda não fez nenhum relato oficial sobre o caso.
Esta não é primeira vez que a cadeia pública de Serra Talhada é alvo de tumulto. Em 2018 houve uma rebelião e parte das celas foram destruídas. A principal reclamação dos detentos foi a superlotação.
Fonte Agreste Violento
1 óbito e 38 novos casos da Covid-19 foram registrados em 24 horas no Berjo da Madre de Deus
Agora são 1.588 casos confirmados desde início da pandemia, destes 1.473 já estão recuperados, 54 vieram a óbito e 46 atualmente estão em monitoramento domiciliar, 15 seguem internados.
Assessoria de Comunicação
Blog manhã nordestina.
Golpe no WhatsApp consegue burlar autenticação de dois fatores; veja como se proteger
De acordo com a empresa, os suspeitos ligam para a vítima se passando pelo Ministério da Saúde para fazer uma pesquisa sobre a covid-19, com a intenção de conseguir o código que é enviado por SMS para clonar o WhatsApp.
Porém, mesmo se a vítima tiver ativado a autenticação de dois fatores, é preciso ficar atento. Quando a tela do suspeito pede a senha, ele desliga a ligação e faz outra chamada se passando pelo suporte do WhatsApp dizendo que identificou uma atividade suspeita. Ele pede para a pessoa acessar o e-mail e fazer um recadastro. No e-mail, estará uma mensagem oficial do WhatsApp intitulada “Two-Step Verification Reset” com um link para desabilitar a proteção.
“Tanto a mensagem quanto o link para recuperar a dupla autenticação são legítimos, ou seja, foram enviados pela dona do aplicativo. Da mesma forma que podemos solicitar a recuperação de uma senha em uma loja online, podemos pedir a recuperação da dupla autenticação do app de mensagens, caso a senha seja esquecida. O golpe se vale de engenharia social, forçando as vítimas a clicarem no link recebido por e-mail”, diz o pesquisador sênior de segurança da Kaspersky, Fabio Assolini.
Os suspeitos esperam na linha para que a vítima siga os passos. “A ideia aqui é permitir que a pessoa crie uma nova senha ao ativar a função novamente. Só que os criminosos aproveitam que a conta está desprotegida e usam o código temporário recebido na primeira ligação para realizar a instalação em um dispositivo deles e assim seguir com o golpe, entrando em contato com amigos e familiares para pedir dinheiro”, completa Fabio.
De acordo com a Polícia Federal, há algumas medidas que podem ser tomadas para evitar que o WhatsApp seja clonado. A primeira é fazer a ativação de confirmação em duas etapas, criando um código PIN com seis dígitos.
No sistema IOS (Iphone), acesse: Ajustes>Conta>Confirmação em duas etapas. Já no Android (Samsung, entre outros), vá em: Configurações>Conta>Confirmação em duas etapas. Outra dica é nunca fornecer o código de ativação a ninguém; nem empresas nem famosos têm o direito de ter acesso ou solicitar a numeração.
A outra orientação é sempre desconfiar de ligações e pedidos para que o código do sistema de segurança seja enviado. Por mais que pareça verídico, este é o único jeito de se manter longe dos ataques.
Não desabilite a autenticação de dois fatores, só faça isso se você realmente tiver esquecido a senha.
Uma linda história de uma realidade da vida cotidiana: A trajetória de uma personalidade simbólica ― por Clécio Dias
Apaixonado pela vida na rua, fez da rua sua casa, forrou um pano velho e fez das calçadas sua cama, como “quem ‘derruba’ o teto para ganhar as estrelas”.
Antes de Santa Cruz, ele vivia pelas ruas de Caruaru e possivelmente veio morar aqui porque um tio seu, chamado Mariano, antes de morrer, pediu a uma filha, chamada Irene (prima de Zé Leitão), que sempre cuidasse de Luiz, até o fim da vida, e Irene veio morar numa casa que fica na mesma rua, mas Luiz não aceitou o convite de morar na casa, pois a rua era sua vida…
Quarenta anos atrás, foi levado para o Hospital da Tamarineira, em Recife (Hospital Psiquiátrico Ulysses Pernambuco), mas, para ele, o hospital era uma prisão insuportável e por ser muito valente, batia nos outros pacientes, por isso foi convidado a se retirar da instituição de saúde. Como ninguém foi buscá-lo, ele saiu sozinho de Recife, a pé, talvez usando um capacete e fumando um velho “pacaia” e chegou novamente em Caruaru.
Nunca gostou de documentos, acredita-se nunca teve. Seu nascimento é um mistério, seu sobrenome também é, seus pais, sua infância, seu gosto pela vida nas ruas, tudo é cinzento, quase não se sabe.
Dizem os mais velhos que ele nasceu em setembro de 1939, no Sítio Reinado, em Caruaru. Se foi registrado, ninguém sabe onde. Se tinha um sobrenome, ninguém sabe qual foi, o que se sabe é que todos os fatos da sua vida são envoltos em mistério.
Pouco habituado ao banho, quando a noite chegava, uma calçada, ao ar livre, era o local ideal para um sono sem preocupação.
Há alguns anos, enquanto comia alguns restos de comida que ganhou de alguém, dois cachorros, ou seja, Branco e Xôla, se aproximaram dele e se tornaram seus grandes amigos, pois Zé Leitão dividiu com os cachorros a comida que tinha na marmita e a solidão foi expulsa da sua vida.
Adotou, talvez sem compreender, o antigo ditado popular: É melhor ter um cachorro amigo do que um amigo cachorro. Branco e Xôla passaram a receber um tratamento especial de Luiz, “comendo no mesmo prato, dormindo na mesma cama”. Cada prato de comida que ganhava dividia em três partes: um terço para cada um: Branco, Xôla e Zé Leitão, como há dois mil anos Jesus pregava no deserto…
Se fosse seu contemporâneo, acredito que o advogado norte-americano, George Graham Vest, inspirou-se em Zé Leitão quando atuava num processo da morte do cão Old Drum, em que disse: “O único amigo desinteressado que um homem pode ter neste mundo egoísta, aquele que nunca o abandona, o único que nunca mostra ingratidão ou traição, é o seu cachorro.”
Zé Leitão teve (ou tem) a graça de ter dois!
Mas, meses atrás, o apaixonado pelas ruas teve que abandonar, contra vontade, a rua, as calçadas e seus dois grandes amigos: Branco e Xôla! Idoso, com cerca de oitenta e um anos, não consegue mais andar. Foi encontrado caído e foi levado às pressas para a UPA, onde passou três dias internado.
Tantos anos atrás, antes de morrer, seu tio Mariano previu esse dia e pediu a sua filha Irene para cuidar de Luiz! E assim aconteceu: Irene, sua prima, o acolheu em sua casa, na Rua Tomé de Souza, n° 992, Bairro Nova Santa Cruz e vem cuidando de Zé Leitão!
Esses dias, ele pôs a mão na testa dela e disse: “Tu é um anjo da guarda!” Ela chorou, chorou muito e nos olhos dele também escorreram lágrimas…
O cães (Branco e Xôla) perambulam pelas ruas sem ele, mas não ficam distantes da casa n° 992, onde está o velho amigo. Eles andam, mas no cair da tarde, voltam. Penso que quando fugiu do Hospital da Tamarineira há quarenta anos ele leu ou ouviu o filósofo Bernard Williams, quando disse: “Não há nenhum psiquiatra no mundo como um cachorro lambendo seu rosto.”
Zé Leitão não perdeu a Rua Luíza Mendes, pois a Rua Luíza Mendes é que o perdeu. Hoje, Irene, cumpre, com lealdade, o pedido do pai, e cuida com muitas dificuldades do velho Primo.
Mas, por mais se diga, sua vida é sempre envolta em mistérios e seus dois cachorros, sua prima Irene e ele escrevem uma linda história de amor, de lealdade, de amizade que nos emociona muito, pois é raro, isso é muito raro nos dias atuais.
Santa Cruz do Capibaribe, 13 de maio de 2021.
Texto escrito por Clécio Dias.
Notas:
A foto de Zé Leitão, em preto e branco, foi tirada pela fotógrafa Matiara Menezes.
Irene precisa de fraldas geriátricas e de alimentos, é uma pessoa simples e precisa de ajuda. Quem puder ajudar, pode se dirigir no seguinte endereço: Rua Tomé de Souza, n° 992, Bairro Nova Santa Cruz.
Especula-se que Zé Leitão tenha hoje 81 anos, mas os fatos da sua vida são sempre escassos de informação.
Fonte Blog do Bruno Muniz