Repercute em Santa Cruz do Capibaribe a descoberta sobre um suposto esquema de desvio de tecidos investigado pela Polícia Civil. A informação foi divulgada na ontem (26) pelo Blog do Ney Lima, a partir da atuação Guarda Civil Municipal, juntamente com policiais do BEPI (antes CIOSAC). No momento em que uma remessa de tecidos foi apreendida, a polícia não havia divulgado os nomes dos envolvidos.
Na manhã desta terça-feira (27), o Blog obteve informações sobre como os acusados podem ter armado um esquema dentro da loja para desviar e, posteriormente, vender os tecidos roubados.
De acordo com a denúncia, a loja “A Veloz Têxtil” teria sido vítima da própria gerente, identificada como Ellen Porto, que segundo informações apuradas pelo Blog, está sendo procurada pela polícia. A própria loja fez a denúncia.
Foto: Fernando Lagosta
A descoberta ocorreu a partir de relatos de clientes que teriam adquirido tecidos oriundos do estabelecimento, por meio de despacho da gerente, mas sem comprovação de nota. A mercadoria estaria sendo desviada pela funcionária. A polícia investiga ainda se outro funcionário estaria envolvido na ação.
Ellen trabalhou na empresa nos últimos dois anos. De acordo com a denúncia, o prejuízo causado pelos desvios ao longo desse período ultrapassa R$ 600 mil.
Acusado vai se apresentar à polícia. Advogado alega inocência
O marido de Ellen, Randson Souza, que atua na Guarda Municipal da cidade, está sendo acusado de vender os tecidos desviados da loja. Ele ainda não se apresentou à polícia para prestar depoimento.
O advogado de Randson, Manoel Jordão Filho, que alega a inocência do seu cliente, confirmou ao Blog que ele se apresentará em breve. O advogado afirmou que Randson vai se apresentar a qualquer momento, assim que a delegada responsável pelo caso definir o dia e horário.
Dr. Manoel afirmou que Randson chegou a comercializar alguns tecidos, mas que o produto teria sido comprado e que estaria buscando as notas fiscais.
“Ele comprou alguns tecidos de boa-fé. Já encontramos uma nota fiscal e estamos procurando outra”, afirmou o advogado.
A delegada Dra. Soraia Souto, que está à frente das investigações, ainda não conversou com a imprensa sobre o caso.
O Blog do Ney Lima tentou falar com os proprietários da loja “A Veloz Têxtil”, mas não obteve retorno.
A acusada Ellen Porto não foi encontrada por nossa equipe. Policiais afirmaram que ela estaria foragida.
Blog Ney Lima