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segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Covid-19: Pernambuco tem 87% dos leitos de UTI ocupados


A taxa de ocupação dos 829 leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) dedicados para casos confirmados e suspeitos de Covid-19 atingiu a marca de 87%, segundo a Secretária de Saúde de Pernambuco (SES-PE), nesse domingo (06). Desde a primeira quinzena de novembro, essa taxa se mantêm acima dos 80%.

Para especialistas em saúde pública, o índice ascende um alerta vermelho para a necessidade de revisão dos protocolos sanitários e das medidas de restrição da pandemia. Para a médica sanitarista Bernadete Perez, vice-presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva, o grau de alerta é tão grande que o Estado já deveria ter tomado medidas a respeito da fiscalização e do retrocesso do plano de flexibilização.

“Nós já vimos alertando que a situação não era de controle, embora o Estado dissesse o contrário. O plano de flexibilização das atividades continuou correndo sem associação com os indicadores de gravidade que a gente apontava. Também vieram as eleições municipais. A situação hoje é de alerta máximo”, comentou.

Na tentativa de amenizar a alta taxa, o governo chegou a reativar 184 leitos nos últimos dias do mês passado, incluindo UTIs e enfermarias. O Estado também solicitou ao Ministério da Saúde a prorrogação do custeio da manutenção de 317 leitos de UTI voltados para pacientes que apresentem sintomas ou estejam infectadas pelo vírus.

Situação Atual

Segundo o último boletim divulgado pela SES, nesta segunda (07), foram confirmados nas últimas 24 horas 746 novos casos da Covid-19. Entre eles, 27 são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, e os demais são considerados leves. Agora, Pernambuco totaliza 191.161 casos confirmados da doença.

Também foram confirmadas 22 mortes, ocorridas entre os dias 06/11 e 06/12. Com isso, o Estado totaliza 9.170 mortes pela Covid-19.

Suspeito de matar companheira e tentar forjar acidente é preso no velório da vítima em Jundiaí

Rapaz foi abordado enquanto assinava os documentos de óbito de Juliana Ferraz do Nascimento. Ele teria dito que encontrou a companheira morta no banheiro, mas autópsia apontou sinais de estrangulamento.


Juliana Ferraz foi morta em Jundiaí — Foto: Reprodução/Facebook

O homem suspeito de matar a companheira e tentar forjar uma morte decorrente de queda acidental foi preso em flagrante enquanto assinava os documentos de óbito da vítima em um velório de Jundiaí (SP), no domingo (6).

Segundo informações do boletim de ocorrência, Rogério Botelho, de 23 anos, disse à polícia que a vítima teria sido encontrada no banheiro da casa deles já morta. Ele contou que acordou por volta das 4h30 e viu que saía água por baixo da porta e pela escada.

Ao tentar abrir, percebeu que a porta estava trancada e que Juliana Ferraz do Nascimento, também de 23 anos, não respondia. Então, o homem disse que ligou para o irmão da jovem, que foi até a casa e o ajudou a arrombar a porta.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou a morte ainda no local. O corpo de Juliana foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) e, durante a autópsia, foram identificadas diversas lesões e também sinais de estrangulamento.

Como o resultado do exame não era compatível com a versão apresentada pelo homem, a polícia determinou a prisão em flagrante. Ele foi encontrado no velório e abordado enquanto assinava os documentos de óbito de Juliana.


Corpo de jovem morta pelo namorado é enterrado em Jundiaí

À polícia, Rogério disse que, no dia anterior, estava com a companheira em uma chácara comemorando o aniversário da bisavó. Os dois teriam consumido bebidas alcoólicas e drogas no local. Em seguida, foram embora.

O homem afirmou ainda que, ao chegar em casa, comeu alguma coisa e foi dormir, enquanto Juliana tomava banho. Ele ressalta que só percebeu que a vítima continuava no banheiro quando acordou de madrugada.

Rogério foi encaminhado para a penitenciária e autuado por feminicídio e fraude processual. A polícia irá ouvir parentes e amigos do casal para investigar relatos de que a jovem já sofria violência doméstica.
Por G1 Sorocaba e Jundiaí