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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Carnaval 2021 - Suspenso o ponto facultativo no serviço público de Pernambuco


Não haverá ponto facultativo no Carnaval deste ano em Pernambuco. A decisão foi anunciada pelo secretário estadual de Turismo, Rodrigo Novaes, em entrevista coletiva nesta quinta-feira (28), no Recife, e se deve à pandemia do novo coronavírus, para evitar aglomerações.

Na prática, nas segunda e terça-feiras do Carnaval - os dias 15 e 16 de fevereiro deste ano -, haverá expediente normal nas repartições públicas de Pernambuco. Também será normal o funcionamento naquela que seria a Quarta-feira de Cinzas (dia 17). O Governo do Estado conta com 119 mil servidores ativos.

O Governo de Pernambuco já havia anunciado, no último dia 17 de dezembro, a suspensão do Carnaval no Estado, mas faltava definir se haveria ponto facultativo ou não. "O funcionalismo público e as repartições funcionarão normalmente, tudo no sentido de evitar aglomerações", afirmou o secretário de Turismo. "O mês de fevereiro é um mês desafiador, como têm sido todos esses dias. E é importante que, durante o carnaval, as famílias continuem tendo todos os cuidados com os protocolos", disse Novaes.

Pandemia - Do início da pandemia para cá, Pernambuco soma 10.279 mortes e 256.977 casos confirmados de Covid-19. No último boletim, divulgado pela Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE), esta quinta, foram notificados 28 óbitos e 1.494 casos da Covid-19.


Com informações da Folha de Pernambuco

Cinco senadores disputam a Presidência do Senado nesta segunda-feira


Cinco senadores disputam a Presidência do Senado para os próximos dois anos, com eleição prevista para esta segunda-feira (1º de fevereiro). Anunciaram as candidaturas Jorge Kajuru (Cidadania-GO), Lasier Martins (Podemos-RS), Major Olimpio (PSL-SP), Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e Simone Tebet (MDB-MS). Novas candidaturas podem ser apresentadas até o dia da eleição.

Jorge Kajuru

Ao mesmo tempo que anunciou que está na disputa pela presidência, Kajuru adiantou que vai apoiar a candidatura de Simone Tebet.

De acordo com o senador, seu nome foi lançado como forma de “marcar posição” em pronunciamento que fará no dia da eleição como protesto à atual Presidência do Senado.

— Quando terminar eu direi o seguinte: não sou candidato, vocês aí podem ter melhores qualidades do que eu, mas vocês não têm uma qualidade que eu tenho: chama-se coragem — afirmou.

Lasier Martins

Último a entrar na disputa, Lasier é advogado e jornalista. Foi eleito senador em 2014 e atualmente é o 2º vice-presidente do Senado, eleito em 2019.

— Coloco meu nome em fidelidade aos princípios do partido, o Podemos, contra as velhas práticas do toma lá, dá cá, que é o que está acontecendo com o candidato oficial, através da discriminação na oferta de emendas extras, o que equivale a dizer compra de votos. Além de imoral, tira a independência do Senado, que o subordina ao presidente da República — disse o senador, acrescentando que defende a prisão em segunda instância, que não seria defendida pelo candidato apoiado pelo governo, Rodrigo Pacheco.

Major Olimpio

O senador Major Olimpio justifica sua candidatura por entender que o presidente da República, Jair Bolsonaro, tem se aproximado do PT, que apoia a candidatura de Rodrigo Pacheco. O parlamentar espera contar com o apoio do grupo que compõem o Muda Senado, mas reconhece que tem poucas chances.

“Vou disputar a eleição para presidente do Senado com a mesma sensação do time que entra em campo sabendo que o adversário tem vantagens (cargos e emendas) e tem o juiz como seu parceiro”, declarou em nota.

Rodrigo Pacheco

Rodrigo Pacheco lançou sua candidatura por meio de um manifesto em que se compromete, entre outras coisas, a garantir as liberdades, a democracia, as estabilidades social, política e econômica do Brasil, bem como a segurança jurídica, a ética e a moralidade pública, com respeito às leis e à Constituição. O senador ainda defende a pacificação da sociedade e a independência do Senado. Outro compromisso assumido foi o atendimento à crise sanitária do país em decorrência da covid-19, tanto do ponto de vista da saúde pública como da economia, gerando emprego e renda.

O senador tem 44 anos, é advogado e foi o mais jovem conselheiro federal da Ordem dos Advogados do Brasil, entre 2013 e 2015. Cumpriu um mandato como deputado federal por Minas Gerais (2015-2019) e foi presidente da Comissão e Constituição e Justiça da Câmara. No Senado, também atuou como vice-presidente da Comissão de Transparência e Governança (CTFC). Pacheco recebeu o apoio formal de nove partidos: DEM, PT, PP, PL, PSD, PSC, PDT, Pros e Republicanos.

Simone Tebet

Simone Tebet é advogada e filha do ex-presidente do Senado Ramez Tebet (1936-2006). Ela iniciou a carreira política em 2002, como deputada estadual, após trabalhar 12 anos como professora universitária. Em 2004, foi a primeira mulher eleita para o executivo municipal e em 2008 foi reeleita para a prefeitura de Três Lagoas (MS). Também foi a primeira mulher a assumir o cargo de vice-governadora de Mato Grosso do Sul, na gestão do então governador André Puccinelli, em 2011. Foi ainda Secretária de Governo entre abril de 2013 e janeiro de 2014. Anunciada como candidata primeiramente pela bancada do MDB, ela anunciou na quinta-feira (28) que disputa o cargo de forma independente.

— Nos momentos mais difíceis da nossa história, o Senado Federal e o Congresso Nacional acharam a saída dentro das instituições, dentro da democracia e do estado democrático de direito e agora não vai ser diferente — afirmou a senadora. (Fonte: Agência Senado)

Prefeito de Brejo reclama de herança maldita deixada por gestão anterior


O prefeito do Brejo da Madre de Deus, Roberto Asfora (PL), durante entrevista ao blog do Alberes Xavier, lamentou a situação em que encontrou a administração pública da cidade após o comando de Hilário Paulo (PSD) e falou da dificuldade em honrar com a folha de pagamento de dezembro deixada pelo ex-gestor.

Na oportunidade, Roberto destacou a difícil situação em que encontrou os serviços públicos na cidade. “O que se viu é uma situação de calamidade pública. Entrei no Hospital que não tem nenhuma condição de fazer uma cirurgia. Então todos aqueles vídeos que fizeram na pré-campanha, antes da eleição, aquilo tudo é uma farsa”, destacou o prefeito.

O prefeito destacou a situação difícil enfrentada pela saúde do município, relatando a falta até mesmo de remédios e informando que apesar do município ter recebido mais de 5 milhões de reais para o combate a Covid-19, só foram encontrados 400 reais nas contas da prefeitura. “É espantoso o que eles fizeram no município todo. Tinham 18 carros da saúde parados, quebrados, ambulâncias UTI, parados, quebrados”, disse.

Roberto ainda destacou na oportunidade a difícil situação previdenciária do município. De acordo com o mesmo, o município deixou de repassar cerca 20 milhões de reais ao Fundo de Previdência Própria. “Por mim, eu não dizia nem que ele (Hilário) era feio, se ele tivesse deixado tudo em ordem. Não me interessa isso, não me interesso por esse discurso”, afirmou o mesmo.

Salários – Questionado se conseguirá pagar o salário de dezembro dos funcionários que ficaram sem receber, o prefeito não quis alimentar esperanças. “Estou fazendo uma análise, um estudo, e vou dizer uma coisa, não dou muita esperança”, afirmou o mesmo, destacando que no dia 31 de dezembro havia na conta do FUNDEB, para pagamento da folha salarial da educação, 5.298.726,27 reais, já no dia 1 de janeiro havia 3.865,43 reais de saldo, sem que os salários tenham sido pagos. “Quero saber para onde ele (Hilário) destinou essa fortuna”, pontuou Roberto.

O prefeito seguiu afirmando ser impossível honrar com a folha de pagamento deixada por Hilário Paulo, que envolve não só servidores da educação, mas também da saúde. “Não tenho como pagar, é impagável. Porque se eu tiver hoje 3 ou 4 milhões nas contas é para honrar o salário de janeiro dos funcionários públicos efetivos’, esclareceu o mesmo, que ainda disse, “Tenho que escolher, ou eu pago as contas da minha administração, da qual eu sempre honrei os pagamentos, ou eu vou pagar contas de Hilário e passar a ser inadimplente”, disse.

Câmara – Questionado ainda sobre sua relação com a Câmara de Vereadores, que conta com maioria oposicionista e é comandada pelo vereador Silvano Pereira (PSD), Roberto destacou que não tem nenhum problema com essa circunstância. “Não tenho nenhum problema com o presidente da Câmara, nenhum problema. O presidente Silvano é uma pessoa calma, pacata, não tenho nenhum problema não, é da paz, tranquilo”, disse.

Informações Blog do Mário Flávio

Jataúba e os primeiros 30 dias de gestão de Dra. Cátia


Passados 30 dias desde que os novos prefeitos eleitos em 15 de novembro de 2020 assumiram os comandos dos municípios muitos ajustes ainda estão sendo realizados e a cada dia cresce a expectativa da população em torno do desempenho dos novos prefeitos. Nas últimas semanas a chegada dos primeiros lotes de vacinas contra o COVID-19 ofuscou um pouco essa expectativa uma vez que, as atenções ficaram voltadas para o trabalho de imunização realizado pelos municípios.

Em Jataúba, os primeiros 30 dias da gestão de Dra. Cátia e Mamão estão ainda sem muitas novidades, esse primeiro momento vem ficando marcado pelos ajustes que vem sendo feito dentro do governo e até mesmo por conta das ações voltadas para o combate a pandemia a pasta da saúde é a que vem ganhando mais visibilidade nesses primeiros dias de governo.

Outra expectativa da população nesses primeiros dias estava sobre em que condições a nova gestão recebeu a prefeitura, uma vez que um dos principais temas é de que a prefeitura passa por sérios problemas financeiros deixados pela antiga gestão. Porém, até o momento não houve nenhuma manifestação pública a respeito e nas redes sociais pessoas já questionam como de fato a gestão atual recebeu a prefeitura nesse início de ano.

Prefeitos de cidades como Brejo e Santa Cruz do Capibaribe já se pronunciaram mostrando as reais condições em que receberam os respectivos municípios e passados 30 dias de gestão a expectativa é que a prefeitura de Jataúba logo passe um diagnóstico para a população.

Outra expectativa é sobre o posicionamento da prefeitura municipal a cerca de carnaval 2021, uma vez que vários municípios já se pronunciaram sobre o cancelamento do evento no ano de 2021 virtude da pandemia, Jataúba vem nos últimos anos sendo uma das principais cidades da Região do Polo de Confecções nessa época contando com os desfiles de vários blocos tradicionais e atraindo foliões de toda região.

Outro gargalo enfrentado pela atual gestão no município é o impasse entre prefeitura e os candidatos que foram aprovados no último concurso público no município, recentemente uma decisão da justiça recomendou e determinou um prazo para que o município convoque os aprovados, o município por sua vez ainda não se posicionou oficialmente a respeito e o imbróglio segue causando inclusive um certo desgaste para a gestão que segundo informações está procurando resolver o impasse.


Jota Silva / Folha de Jataúba

Caminhoneiros confirmam greve e alegam situação pior que a de 2018


Os caminhoneiros planejam uma nova paralisação por tempo indeterminado, começando a partir desta segunda-feira (1). A categoria reivindica melhores condições de trabalho, protesta contra o aumento do preço do combustível, o marco regulatório do transporte marítimo (BR do Mar) e cobra direito a aposentadoria especial, entre outras pautas.

A decisão de promover a greve foi tomada no dia 15 de dezembro do ano passado, em assembleia geral extraordinária do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC). O conselho reúne 40 mil caminhoneiros em São Paulo e tem afiliados em outros estados. Mas, como são várias as entidades que representam a categoria, ainda não se sabe que tamanho terá a mobilização.

Em 2018, no governo do ex-presidente Michel Temer, o grupo realizou uma paralisação que durou dez dias, afetando o sistema de distribuição em todo o país. Dessa vez, segundo Plínio Dias, presidente do CNTRC, a situação é “pior” do que a que levou à mobilização naquele ano eleitoral. A categoria apoiou em peso, na ocasião, a candidatura de Jair Bolsonaro.

Na semana passada Bolsonaro fez um apelo aos motoristas para que adiassem a greve. Segundo ele, o governo estuda alternativas para reduzir o PIS/Cofins e, por consequência, o preço do diesel. Bolsonaro ressaltou que a saída, no entanto, não será fácil.

Plínio Dias estima que até 80% dos caminhoneiros poderão aderir à mobilização, que também recebe o apoio da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).

“As nossas pautas, que a gente trabalhou em 2018, a gente ganhou e não levou. O que funciona é só o eixo erguido do pedágio, pra não pagar. Todas as reivindicações de 2018 não vingaram, só uma, que é a do eixo erguido”, explicou.

Segundo Plínio, a orientação é que as pistas não sejam totalmente interditadas e que ônibus, caminhões com insumos hospitalares e os com carga viva tenham livre passagem. Ele afirma ainda que a duração da mobilização depende de um acordo entre os agentes políticos.


“Se os caminhoneiros tivessem sido atendidos antes de segunda-feira, não haveria paralisação. (…) É prazo indeterminado até o governo chamar, o senhor presidente Bolsonaro, chamar o conselho e também juntamente com a categoria, para a gente fazer uma reunião aberta, para decidir o que vai acontecer com a nossa pauta. Da maneira que está, ninguém vai trabalhar, não”, afirmou.

Entre as pautas, está o posicionamento contra o projeto de Lei da BR do Mar, que, segundo, a categoria, afeta diretamente políticas públicas fundamentais conquistadas e pleiteadas ao setor de transporte autônomo rodoviário de cargas, em detrimento de empresas estrangeiras. Plínio defende que seja analisado o impacto social da pauta para que ela seja reconstruída de uma maneira que não prejudique os caminhoneiros.

“É um projeto desastroso, que o ministro Tarcísio falou que iria tirar a urgência desse projeto. Afirmando que fariam as audiência públicas. Como ele não cumpriu com a palavra, não retirou a urgência. Nossa categoria está muito preocupada porque se isso daí for passar no Senado e for sancionado pelo presidente, essas empresas estrangeiras vão só usar as cotas próprias. Eles querem baratear 40% e ainda querem retirar as cargas das viagens longas dos caminhoneiros. Nesse projeto, não foram feitas audiências públicas para ver o impacto social. Esse projeto não fala do lado humano dos caminhoneiros que vivem nos portos”, apontou.

Plínio sinalizou ainda que a diminuição de caminhoneiros em rotas longas pode vir a impactar famílias que vivem nas estradas e tiram suas rendas da manutenção dos caminhões.