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quarta-feira, 17 de setembro de 2014

A madeira deitou militantes de Armando e Câmara brigam antes do debate

(Foto: Alex Ribeiro/Blog da Folha)


As militâncias dos candidatos Paulo Câmara (PSB) e de Armando Monteiro (PTB) entraram em confronto antes do primeiro debate televisivo, ontem na TV Jornal. Ao chegar ao local, Armando foi bastante vaiado pelos militantes do adversário e aplaudido pelos seus apoiadores. Cerca de 15 minutos depois, com a chegada do socialista, a militância de Armando o vaiou e ouviu o grupo de Câmara responder com gritos de “mundiça”.

O grupo do petebista atirou laranjas contra os militantes do socialista. A fruta, segundo integrantes da coligação liderada por Armando, faz referência ao caso do avião usado pelo ex-governador Eduardo Campos, morto em acidente aéreo em 13 de agosto. Segundo o petebista, empresas pernambucanas podem ter atuado como “laranjas” na compra do avião. Em resposta, os apoiadores de Câmara atiraram bandeiras contra os “adversários”. Os militantes foram contidos pelos seguranças no local.

Do Diario de Pernambuco


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“Vamos continuar avançando, nosso time tem ideias e propostas”


Com essa frase Paulo Câmara deu o tom nos discursos no maior comício de uma campanha para governador da história de Santa Cruz do Capibaribe.


Avanço foi a principal palavra principal dos oradores da noite no comício do deputado estadual Diogo Moraes (PSB) no largo da rodoviária e que contou com as participações de Fernando Bezerra Coelho(PSB), Bruno Araújo (PSDB), dos prefeitos Edson Vieira (PSDB de Santa Cruz do Capibaribe), Joãozinho Tenório (PSDB de São Joaquim do Monte), Evilásio Araújo (PSB de Taquaritinga do Norte), ex-deputados, lideranças e vereadores das cidades da região que apoiam a reeleição de Diogo Moraes também marcaram presença reforçando o palanque do socialista.


Em sua fala, candidato ao Senado, Fernando Bezerra Coelho, homenageou Eduardo Campos que foi um dos principais governadores para os pernambucanos.

“Eduardo foi o maior líder da história de Pernambuco, ele se lançou numa jornada que nós iremos concluir por ele. Vamos completar a tarefa que ele nos deixou com uma bela vitória nas eleições”, disse Fernando que ainda ressaltou que Paulo foi escolhido por Eduardo porque é um homem sério e dedicado com o poder público, quando Secretário da Fazenda reduziu impostos e liberou recursos como os 15 milhões que foram utilizados em Santa Cruz para a construção do Calçadão que irá possibilitar que mais de 4 mil famílias possam vender suas confecções com dignidade.

Edson Vieira, prefeito que conta com 80% de aprovação, lembrou da “chance” que foi dada a ele nas eleições de 2012 e pediu para que o povo renovasse a oportunidade concedida aos seus candidatos.

“Nosso Governador Eduardo junto com Paulo Câmara, foram os responsáveis pela liberação dos recursos para a maior obra de nossa cidade que é o Calçadão. Enquanto isso a nossa oposição critica, e quanto mais falam, mais continuamos o nosso trabalho pelo povo. É por isso que peço a toda Santa Cruz que vote fechado para que os avanços possam continuar”.


Ainda seguindo a linha dos avanços conseguidos com a parceria Governo do Estado e Prefeitura de Santa Cruz, o deputado estadual Diogo Moraes ressaltou os mais de 150 milhões em recursos investidos no município em ações que beneficiam a cidade e toda a região e emocionado agradeceu ao carinho que vem recebendo da população. “Eduardo sempre dizia que nunca devemos falar mal de ninguém, temos que defender os interesses do povo, e é isso que venho fazendo na Assembleia e é por isso que tenho a honra de dizer que faço parte desse time unido. Eduardo nos momentos mais difíceis do Polo vestiu a nossa camisa, trouxe o Calçadão e a duplicação, por isso estou feliz e fico bem à vontade para dizer que esse comício marca a virada Paulo que irá continuar os avanços de Eduardo”, disse Diogo.

Encerrando os discursos do evento que contou também com a presença de João Campos, filho de Eduardo e Renata Campos, o candidato a Governador, Paulo Câmara, que se mostrou impressionado com a quantidade de pessoas nas ruas reforçou o discurso de avanço.

“Eduardo confiou em Edson, porque ele é um grande gestor, tenham certeza que as parcerias irão ser ampliadas. Vamos continuar avançando em todas as áreas em especial na saúde e educação, pois são fundamentais para o desenvolvimento do cidadão e essa chapa é a que pode levar Santa Cruz e Pernambuco a avançar cada vez mais. Vamos continuar avançando, nosso time tem ideias e propostas, e a prova disso é que já passamos nossos adversários nas pesquisas”, finalizou.

Em seguida todos saíram em passeata pelas ruas da cidade encerrando a movimentação no comitê do deputado Diogo Moraes, que no início de sua campanha foi inaugurado com a presença de toda a chapa majoritária.


Aqui é só alegria

Saída de Patrícia Poeta evidencia crise no JN



247 – A Rede Globo divulgou ontem a saída da jornalista Patrícia Poeta da bancada do Jornal Nacional no dia 3 de novembro. Ela se dedicará a um novo projeto de entretenimento e será substituída por Renata Vasconcellos, que atualmente apresenta o programa Fantástico, aos domingos.

A emissora tenta esconder a crise no principal noticiário da televisão brasileira e alega que esse era o prazo de Poeta no jornal, estipulado no momento de sua escalação. A notícia, porém, nunca foi divulgada.

A passagem de Poeta pelo JN, ao lado de William Bonner, foi marcada por uma queda acentuada de telespectadores. Segundo o Ibope, ela chegou à bancada quando o jornal marcava 30% de audiência, em 2011, e a entrega um terço menor.

Além disso, ela foi protagonista de uma inacreditável ação eleitoral contra a presidente Dilma Rousseff. Na série de entrevistas com os presidenciáveis, Patrícia Poeta chegou a fazer cara de nojo e a colocar o dedo em riste diante de Dilma em razão do "nada" que teria sido feito na área da saúde em 12 anos, ditos com ênfase pela apresentadora. O ataque foi fortemente criticado nas redes sociais.

Para o colunista Paulo Nogueira, Patrícia Poeta foi tragada pela “destruição criadora”. Em artigo no Diário do Centro do Mundo, ele diz que mudança antecipa a morte do JN pressionada pela Era Digital “Em termos de JN, isso quer dizer que mesmo que fosse um telejornal esplêndido, a audiência seria declinante na Era Digital. Ninguém imaginava até recentemente que a tevê se transformaria numa mídia decadente, mas a internet fez isso”.



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