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segunda-feira, 17 de junho de 2013

Criação de novos municípios divide opiniões de políticos


O Projeto de Lei Complementar nº 416/2008 de autoria do senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), divide opiniões de políticos pernambucanos em diferentes esferas. A matéria trata da criação, fusão, desmembramento e incorporação de municípios e já foi aprovada na Câmara de Deputados Federais e deve ser avaliada do Senado. Se não houver alteração e for acatada, a proposta seguirá para sanção da presidente Dilma Rousseff (PT).

Em Pernambuco, o assunto recém-aprovado na Câmara Federal, divide opiniões de parlamentares. Corregionário do autor da proposta, o deputado Sílvio Costa Filho (PTB) não diz ser contra, mas sugere a criação de uma Comissão Especial na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) para que a pauta não tenha conotação política. “Eu acho que a Alepe, depois de aprovada esta matéria, tem que ter muita responsabilidade para este tema porque de 1988 até 2000 foram criados mais de mais de 1400 municípios no Brasil e quase 60% desses, não têm a mínima viabilidade econômica. Ou seja, tem uma grande dependência do governo federal”, analisa.

O petebista alerta para a importância de seriedade ao tratar do tema e comenta que existem na Alepe várias indicações para criação de novos municípios em Pernambuco. “hoje há mais de 20 propostas de criação de novos municípios, mas muitos são perceptíveis que não têm a mínima viabilidade de se tornar municípios. Não podemos eleitoralizar esse debate. A preocupação é que nós não podemos misturar a criação de novos municípios com a questão eleitoral”, avalia Costa. Ainda segundo o parlamentar, alguns deputados mostram uma conotação eleitoral para emancipar determinados Distritos. Ele defende também que haja um estudo de impacto econômico para averiguar cada caso e que o assunto só se intensifique após as eleições de 2014.

Questionada sobre o assunto, a vereadora da oposição, Priscila Krause (DEM), disse ter uma opinião radical sobre a pauta tanto para o Estado como para todas as localidades brasileiras. “Embora não seja da minha esfera de atuação, vejo como uma temeridade, porque os nossos municípios principalmente os menores, têm problemas muito grande e muito sério porque vivem do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) e não têm capacidade nem condições próprias politicamente”, expõe.

Krause torce para que o Senado Federal não aprove o Projeto de Lei e diz que a provação da Câmara dos Deputados foi um erro. “Isso não é bom para a economia do país principalmente. O caminho não é esse. Cometeram um equívoco e eu espero que o Senado não aprove”, opinou.

Diferente da avaliação da democrata, o seu corregionário deputado federal Mendonça Filho (DEM-PE), apoia a iniciativa e afirmou ter votado favorável à proposta. “Primeiro eu acho que é uma regra constitucional que precisa ser cumprida desde 1994. Ela (a Lei) não é nova e trata não apenas da criação, mas também da fusão de novos municípios. Então, tem esse diferencial”, disse.

O democrata descreveu alguns critérios da proposta e afirmou que não haverá nenhuma “farra” na criação dos municípios. “Os critérios são muito mais rígidos do que no passado. Está condicionada ao número mínimo de eleitor e a receita gerada do próprio município, o que significa que não haverá nenhuma farra, nem dificuldade”, assegurou.

Perspectiva – Segundo Mendonça Filho a previsão é que o Projeto de Lei só esteja válido em 2015 ou em 2016. “Esse projeto vai ainda para o Senado e terá um longo caminho. Caso o Senado faça alguma alteração ele voltará para a Câmara, então eu acho que é pouco provável que antes de 2016 seja criado algum município”, comentou o parlamentar.

Brejo da Madre de Deus respira política, futebol e arrasta pé ficam em segundo plano



Roberto Asfora leva multidão a Praça Pública mesmo em domingo chuvoso em Brejo da Madre de Deus

Em Brejo da Madre de Deus a população está animada mesmo é para eleições, que está mexendo com o cotidiano da pacata cidade e deixando de lado a paixão nacional e amor pelo arrasta pé, para definir o seu futuro político.

Os candidatos a eleição suplementar continuam na caminhada e neste fim de semana, teve mais movimentação política na terrinha.

Os candidatos Roberto Asfora e Zé Dercílio na sexta-feira (14) foram até o distrito Fazenda Nova, e lá, realizaram um grande bate papo com a presença da ex-prefeita Moça de volta ao palanque Jacaré.




No Sábado (15), Roberto Asfora e Zé Dercílio realizaram a inauguração da Arena 45 no Distrito São Domingos, onde após a inauguração aconteceu mais um bate papo com a população e no palanque continuou a receber aliados para a eleição de 7 de julho.
O professor e ex-vereador Marcone e a suplente de vereadora Sielza do Cras, voltaram para o palanque de Asfora e estão reforçando a campanha do Amarelinho de Ouro, como é carinhosamente chamado o candidato da “Coligação Por um Brejo Forte”.




No domingo (16), os Jacarés fizeram a festa o dia todo, a animação começou logo cedo com reboques, motos e carros pelas ruas da cidade, e no início da noite, mais uma vez Roberto Asfora e Zé Dercílio caminharam junto com uma imensa multidão até a Praça Bom Conselho no centro da cidade, houve bate papo dos candidatos com o povão, e em seguida, a juventude ficou concentrada na Arena 45 na Avenida Cleto Campelo.


A multidão em praça pública impressionou a todos, inclusive o deputado federal José Augusto Maia que disse: “Trazer uma multidão dessa a uma praça pública com todo esse frio, essa garoa que caiu, festas em todas as cidades vizinhas, Roberto, você é mesmo o cara! O povo quer você”.


Já o candidato Hilário Paulo e Maria José realizaram apenas um comício no sábado (15) em Brejo sede. A concentração aconteceu no Trevo da entrada da cidade, e o bate papo aconteceu na Avenida Cleto Campelo.


Do Estação Notícias

Garoto de 4 anos emociona ao falar do Céu dias antes de morrer

 
Ele sofria de um câncer raro no fígado, sua família agora atua arrecadando recursos para ajudar pesquisas de tratamento para a doença.

Com apenas 4 anos de idade o garoto americano Silas Edenfield, de Lyons (Estados Unidos), enfrentava um câncer no fígado. Apesar da situação, o pequeno afirmava que moraria no céu ao lado de Deus.


Seus pais gravaram o desejo do menino em andar pelas ruas de ouro onde não sofreria mais de câncer e
onde tudo era bom. O vídeo se tornou um sucesso na internet e a página no Facebook que antes pedia oração pela cura de Silas, se tornou um espaço para arrecadar ajuda para pesquisas de tratamento da doença.No diálogo filmado, Silas afirma que ama o céu e que gostaria de estar lá o tempo todo.

Questionado pela mãe se ele teria um novo corpo nos céus, Silas responde que sim e que seu corpo seria “sem câncer”. “Eu nunca vou ficar doente”.O depoimento é emocionante, principalmente por saber que pouco depois da gravação o garoto veio a falecer. Descrito como um garoto divertido e que adorava o Senhor, Silas sofria de hepatoblastoma, uma doença rara que acomete, normalmente, meninos menores de três anos.Sem medo da morte, o garoto dizia que no céu estaria com Jesus e com Deus. “Sabe qual é a parte favorita sobre o céu? É que tudo, as ruas são de ouro. E minha segunda coisa favorita é tudo é muito bom no céu… E Jesus e Deus estarão comigo”.

Os pais de Silas escreveram na página “Praying for Silas” que independente do que acontecesse com a criança, eles estariam glorificando a Deus. “O Senhor irá curar Silas, seja aqui na Terra, ou levando Silas para o céu onde ele receberá seu novo corpo e estará para sempre com Jesus! Seja o que Deus escolher, nós o glorificaremos”.
Após a morte do menino, que aconteceu no dia 25 de maio, os pais voltaram a atualizar a página dizendo: “Silas está em casa com o Senhor, sem mais sofrimento, sem mais dor. Ele está curado completamente”.

Coluna do Cicero Laércio
Gospel Prime

PM diz que PSOL recruta punks para protestos







O serviço secreto da Polícia Militar afirma em relatórios sobre as manifestações contra o aumento das tarifas de transporte em São Paulo que os grupos mais violentos nem sempre agem de maneira espontânea. Punks que partem para o quebra-quebra são arregimentados por militantes do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) com o objetivo de desgastar o PT do prefeito Fernando Haddad e o PSDB do governador Geraldo Alckmin, de acordo com documentos sigilosos aos quais a Folha teve acesso.

Para a polícia, a forma de ação desses supostos punk é "semelhante a atos de guerrilha". Seria também uma forma que integrantes do PSOL teriam encontrado de constranger os dois governantes sem aparecer numa situação que poderia desgastar a imagem do partido, de acordo com esses relatórios. (Folha de S.Paulo

Goleada, mesmo com futebol burocrático




BRASÍLIA - A possibilidade de derrota assombrava os pensamentos de Luiz Felipe Scolari. Apenas a vitória interessava. Então, tranquilidade pelo bom resultado pode-se dizer alcançada. Afinal, na partida inaugural da Copa das Confederações, no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, a seleção brasileira bateu os rivais japoneses pelo placar de 3×0. Os gols foram marcados por Neymar, Paulinho e Jô. O torcedor queria mais. E as vaias durante o jogo foram o termômetro para demonstrar o grau de insatisfação público brasileiro.

O Estádio Nacional Mané Garrincha foi o palco de uma platéia impaciente. A presidente Dilma Rousseff, ao lado do mandatário da Fifa, Joseph Blatter, foram os primeiros a sentir a pressão estabelecida pelas arquibancadas. Vaias ao discurso de abertura da Copa das Confederações ecoaram sobre a moderna arena da Capital Federal. O destino da Seleção Brasileira tinha tudo para ser o mesmo. E não foi por um detalhe.




(Foto: Diego Nigro)

O camisa 10 do Brasil não teve a sua tão aguardada exibição de luxo. Mas, foi eficiente logo aos dois minutos de jogo. Um golaço! A assistência de peito do atacante Fred seguida pela finalização de Neymar, no ângulo do goleiro Kawashima, deu a plasticidade necessária para os impacientes torcedores brasileiros irem ao delírio.

Nem tudo foram flores, no entanto. O Brasil fez um jogo burocrático. Parecia que nenhum daqueles jogadores tinha visto a bela cerimônia de abertura da Copa das Confederações. Faltava emoção a cada passe trocado no campo de defesa japonesa. E Dilma Rousseff não ficou sozinha no quesito vaias. Em alguns momentos, foi possível escutar o ensurdecedor o som de indignação, a cada bola recuada para o campo de defesa.






Presidente Dilma Rousseff foi vaiada pela torcida (Foto: Diego Nigro)

Pelo lado japonês, uma equipe forte no campo ofensivo, mas com problemas crônicos na defesa. O Brasil sempre chegou ao campo de ataque com a mesma estratégia. Fred e Neymar – as vezes Hulk – protagonizando tabelas e até uma certa finalização. Os nipônicos também chutaram em direção ao gol de Júlio Cesar. O futebol eficiente é cultuado na “Terra do Sol Nascente”. Eles chegaram a levar um certo perigo à defesa brasileira. Muito pouco para um empate, após os 45 primeiros minutos de jogo.

A lição tirada da etapa inicial pareceu ter voltado bem assimilada pelos jogadores do Brasil. O adversário, na verdade, nem era tanto os valentes e esforçados japoneses. A torcida era quem precisava ser dominada. Então, aos mesmos dois minutos, dessa vez no segundo tempo, o volante Paulinho recebeu um cruzamento de Daniel Alves, e colocou o segundo gol no placar.






(Foto: Diego Nigro)

Os japoneses não esperavam um novo baque, mais uma vez, tão sedo. A seleção nipônica sentiu. O Brasil, então, voltou ao seu burocrático futebol. A torcida também sentiu. Logo, o nome de Lucas passou a ser chamado. Ele era visto pelas arquibancadas como o jogador que podia fazer algo de diferente no jogo. Futebol arte, sabe?!

Neymar ficou aquém do esperado. Em campo, enrolou alguns japoneses com isoladas passadas do pé por cima da bola. Muito pouco para sua competência. Quando saiu, foi substituído pelo escolhido Lucas. As vaias voltaram a entrar em cena. Antes do final do jogo, o Brasil ainda arrumou tempo de construir sua goleada. Aos 47 minutos, Oscar deu belo passe para Jô, e o centroavante teve apenas o trabalho de estufar as redes.



1- Não demorou muito para o Brasil abrir o placar contra a seleção do Japão. Logo aos 2 minutos do primeiro tempo, o centroavante Fred ajeitou uma bola de peito e serviu Neymar. O craque bateu de perna direita e fuzilou o ângulo do goleiro Kawashima. 1×0.

2 – O Japão também não demorou a responder. Aos 5 minutos, o perigoso Honda bateu uma falta perigosa e obrigou o goleiro Júlio Cesar a fazer boa defesa.

3 – A seleção nipônica voltou a assustar o Brasil, três minutos depois. O meia Oscar errou o domínio, e os japoneses saíram para o ataque. Honda recebeu cruzamento na área e pegou de primeira. O chute não teve direção.




(Foto: Diego Nigro)

4 – Os lances mais perigosos começaram pelo lado japonês. Aos 18 minutos, o meia Honda recebeu uma bola pelo meio e arriscou um chute na marca da meia-lua. O goleiro Júlio Cesar precisou de dois tempos para defender a bola.

5 – A torcida brasileira comemorou com a seleção, aos 35 minutos. O meia Oscar cruzou da direita, para tentar encontrar Fred e Neymar, que estavam dentro da área. O primeiro não conseguiu encontrar a bola. Já o autor do primeiro gol não teve nem chance de arriscar outro arremate. O japonês Uchida apareceu antes para afastar o perigo.

6 – Antes do final do primeiro tempo a dupla Fred e Neymar por pouco não aumentou a contagem brasileira no placar do jogo. Uma tabelinha foi protagonizada pelos atletas, na frente da área japonesa, e o camisa 9 acabou finalizando. O goleiro Kawashima teve de se esticar todo para praticar a defesa.


(Foto: Diego Nigro)

7 – Logo na volta para o segundo tempo, o Brasil voltou a balançar as redes. Aos 2 minutos, o volante Paulinho recebeu um cruzamento do lateral Daniel Alves e aumentou o score para a Seleção. 2×0

8 – Os japoneses tentaram uma recuperação aos 25 minutos do segundo tempo. Após bate-rebate, Maeda chutou forte. Julio César, no entanto, fez a defesa.

9 – Após escanteio cobrado por Daniel Alves, o atacante Fred subiu sozinho, mas testou pra fora.

10 – Antes do final do jogo, o Brasil conseguiu balançar as redes mais uma vez. O atacante Jô recebeu um belo passe de Oscar e bateu na saída do goleiro japonês. 3×0 e fim de papo.



BRASIL 3×0 JAPÃO

BRASIL
Julio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar; Hulk (Hernanes), Neymar (Lucas) e Fred (Jô). Técnico: Luiz Felipe Scolari

JAPÃO
Kawashima; Uchida, Yoshida, Konno e Nagatomo; Endo (Hosogai), Hasebe, Kagawa, Kiyotake (Maeda) e Honda (Inui); Okazaki. Técnico: Alberto Zaccheroni.

Local: Estádio Nacional Mané Garrincha (Brasília/DF)
Horário: 16h
Árbitro: Pedro Proenca (POR)
Assistentes: Bertino Miranda (POR) e Jose Trigo (POR)
Gols: Neymar (aos 2 minutos do 1ºT); Paulinho (aos 2 do 2ºT); Jô (aos 47 do 2ºT)
Cartões amarelos: Hasebe (Japão)
Público:
Renda:

    Futebol: Massacre, sim, mas não no placar da partida.



    LUCIANO VAZ/FOLHA PE
    Os pernambucanos que prestigiaram o primeiro duelo da Copa das Confederações na Arena Pernambuco até que tentaram torcer para o Uruguai, quando o juiz japonês apitou o início da partida. A motivação vinha de um costume antigo de escolher sempre o time mais fraco. De sonhar com a vitória sofrida, que dá aquele bônus final na comemoração.

    Mas, foi por pouco tempo. Muito pouco, na verdade. Logo, foram envolvidos pela seleção espanhola. Assim como o Uruguai, que não conseguia nem ver a cor da bola. Foi assim desde o primeiro minuto de jogo, onde a Espanha deu aos mais de 41 mil torcedores presentes a oportunidade de ver de perto o futebol mais eficiente dos últimos anos, dono de um toque de bola surreal, que quebra qualquer esquema tático e envolve quase todos adversários.


    (Jedson Nobre)

    O primeiro levante na Arena aconteceu aos nove minutos. Foi o suficiente para a Espanha mostrar o seu poder. Depois de uma jogada construída com 13 troca de passes, a bola foi parar nos pés de Fábregas, que dominou e bateu com estilo na trave esquerda de Muslera. Que jogada! Só faltou o gol (que viria logo em seguida).

    Dali pra frente os gols sairiam da forma mais natural possível, de um time que parece não ser de humanos. Sem pena, os espanhóis massacravam os uruguaios. O que já era esperado, mas foi confirmado no mais alto nível por uma das principais seleções da história do futebol mundial.

    O time só voltou a ser “de pele e osso” no segundo tempo, quando já tinha dois gols de vantagem. Mesmo assim, não sofria sustos. O Uruguai até passou a chegar com mais volume ao ataque, e a Espanha já não levava o mesmo perigo na frente. Contudo, a posse de bola, agora um pouco menos, continuava sob o domínio europeu.


    (Diego Nigro)

    Domínio representado nos mais de 70% de bola registrados a seu favor no final da partida. No apagar das luzes, o atacante Luis Suárez diminuiu numa cobrança de falta, quando ninguém esperava. O que serviu não só para alegrar a grande torcida presente, mas como também comemorou a luta dos atletas na partida.

    Com o apito final, um placar que não representou a diferença técnica entre as equipes. A superioridade da Espanha demonstrada na partida e o começo arrasador da seleção apontada como favorita ao título da Copa das Confederações, sem dúvida, só a faz ser credenciada ainda mais como tal.



    1 – Depois de uma jogada construída com 13 troca de passes, a bola foi parar nos pés de Fábregas, que dominou e bateu com estilo na trave esquerda de Muslera, aos nove minutos.

    2 – Pouco mais de cinco minutos depois, em mais uma bela jogada da seleção espanhola, Iniesta por pouco não abriu o placar.

    3 – Como já era tempo, a Espanha chegou ao seu primeiro gol na partida. Após escanteio, a bola sobrou para Pedro, que mandou uma bomba de primeira e viu a bola desviar em Lugano antes de enganar Muslera e balançar as redes da Arena Pernambuco.


    (Diego Nigro)

    4 – Aos 26 minutos o jogo teve um momento de tensão isolado, quando Cavani deixou o braço no rosto de Sérgio Ramos e recebeu amarelo. Os jogadores chegaram a trocar alguns empurrões e mais duas faltas duras aconteceram na sequência do lance. Porém, o juiz retomou o controle da partida rapidamente e o clima esfriou.

    5 – Piqué quase marca. Xavi cobra escanteio da esquerda, Piqué completa para o gol de direita e Muslera faz grande defesa. Na sobra, o próprio zagueiro da Espanha manda por cima do gol.

    6 – Finalmente o Uruguai chegou com perigo no gol da Espanha, aos 28. Como não poderia ser diferente, após uma cobrança de bola parada, onde Suárez levantou na área e Cavani desviou de cabeça. Mas Casillas defendeu bem.


    (Diego Nigro)

    7 – Numa das poucas vezes que o Uruguai tentou se lançar ao ataque, a Espanha roubou a bola e iniciou um contra-ataque da sua defesa. Com participação efetiva de Iniesta, a bola foi parar nos pés de Fábregas, que, num drible de corpo, tirou os seus marcadores e lançou Soldado, para fazer 2×0.

    8 – Quando a partida já havia esfriado, a torcida pedia a entrada do uruguaio Fórlan, na metade do segundo tempo, ainda com a esperança de uma reação. O atacante colorado até foi acionado, mas pouco pôde fazer e foi uma peça nula em campo.

    9 – Aos 30 minutos do segundo tempo, o placar nas finalizações apontava uma diferença de 14 x 3 para a Espanha, que ainda possuia mais de 70% de posse de bola.

    10 – Nos últimos minutos, o atacante Luis Suárez surpreendeu e marcou um golaço de falta que diminiu o brilho da vitória da Espanha e serviu de consolo aos uruguaios.



    ESPANHA 2×1 URUGUAI

    ESPANHA
    Casillas; Arbeloa, Piqué, Ramos e Alba; Busquets, Iniesta, Xavi (Martinez) e Fábregas (Cazorla); Pedro (Juan Mata), e Soldado. Técnico: Vicente Del Bosque

    URUGUAI
    Muslera; Pereira, Lugano, Godín e Cáceres; Diego Pérez (Forlan), Gargano (Lodeiro), Rodriguez e G.Ramírez (Gonzalez); Suárez e Cavani. Técnico: Oscar Tabárez

    Árbitro: Yuichi Nishimura (JAP)
    Assistentes: Toshiyuki Nagi (JAP) e Toru Sagara (JAP)
    Gols: Fábregas, Soldado (E) e Suárez (U).
    Cartões Amarelos: Piqué, Arbeloa (E), Cavani e Lugano (U)
    Público: 41.705

      Futebol: Técnico uruguaio reconhece superioridade espanhola



      PAULO HENRIQUE TAVARES

      A superioridade espanhola acabou bem assimilada pelos rivais uruguaios. O resultado negativo, acumulado ontem na partida de estreia da seleção, na Copa das Confederações, não teve o comum gosto amargo. Humilde, o técnico Óscar Tabárez afirmou que a equipe perdeu quando tinha de perder. E ainda se mostrou satisfeito pela luta demonstrada pelos jogadores, na partida da Arena Pernambuco.

      Antes de colocar a equipe em campo, o comandante uruguaio sabia que a partida contra a Espanha teria um caráter perigoso para o futuro da seleção na Copa das Confederações. “Sabíamos que existia a possibilidade de derrota. Se uma equipe ganha de goleada da Itália, porque não ganharia do Uruguai”, disse o treinador. “A Copa das Confederações é uma competição ainda pendente para os espanhóis. Eles estão muito motivados para conquistar a taça. E mostraram isso em campo”, completou.

      A leitura de jogo do técnico uruguaio acabou recheada em elogios para o futebol desempenhado pelos espanhóis. “Nossos adversários foram muito superiores durante toda a partida. Essa postura justificou a vitória”, afirmou. “Nós não tivemos organização. Conseguimos o gol no segundo tempo porque acabamos apelando para a vergonha e para a honra. Creio que acabamos recuperando a nossa imagem como profissional”, contou o comandante uruguaio.

      A Espanha terminou o jogo com 77% de posse de bola e nove chutes que exigiram trabalho de Muslera. Já os uruguaios conseguiram apenas duas conclusões. “Poderia ter sido muito mais catastrófico para nós. Mas a vontade apresentada no segundo tempo é um mérito que levamos do jogo”, falou Oscar Tabárez.

      O primeiro gol da Espanha acabou tendo um jogador uruguaio como participante. O zagueiro Lugano desviou uma bola chutada pelo meia Iniesta, e tirou todas as chances de o goleiro Muslera de praticar a defesa. Assim como Oscar Tabárez, o defensor acabou admitindo a superioridade espanhola. “Tentamos defender. Procuramos encontrar um esquema ideal durante o jogo. Mas, tivemos dificuldades. Eles foram superiores. Temos de admitir”, disse.

        Animosidade não deve se repetir no Arraiá de 2014




        próximo ano, é grande a possibilidade da Frente Popular disputar a eleição dividida (Foto: Aguinaldo Lima)

        O tradicional arraial promovido pelo vice-governador João Lyra Neto (PDT) e o governador Eduardo Campos (PSB) foi prestigiado por representantes de diversas correntes partidárias da Frente Popular por Pernambuco. O encontro refletiu o momento de convergência na base governista, no entanto, lideranças presentes no local avaliavam que o cenário não deverá ser o mesmo no festejo junino do próximo ano.

        Isso porque o festejo coincide com o período de definição partidária para as eleições de 2014 e muitos arranjos partidários estarão definidos nesta época. Com a possibilidade de divisão da Frente Popular, no próximo ano; alguns partidos poderão estar em lados distintos. “Esse ano, todo mundo está junto, mas, no próximo ano, vamos ver se todos estarão reunidos novamente. Muitos partidos que estão aqui poderão estar em outro projeto em 2014”. Marcaram presença representantes do PSB, PDT, PT, PMDB, PSD, PSDB, PTB, entre outros.

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