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terça-feira, 25 de junho de 2013
Armando lidera disputa ao governo de Pernambuco
No levantamento, foram testados quatro cenários diferentes. Armando Monteiro está à frente de todos, aparece com 23,1%. Logo abaixo, vem o ex-prefeito do Recife e deputado federal João Paulo (PT), que teria 21,7% das intenções de votos.
Pesquisa de intenção de voto realizada pelo Instituto Opinião em Pernambuco, divulgada nesta terça-feira (25), mostra que o senador Armando Monteiro (PTB) lidera todos os cenários em relação à eleição do próximo governador do Estado, que ocorrerá em 2014.
Pesquisa de intenção de voto realizada pelo Instituto Opinião em Pernambuco, divulgada nesta terça-feira (25), mostra que o senador Armando Monteiro (PTB) lidera todos os cenários em relação à eleição do próximo governador do Estado, que ocorrerá em 2014.
Entre os demais concorrentes, o ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB) estaria com 7%; o vice-governador João Lyra Neto (PDT), com 5,1%; e o prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio (PMDB), 2,5%.
Quando o levantamento é dividido por regiões, Armando Monteiro aparece com 20,1% na Metropolitana do Recife; tem 21,8% na Zona da Mata; apresenta 30,2% no Agreste; e 27% nos sertões.
Publicada pelo blog do jornalista Magno Martins, a pesquisa aponta, com boa colocação, o ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral (PSC), com 8,6%. Mas esse percentual está sendo atribuído a algum tipo de equívoco do eleitorado, que pode ter confundido Lula Cabral com o ex-presidente Lula.
A pesquisa do Instituto Opinião foi realizada com dois mil questionários em 80 municípios de Pernambuco, entre os dias 14 e 17 deste mês.
Quando o levantamento é dividido por regiões, Armando Monteiro aparece com 20,1% na Metropolitana do Recife; tem 21,8% na Zona da Mata; apresenta 30,2% no Agreste; e 27% nos sertões.
Publicada pelo blog do jornalista Magno Martins, a pesquisa aponta, com boa colocação, o ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral (PSC), com 8,6%. Mas esse percentual está sendo atribuído a algum tipo de equívoco do eleitorado, que pode ter confundido Lula Cabral com o ex-presidente Lula.
A pesquisa do Instituto Opinião foi realizada com dois mil questionários em 80 municípios de Pernambuco, entre os dias 14 e 17 deste mês.
Câmara derruba PEC que tentava limitar o poder de investigação do MP
Câmara dos Deputados derrubou nesta terça-feira (25), por 430 votos a nove (e duas abstenções), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que impedia o Ministério Público de promover investigações criminais por conta própria.
O texto da chamada PEC 37 (entenda) previa competência exclusiva da polícia nessas apurações. Com a decisão da Câmara, a proposta será arquivada.
Pela proposta de alteração na carta constitucional, promotores e procuradores não poderiam mais executar diligências e investigações próprias – apenas solicitar ações no curso do inquérito policial e supervisionar a atuação da polícia. A rejeição da proposta era uma das reivindicações dos protestos de rua que se espalharam em todo o país.
Antes de iniciar a votação nominal, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDBx-RN), fez um apelo para que a proposta que limita o MP fosse derrotada por unanimidade.
“Tenho o dever e a sensibilidade de dizer a esta casa que todo o Brasil está acompanhando a votação desta matéria, nesta noite, no plenário. E por isso tenho o dever e a sensibilidade de declarar, me perdoe a ousadia, que seria um gesto importante, por unanimidade, derrotar essa PEC”, disse.
Tenho o dever e a sensibilidade de declarar, me perdoe a ousadia, que seria um gesto importante, por unanimidade, derrotar essa PEC."
Deputado Henrique Alves (PMDB-RN), presidente da Câmara
A votação foi acompanhada por procuradores e policiais, que ocupavam cadeiras na galeria do plenário da Câmara. Conduzidos pelo líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP), promotor de Justiça licenciado, parlamentares tucanos ergueram cartazes no plenário contra a PEC 37. As cartolinas estampavam “Eu sou contra a PEC 37. Porque não devo e não tenho medo da investigação. A quem interessa calar o MP?”, indagava o manifesto.
Ao abrir a sessão extraordinária, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou que era necessário votar a PEC 37, mesmo sem acordo.
“Lamentavelmente chegamos a 95% de acordo. Faltaram 5% para concluirmos um texto. Esta Casa demonstrou sua vontade de estabelecer um perfeito entendimento entre o Ministério Público e os delegados. Mas na hora que não foi possível, isso não poderia ser pretexto para não votar a PEC. Ela não poderia ficar pairando”, disse.
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Henrique Alves disse ainda “ter certeza” de que os parlamentares voltariam a proposta pensando no que seria melhor para o país.“ Tenho certeza de que cada parlamentar estará votando de acordo com a sua consciência, para o combate à corrupção, o combate à impunidade”, disse
Em discurso no plenário, o líder do PSOL na Câmara, Ivan Valente (RJ), destacou o papel das manifestações populares na derrubada da PEC 37. “Lá na CCJ da Câmara a maioria dos deputados era a favor da PEC 37. A maioria desse plenário era a favor da PEC 37. [...] Essa PEC vai ser derrubada pelo povo nas ruas”, afirmou.
Todos os partidos orientaram as bancadas para rejeitar a proposta. “A bancada do Democratas vai votar em sua ampla maioria, senão na sua totalidade, para derrotar a PEC 37. Mas aos colegas que votarem favoravelmente a ela, o meu respeito, porque eu respeito qualquer parlamentar no momento da sua decisão e votação”, disse o líder do DEM, deputado Ronaldo Caiado (GO).
Queremos dar uma resposta à sociedade, uma resposta às ruas. Não queremos que nenhuma criminalidade fique sem investigação."
Deputado Eduardo Cunha (RJ), líder do PMDB na Câmara
Ao defender a rejeição da PEC 37, o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), afirmou que o partido quer dar uma reposta às manifestações.
“Ninguém quer acabar com o poder de investigar. Todos nós queremos que todos investiguem. Queremos dar uma resposta à sociedade, uma resposta às ruas. Não queremos que nenhuma criminalidade fique sem investigação”, afirmou.
Autor da PEC lamenta 'rótulo'
O autor da proposta, deputado Lourival Mendes (PTdoB-MA), foi o único a defender o texto no plenário. Ele afirmou que a PEC 37 foi rotulada de forma “indevida” como sinônimo de “impunidade”.
O autor da proposta, deputado Lourival Mendes (PTdoB-MA), foi o único a defender o texto no plenário. Ele afirmou que a PEC 37 foi rotulada de forma “indevida” como sinônimo de “impunidade”.
“Essa PEC tramitou nesta Casa com 207 assinaturas, foi aprovada na CCJ [Comissão de Constituição e Justiça], foi aprovada na comissão especial. Lamentavelmente, num acidente de percurso, a PEC foi rotulada e alcançada por um movimento que nada tem a ver com sua propositura. Não é verdadeiro o rótulo de impunidade da PEC”, afirmou.
Barbosa diz que não vai se candidatar à presidência
O ministro foi apontado em pesquisa divulgada na semana passada como o favorito para disputar a Presidência da República entre os manifestantes que foram às ruas de São Paulo, com aproximadamente 30% da preferência popular. “Eu me sinto extremamente lisonjeado, apesar de não ter feito qualquer campanha política. É excelente para a minha pessoa e histórico. Mas são manifestações espontâneas e de certas camadas da população brasileira”, minimizou.
Ele se disse a favor de candidaturas avulsas nas eleições. “Já que a nossa democracia peca pela falta de identidade entre eleito e eleitor, por que não permitir que o povo escolha diretamente em quem deve votar? Por que essa intermediação por partidos políticos desgastados, totalmente sem credibilidade?”, questionou.
Segundo ele, algumas democracias admitem o voto avulso “e com sucesso”. “Acho que a sociedade brasileira está ansiosa por se ver livre pelo menos parcialmente desses grilhões partidários que pesam sobre o seu ombro”, disse.
Fonte: Valor.
Greve: médicos cruzam os braços hoje em Pernambuco
Depois que a presidente Dilma Rousseff declarou que trará médicos estrangeiros para atuar no Brasil, o Sindicato dos Médicos de Pernambuco anunciou que, hoje, os médicos que atuam em serviços eletivos (ambulatórios e Saúde da Família) das unidades municipais, estaduais e federais vão cruzar os braços.
Os atendimentos em urgências e emergências dos hospitais e UPAs serão mantidos. Também será realizada uma Assembleia Geral, às 14h, no Memorial de Medicina, no bairro do Derby, área central do Recife.(Do Diario de Pernambuco)
Os atendimentos em urgências e emergências dos hospitais e UPAs serão mantidos. Também será realizada uma Assembleia Geral, às 14h, no Memorial de Medicina, no bairro do Derby, área central do Recife.(Do Diario de Pernambuco)
Para que Pernambuco e seu povo não fiquem desmoralizados
Twitter da Polícia Civil do Recife nega registro de roubo (Foto: Reprodução / Twitter)
Piqué foi o primeiro a perceber que parte de seu dinheiro havia sumido
DO JORNAL DO BRASIL
Onde está o senhor Blatter? - O escândalo que a seleção espanhola protagonizou contra a dignidade do hotel Golden Tulip Recife Palace, no Recife, contra seus funcionários e contra o povo pernambucano, não poderia passar impune. Depois de abrir inquérito para investigar o suposto furto de que teriam sido vítimas os espanhóis, a Polícia pernambucana descobriu uma história comum em delegações de futebol, com sexo, mentiras e até um videoteipe.
Tudo isso merece do presidente da Fifa, Joseph Blatter, uma resposta rápida, para que Pernambuco e seu povo não fiquem desmoralizados, como permanentemente se encontra a entidade máxima que rege o futebol mundial, com os recentes escândalos que Blatter deve ter abafado, talvez por ter participado deles, e agora dá cobertura à seleção espanhola.
O JB tem certeza de que, tendo uma seleção respeitada, um país com tradições democráticas como a Espanha, e respeitando os direitos humanos, providências serão tomadas, mas com certeza não pela Fifa.
Escrito por Magno Martins,
Um agito nas ruas: é pau na moleira
“Alguma coisa acontece no coração do Brasil”, pensou com suas abotoaduras o bicho grilo José Adalberto Ribeiro ao se conectar com o protesto de todas as faunas nas ruas, nos becos e nas esquinas deste País. “A Revolução Francesa de 1789, a Queda da Bastilha na França, começou com revoltas populares. No Brasil existe uma imensidão de Bastilhas, na Constituição, nos Códigos Civil e Criminal, nos Estatutos da mãe de pantanha, do filho de pantanha e da donzela que pariu a mãe de pantanha.
“Os sapos vermelhos entraram em menopausa, andropausa, brocharam. As manifestações vão além das ideologias de esquerda, direita, ultradireita, conservadores e progressistas. Nasceram de geração espontânea. São uma mistura de hippies, trabalhadores, desempregados, quengas, donzelas, punks, rebeldes casuais, rebeldes sem causa, pacifistas, não pacifistas, periguetes, todas as faunas, noves fora a pelegada da CUT, UNE e derivados da caterva vermelha.
“O Brasil é um ponto de interrogação? Um ponto de exclamação!
O Brasil é uma jabuticaba verde-amarela. É um ponto fora da curva, não tem explicação. Todos os profetas, gênios da economia, do planejamento e do urbanismo derraparam na curva. Micro exemplo: em Recife os gênios do urbanismo a Av. Conde da Boa Vista, deveriam ser presos sem direito a fiança
“A Madre Superiora quer dialogar com os manifestantes. Vamos dialogar com o BNDES para perdoar as dívidas de 600 milhões da Arena da Copa, assim como nós perdoamos 900 milhões de dólares dos governos corruptos da África. O papaizinho aqui nem de Arena eu gosto, pois sempre votei no MDB desde o tempo em que o neto do mito era apenas um bb”.
A crônica do bicho grilo Adalberto, intitulada “Um agito nas ruas: é pau na moleira”, está publicada no Menu Opinião. Meta os peitos!
Escrito por Magno Martins,
“Os sapos vermelhos entraram em menopausa, andropausa, brocharam. As manifestações vão além das ideologias de esquerda, direita, ultradireita, conservadores e progressistas. Nasceram de geração espontânea. São uma mistura de hippies, trabalhadores, desempregados, quengas, donzelas, punks, rebeldes casuais, rebeldes sem causa, pacifistas, não pacifistas, periguetes, todas as faunas, noves fora a pelegada da CUT, UNE e derivados da caterva vermelha.
“O Brasil é um ponto de interrogação? Um ponto de exclamação!
O Brasil é uma jabuticaba verde-amarela. É um ponto fora da curva, não tem explicação. Todos os profetas, gênios da economia, do planejamento e do urbanismo derraparam na curva. Micro exemplo: em Recife os gênios do urbanismo a Av. Conde da Boa Vista, deveriam ser presos sem direito a fiança
“A Madre Superiora quer dialogar com os manifestantes. Vamos dialogar com o BNDES para perdoar as dívidas de 600 milhões da Arena da Copa, assim como nós perdoamos 900 milhões de dólares dos governos corruptos da África. O papaizinho aqui nem de Arena eu gosto, pois sempre votei no MDB desde o tempo em que o neto do mito era apenas um bb”.
A crônica do bicho grilo Adalberto, intitulada “Um agito nas ruas: é pau na moleira”, está publicada no Menu Opinião. Meta os peitos!
Escrito por Magno Martins,
São José do Egito: grupo protesta em show da Banda Calypso
A noite de encerramento dos festejos juninos em São José do Egito, município localizado na região do Sertão do Pajeú, ficou marcada por manifestações contra uma das principais atrações do evento: a cantora Joelma, da Banda Calypso. O ato, liderado por um grupo de defesa dos direitos dos homossexuais, questionou algumas declarações da artista, que, recentemente, teria comparado o comportamento homoafetivo ao vício em drogas como o crack.
Diante do ocorrido, Joelma decidiu interromper sua apresentação e, dirigindo-se ao grupo de ativistas, negou ter preconceito contra os homossexuais. “Se eu fosse preconceituosa, meu melhor amigo não seria gay. Ele [o amigo] dorme lá em casa e sabe que nunca tratei ninguém mal por ser gay, branco ou negro”, disse a cantora.
Após o discurso, alguns fãs mais exaltados, inconformados com o posicionamento de Joelma, atiraram bebidas no palco, mas logo foram contidos pela Polícia Militar.
Com informações de Marcelo Patriota.
Escrito por Magno Martins
A reforma política se arrasta há mais de 15 anos
Agência Brasil (Brasília) – Enquanto a presidenta Dilma Rousseff apresenta proposta para que um plebiscito leve à sociedade a possibilidade de decidir sobre a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte exclusiva para tratar da reforma política, um projeto sobre o assunto está pronto para ser votado no plenário da Câmara dos Deputados desde o ano passado.
O relator da matéria, deputado Henrique Fontana (PT-RS), não perdeu ainda a esperança de ver seu relatório ser analisado pelos demais deputados. Segundo Fontana, o texto chegou “à porta do plenário”, mas não foi apreciado por falta de um acordo entre os líderes partidários.
Agora, diante das manifestações populares que vêm pedindo mudanças na política do país, o deputado acredita que a reforma política possa ser enfim votada pelo Congresso. “Apoio esta proposta que a presidenta lançou hoje, de uma Constituinte para votar a reforma política. Mas isso não impede que o Congresso resgate o meu projeto e vote em regime de urgência”, disse o deputado.
Fontana diz que a matéria, que há 15 anos é discutida pelos parlamentares sem que se chegue a um acordo que permita a votação, é de fato “complexa”. Segundo ele, existem “interesses diversos” que são difíceis de conciliar. “Quem sabe esse novo cenário de manifestações possa abrir a porta para que a reforma política seja votada”, avalia.
A proposta relatada por Fontana é a mais recente discutida pelo Congresso. O texto dele prevê o financiamento público exclusivo das campanhas, a coincidência das eleições para todos os cargos – de vereadores a presidente da República – em 2022 e a prorrogação dos mandatos de prefeito a serem eleitos em 2016. Além disso, ele propõe também o fim das coligações em eleições proporcionais e a criação de uma lista flexível de candidatos a ser apresentada para os eleitores.
O relatório de Fontana também amplia a possibilidade de a sociedade participar da vida legislativa por meio da internet. O texto dele aumenta as formas de apresentação de projetos de lei de iniciativa popular, como foi o caso do projeto que criou a Lei da Ficha Limpa.
Também recentemente, uma comissão mista do Congresso Nacional elaborou uma proposta menos ambiciosa com mudanças na lei eleitoral. O projeto, coordenado pelo deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), propõe, entre outras coisas, que sejam convocadas novas eleições em caso de cassação de mandato de prefeito e medidas para reduzir a burocracia na Justiça Eleitoral. O projeto também estabelece a permissão para a pré-campanha, em que os candidatos poderão assim se declarar nas próprias redes sociais e sites.
O relator da matéria, deputado Henrique Fontana (PT-RS), não perdeu ainda a esperança de ver seu relatório ser analisado pelos demais deputados. Segundo Fontana, o texto chegou “à porta do plenário”, mas não foi apreciado por falta de um acordo entre os líderes partidários.
Agora, diante das manifestações populares que vêm pedindo mudanças na política do país, o deputado acredita que a reforma política possa ser enfim votada pelo Congresso. “Apoio esta proposta que a presidenta lançou hoje, de uma Constituinte para votar a reforma política. Mas isso não impede que o Congresso resgate o meu projeto e vote em regime de urgência”, disse o deputado.
Fontana diz que a matéria, que há 15 anos é discutida pelos parlamentares sem que se chegue a um acordo que permita a votação, é de fato “complexa”. Segundo ele, existem “interesses diversos” que são difíceis de conciliar. “Quem sabe esse novo cenário de manifestações possa abrir a porta para que a reforma política seja votada”, avalia.
A proposta relatada por Fontana é a mais recente discutida pelo Congresso. O texto dele prevê o financiamento público exclusivo das campanhas, a coincidência das eleições para todos os cargos – de vereadores a presidente da República – em 2022 e a prorrogação dos mandatos de prefeito a serem eleitos em 2016. Além disso, ele propõe também o fim das coligações em eleições proporcionais e a criação de uma lista flexível de candidatos a ser apresentada para os eleitores.
O relatório de Fontana também amplia a possibilidade de a sociedade participar da vida legislativa por meio da internet. O texto dele aumenta as formas de apresentação de projetos de lei de iniciativa popular, como foi o caso do projeto que criou a Lei da Ficha Limpa.
Também recentemente, uma comissão mista do Congresso Nacional elaborou uma proposta menos ambiciosa com mudanças na lei eleitoral. O projeto, coordenado pelo deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), propõe, entre outras coisas, que sejam convocadas novas eleições em caso de cassação de mandato de prefeito e medidas para reduzir a burocracia na Justiça Eleitoral. O projeto também estabelece a permissão para a pré-campanha, em que os candidatos poderão assim se declarar nas próprias redes sociais e sites.
O que seria a tal corrupção dolosa?
Presidente escolheu o termo para associar a prática à crime hediondo (Foto: Reprodução/Internet)
A presidente Dilma Rousseff (PT), ao defender a adoção da tipificação hediondo para os crimes de corrupção no País, teve o “cuidado” de associar, durante o anúncio dos cinco pactos propostos por ela, ontem (23), a prática a ser combatida ao termo doloso. Aquele mesmo que indica a intenção em realizar determinado ato, provocar determinado efeito. O agente ativo do “malfeito”, escolhendo uma palavra que a petista utiliza bastante, passaria a responder da mesma forma que o praticante de delitos como assassinato, por exemplo. Mas será que existe realmente uma corrupção culposa, sem o intuito de leso ao patrimônio público?
A escolha do doloso na associação que pode tornar o a corrupção um crime hediondo foi, certamente, muito bem analisada por Dilma e o seu estafe. A petista não viria com essa proposta sem que, antes, ela fosse várias vezes discutidas. E ela teve o fim de semana inteiro para isso. Então, dá imaginar o que teria levado a chefe dona Rousseff a propor algo tão específico? Dá, com certeza.
Se pegarmos o caso do mensalão, por exemplo, podemos discutir uma provável corrupção culposa justamente por parte do ex-presidente Lula. O seu governo montou um esquema de compra de apoio político sem a suposta participação do seu chefe maior. O seu governo corrompeu a base aliada. E todos lembram que ele “não sabia de nada” sobre o episódio.
Talvez a neoexpressão corrupção culposa caiba, para alguns, muito bem ao maior líder petista. Com essa jogada, Dilma poderia posar de baluarte da moralização da política brasileira, deixando, de quebra, seu antecessor e padrinho de fora do novo contexto.
Dilma propõe plebiscito para reforma política
A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta segunda-feira (24) que proporá um plebiscito popular para fazer a reforma política.
'Quero neste momento propor o debate sobre a convocação de um plebiscito popular que autorize um processo constituinte específico para fazer reforma política que o país tanto necessita', disse a presidente, na abertura da reunião com prefeitos e governadores, que ocorre no momento no Palácio do Planalto.
'O Brasil está maduro para avançar e já deixou claro que não quer ficar parado onde está. Devemos também dar prioridade ao combate à corrupção de forma ainda mais contundente', disse a presidente.
Ela anunciou também a criação de cinco 'pactos em favor do Brasil' --entre os temas, responsabilidade fiscal e incentivo ao transporte público. (Folha de S. Paulo - Tai Nalon, Márcio Falcão e Cátia Seabra)
Protestos: 'Sr. Blatter, a festa acabou', diz jornal inglês
Dirigente viajou para a Turquia em meio a manifestações no Brasil contra gastos públicos
A festa acabou para o presidente da Fifa Joseph Blatter no Brasil. Pelo menos esta é a opinião explícita pelo site britânico The Independent, em um artigo escrito pelo jornalista Michael Calvin. 'Quando o Brasil passa a odiar a Copa do Mundo e seu povo aponta Pelé como um traidor, o futebol perde sua relevância e razão', diz a coluna logo em seu início, ainda salientando que o 'futebol internacional pode nunca mais ser o mesmo'.
Na visão do jornalista, a retórica 'vazia' disparada por nobres como Blatter é completamente rejeitada por quem sonha com escolas e hospitais ao invés de pão e circo. Ao mesmo tempo, as imagens violentas flagradas durante os protestos também são lembradas, com 'manifestantes em meio a chamas enquanto a polícia disparava balas de borracha e gases para reprimir as demonstrações'.
PARASITAS DE TERNO
Além dos impactos imediatos para a Copa das Confederações, o diário opina que já há um constrangimento sensível em relação à Copa do Mundo de 2014 e à Olimpíada de 2016. Michael Calvin afirma que as manifestações aterrorizam os 'parasitas de terno que subjugam o esporte aos seus próprios interesses', enquanto patrocinadores e executivos de TV percebem a gravidade da situação.
O artigo vai além e ironiza que, com protestos em meio a grandes eventos, instituições como Fifa e COI podem escolher como sedes futuras regimes antidemocráticos, como a Coreia do Norte. O baixo legado à África do Sul em 2010 - enquanto a Fifa lucrou cerca de R$ 5 bilhões - é lembrada pelo periódico britânico como um belo exemplo de como atua a instituição que regula o futebol mundial.
PELÉ EM QUEDA
De longe, o presidente da Fifa é o mais atacado pelo jornalista. Blatter é chamado de um 'presidente desacreditado de uma entidade desacreditada'. O teor de insatisfação do maior dirigente do futebol mundial contra os manifestantes no Brasil também é duramente criticado.
Por fim, a coluna analisa o poder limitado de um ídolo, ressaltando que Pelé sofreu grande queda de popularidade após se declarar contrário às manifestações. Por outro lado, posturas de jogadores como David Luiz, Daniel Alves, Hulk, Fred e Neymar mostra que futebolistas estão cada vez mais politizados, para a publicação.(Do portal Terra)
A festa acabou para o presidente da Fifa Joseph Blatter no Brasil. Pelo menos esta é a opinião explícita pelo site britânico The Independent, em um artigo escrito pelo jornalista Michael Calvin. 'Quando o Brasil passa a odiar a Copa do Mundo e seu povo aponta Pelé como um traidor, o futebol perde sua relevância e razão', diz a coluna logo em seu início, ainda salientando que o 'futebol internacional pode nunca mais ser o mesmo'.
Na visão do jornalista, a retórica 'vazia' disparada por nobres como Blatter é completamente rejeitada por quem sonha com escolas e hospitais ao invés de pão e circo. Ao mesmo tempo, as imagens violentas flagradas durante os protestos também são lembradas, com 'manifestantes em meio a chamas enquanto a polícia disparava balas de borracha e gases para reprimir as demonstrações'.
PARASITAS DE TERNO
Além dos impactos imediatos para a Copa das Confederações, o diário opina que já há um constrangimento sensível em relação à Copa do Mundo de 2014 e à Olimpíada de 2016. Michael Calvin afirma que as manifestações aterrorizam os 'parasitas de terno que subjugam o esporte aos seus próprios interesses', enquanto patrocinadores e executivos de TV percebem a gravidade da situação.
O artigo vai além e ironiza que, com protestos em meio a grandes eventos, instituições como Fifa e COI podem escolher como sedes futuras regimes antidemocráticos, como a Coreia do Norte. O baixo legado à África do Sul em 2010 - enquanto a Fifa lucrou cerca de R$ 5 bilhões - é lembrada pelo periódico britânico como um belo exemplo de como atua a instituição que regula o futebol mundial.
PELÉ EM QUEDA
De longe, o presidente da Fifa é o mais atacado pelo jornalista. Blatter é chamado de um 'presidente desacreditado de uma entidade desacreditada'. O teor de insatisfação do maior dirigente do futebol mundial contra os manifestantes no Brasil também é duramente criticado.
Por fim, a coluna analisa o poder limitado de um ídolo, ressaltando que Pelé sofreu grande queda de popularidade após se declarar contrário às manifestações. Por outro lado, posturas de jogadores como David Luiz, Daniel Alves, Hulk, Fred e Neymar mostra que futebolistas estão cada vez mais politizados, para a publicação.(Do portal Terra)
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