Santa Cruz do Capibaribe foi alvo em três ocasiões e, por duas vezes, bandidos agiram em mais de um banco
O estado de Pernambuco teve, em 2018, 190 ataques contra bancos, correspondentes bancários e carros-fortes. O balanço foi divulgado na manhã desta quarta-feira (09), pelo Sindicato dos Bancários.
Ainda de acordo com o sindicato, o alvo maior foi agências do Banco do Brasil. Segundo o levantamento, a instituição sofreu 43 investidas nos últimos 12 meses. Em 2017 , o Banco do Brasil sofreu 29 ataques.
Os dados apontam que o número de ataques contra outras agência diminuíram. Bradesco, por exemplo caiu de 54 para 39, quando comparado ao mesmo período em 2017.
No agreste, Caruaru lidera o ranking das cidades atingidas, com 10 ações.
A Secretaria de Defesa Social (SDS-PE) ainda não divulgou seus dados oficiais do ano, em relação a esse tipo de crime.
Santa Cruz do Capibaribe
Em Santa Cruz do Capibaribe, os criminosos agiram em três oportunidades, durante o ano de 2018. Duas vezes atingido dois bancos diferentes.
Em 12 de abril os ataques aconteceram no Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, ambas no centro da cidade.
Na ação, várias pessoas foram feitas reféns, bloqueios foram realizados em pontos estratégicos e tiros foram disparados, deixando a cidade em clima de apreensão. Um os carros usados na investida foi incendiado em frente ao 24º Batalhão de Polícia Militar (24º BPM).
Em 31 de julho, a mesma agência da Caixa foi alvo. A primeira explosão foi ouvida por volta das 4h da manhã. A ação durou cerca de 20 minutos e os criminosos fugiram em um carro de cor branca, levando dinheiro e deixando o local completamente destruído.
Um carro SUV foi abandonado na fuga da quadrilha, em estrada de terra que dá acesso ao Sítio Tabocas, na zona rural de Brejo da Madre de Deus. Dentro do veículo, a polícia encontrou pedaços de ferro e grampos que também foram jogados pelo caminho. A agência ainda passa por reparos estruturais.
Em 19 de outubro de 2018, os alvos foram os bancos Santander e novamente o Banco do Brasil. Bandidos fortemente armados explodiram as duas agências durante a madrugada, que foi marcada por muitos tiros nas ruas.
Diferentemente das duas primeiras ações, na ocasião houve confronto com a polícia. Os criminosos fizeram reféns nas ruas e proporcionaram um intensa troca de tiros. Um bandido morreu.
Desde então, o Banco do Brasil não voltou ao seu funcionamento completo.
Blog do Ney Lima