É uma coisa maravilhosa! Toca o nosso coração ardente de sentimentos de amor ao lugar onde nascemos. É como se naquele instante lavássemos a alma, pois sentimos o nosso Brasil forte e altaneiro, a nossa nação se erguer bem alto numa demonstração de glória, de conquista, de honra e vitória. O Hino é assim: a maior expressão de amor e fidelidade ao torrão natal, à cidadania e ao orgulho de ser brasileiro. Hino Nacional é o que simboliza uma Nação.
Todos os países têm os seus Hinos, os Estados, os Municípios, as Escolas, os Times de Futebol, as Agremiações, enfim Clubes e demais Associações sempre primam pelo seu Hino para exaltar o seu valor. Hino é um poema, um cântico de veneração, um louvor, uma invocação, um símbolo sagrado daquilo que cremos e que defendemos no mais íntimo do nosso ser. Hino é uma música, geralmente marcial ou solene, acompanhada de um texto que eleva algo ou alguém, objeto de respeito e reverência. Hino é uma canção, um canto solene, um poema lírico, uma melodia que exprime entusiasmo, contentamento, admiração, etc. Nos Jogos dos Pan-americanos em 2007, no Rio de Janeiro, foi criado o Hino do Pan com uma música que foi inspirada nos atletas capazes de superar desafios, o que marcou positivamente, o maior evento das Américas.
Naturalmente há vários tipos de hinos: patrióticos, religiosos, esportivos, até hino à natureza, hino ao amor, etc. Quão lindo é entoarmos, nas igrejas, os magníficos louvores ao Criador! Entre os patrióticos estão: o Hino Nacional Brasileiro composto por Francisco Manoel da Silva, Hino à Bandeira, Hino da Independência, Hino da Marinha Brasileira, o Cisne Branco. Hino de Pernambuco, Hino do Soldado, Hino dos Escoteiros, e assim por diante no extenso registro da hinografia.
Por que será que nossos jovens “não estão nem aí” para aprender as letras, cantar e/ou se emocionar com os mais belos hinos que tanto gostávamos outrora e continuamos a enaltecer? Eis um ponto seríssimo para reflexão dos educadores e imediata tomada de posição, pois hoje se pode contar nos dedos aqueles que se interessam por essas preciosidades e, essa atitude tem motivos. Será devido aos maus exemplos dos homens públicos que afastam os jovens do patriotismo? Afinal, os escândalos diários são desalentadores e as explicações desrespeitam a inteligência das pessoas. Isto constitui uma falha que, com boa vontade e pulso forte, pode ser corrigida para felicidade geral dos novos cidadãos. (do contrário, até as crianças já desconfiam da seriedade das belas composições que não mais retratam a realidade, tais quais: “Pátria, Mãe gentil…” “Morrer pela Pátria”…”Amado Brasil, nossa Terra querida, pela tua grandeza, glória e defesa, tens a nossa vida…”).
Quando vivenciamos o sesquicentenário de nossa cidade, muito se ouviu o Hino de Caruaru nas mais diversas solenidades que homenagearam a grande data, mas precisamos de mais ensaio, mais divulgação, nas escolas, nas rádios, TVs etc. para fazermos bonito executando-o sem cópias. O compositor desse belo Hino foi o saudoso Prof.Machadinho que por anos a fio ensinou nos mais diversos educandários ressaltando o aprendizado da hinologia aos seus amados discípulos que, se ainda sabem de cor suas letras e músicas, devem ao grande educador que até hoje não teve substituto nos colégios por mais modernos que possam parecer.Aliás, desde que foi suprimida a cadeira de “Educação Moral e Cívica” dos currículos escolares houve uma lacuna na aprendizagem dos tão louváveis hinos patrióticos.Antes ninguém terminava um curso, sem saber os principais Hinos, inclusive o de seu colégio:“Salve!Salve! Colégio querido…te saudamos, em ti se engrandeçam: a família, a igreja e o Brasil!”(Inesquecível Colégio Sagrado Coração).
Havia um brio, uma preocupação com essa norma da educação cívica que hoje está muito aquém do desejado. Ultimamente, vemos mais vibração nos estádios quando torcedores ferrenhos expressam respeito ao hino do seu time do que quando o Hino Nacional é executado.Almejamos que seja uma constante esse princípio de cidadania nos templos atuais de formação humana.
As Olimpíadas estão chegando e, queira Deus nosso país possa executar nosso belíssimo Hino em grande número de conquistas esportivas. Possa também receber os visitantes com dignidade e decência sem amedrontá-los com práticas odiosas de má educação e criminalidade, pois na origem esses jogos objetivaram a união entre os povos.