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segunda-feira, 1 de julho de 2013
74% dos brasileiros querem prisão imediata de mensaleiros
Pesquisa do Datafolha apontou que 74% dos brasileiros querem que os réus condenados no processo do mensalão sejam presos imediatamente. Até mesmo entre os entrevistados que disseram ter o PT como partido de preferência, o percentual de respostas favoráveis à imediata execução das penas aplicadas pelo STF (Supremo Tribunal Federal) foi alto - coincidiu com o índice geral da pesquisa de 74%.
O julgamento do mensalão foi concluído em dezembro passado e os réus apresentaram recursos contra as condenações. Cabe agora ao relator do caso, ministro Joaquim Barbosa, marcar a data para o início da análise das apelações pelo plenário do STF.
Segundo o entendimento dos ministros da Suprema Corte, as prisões dos condenados só poderão ocorrer depois que se esgotarem as possibilidades de apresentação de recursos, o que na linguagem jurídica recebe o nome de "trânsito em julgado".
O levantamento feito pelo Datafolha nos dias 27 e 28 de junho apontou que para 14% dos entrevistados pode ter havido injustiça no caso e os réus merecem um novo julgamento. O índice de pessoas que não souberam responder à questão sobre a situação dos réus foi de 12%.
As maiores taxas de manifestações favoráveis à prisão imediata dos condenados foram apuradas entre os entrevistados que declararam preferir o PV (83%), o PSDB (77%), o PT (74%) e o PMDB (74%).
Entre aqueles que disseram considerar que os réus merecem um novo julgamento, destacaram-se os entrevistados que afirmaram ter como partidos de preferência o PTB (29%), o PSB (24%), o PMDB (19%) e o PT (18%).
O Datafolha realizou 4.717 entrevistas em 196 municípios. A margem de erro máxima da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Fonte: Folha de S.Paulo.
Escrito por Magno Martins,
Caixa vai liberar R$ 3,7 bilhões para crédito rural
Caixa Econômica Federal informou que vai destinar cerca de R$ 3,7 bilhões para o crédito rural na safra 2013/2014, iniciada hoje (1º). Os recursos serão destinados ao custeio agrícola e pecuário e a operações de investimentos em máquinas, equipamentos, aquisição de animais e projetos de infraestrutura rural.
De acordo com a Caixa, a atuação no crédito rural integra a estratégia do banco de desenvolver novos negócios. Segundo a instituição, o Caminhão do Agronegócio, unidade móvel que funciona como agência, estará presente em feiras agropecuárias e outros eventos para divulgar e disponibilizar crédito rural. As cerca de mil agências que irão operar o crédito rural poderão ser consultadas no site da Caixa a partir de amanhã (2).
A Caixa iniciou a sua atuação no crédito rural em setembro do ano passado com um projeto piloto desenvolvido em 62 agências de 8 estados brasileiros. Inicialmente, foram atendidos produtores rurais pessoa física e jurídica, cooperativas e produtores com relacionamento junto ao agronegócio para o financiamento das culturas de milho e soja e às atividades de pecuária, bovinocultura de leite e de corte.
A estratégia de atuação da Caixa incluiu além do atendimento aos produtores rurais nas agências, o atendimento às cooperativas de produção agropecuária.
Hoje (1º), o Banco do Brasil informou que serão desembolsados R$ 70 bilhões de crédito rural na safra 2013/2014. Desse total, R$ 13,2 bilhões vão financiar a agricultura familiar e R$ 56,8 bilhões vão para agricultores empresariais e cooperativas rurais.
Com informações da Exame.
Escrito por Magno Martins,
Ronaldo afirma apoio às manifestações populares
O ex-jogador de futebol Ronaldo Fenômeno manifestou hoje (1º) apoio às manifestações que tomaram o país nas últimas semanas e avaliou que os investimentos públicos nos eventos se traduzem em legado para a população. A declaração foi dada durante balanço sobre a Copa das Confederações.
Segundo Ronaldo, que é membro do Conselho de Administração do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014, "apesar da minoria de vândalos", as manifestações têm todo o seu apoio.
"Percebo que o brasileiro não é contra a Copa do Mundo, a Copa das Confederações, o povo é contra corrupção, contra desvio de dinheiro, contra a maneira como o sistema de saúde e de educação é administrado", disse ele, para quem os governos começam a apresentar respostas.
Muito criticado durante os protestos de rua por um vídeo no qual diz que não há Copa sem estádio, gravado antes da onda de protestos no Brasil, o jogador chegou a publicar mensagem no Twitter para se defender e dizer que a declaração estava fora do contexto.
Sobre episódio, o ex-jogador não confirmou qualquer hostilidade nas ruas. "Acho injustiça misturar as coisas [Copa e os problemas do país]. Essa é uma grande oportunidade em termos de investimento para a população", alegou.
blog do magno martins
As duas bombas estão preste a explodirem informes falaram que vai ser esta semana .
Aguardem fontes fortes e verdadeira fique conectado....
Médicos sem motivos para trabalhar no Interior
Clínico Geral, Adson Cordeiro, 35 anos, reclama das condições de trabalho e da precariadade do sistema (Foto: Hesíodo Góes/Folha de Pernambuco)
Por Renata Coutinho
Da Folha de Pernambuco
A importação de médicos estrangeiros ganhou as ruas com força desde a última semana, e a polêmica se instalou entre a categoria e a população. Para tratar do assunto, a Folha de Pernambuco inicia neste domingo uma série de reportagens, até terça-feira. Hoje, mostramos o que desmotiva o profissional a trabalhar no Interior do Estado. Amanhã, o leitor acompanhará os motivos que fazem o médico preferir outras regiões de Pernambuco. Na próxima terça-feira, divulgaremos o impacto dessas medidas na saúde pública.
As discussões que vêm se desenrolando sobre a situação da falta de médicos no Brasil e a contratação de profissionais estrangeiros foi acirrada depois que a presidenta Dilma Rousseff se pronunciou, oficialmente, sobre a importação imediata de milhares de profissionais de saúde vindos de outras nações. A estratégia servirá para suprir áreas em que o Governo Federal, prefeituras e estados identificam falta de médicos, mas prioritariamente lugares na periferia e interiores.
Rapidamente, o anúncio inflamou sindicatos e conselhos pelo País que iniciaram mobilizações contrárias à medida. Essas associações condenam a iniciativa e colocam em dúvida a segurança da saúde dos brasileiros. Para estas entidades a questão da saúde não é apenas de mão-de-obra. É estrutural, é gerencial. E não se resolveria somente com o reforço de profissionais, mas de readequação do Sistema Único de Saúde (SUS).
Um quadro se repete em todo o País: a concentração de médicos nas capitais, deixando os interiores descobertos. Em Pernambuco, a situação não é diferente. Dos 13.994 profissionais ativos e inscritos no Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), 69,33% exercem a medicina no Recife, que abriga cerca de 1,5 milhão da população do território.
O problema é que os outros 7,4 milhões de pernambucanos que moram no Litoral, nas zonas da Mata, Agreste e Sertão, além da Região Metropolitana contam com apenas 30,69%. A razão de médico por habitante que na Capital é de 6,27 por mil habitantes, cai para 0,58 em grande parte dos municípios do Interior. Enquanto o Recife está entre as nove capitais do Brasil que têm mais de cinco médicos por grupo de mil moradores, razão acima da média de países ricos da União Europeia, o resto do nosso território amarga índices semelhantes a países africanos.
Se o discurso do Governo Federal é de que o médico nacional evita o trabalho nas periferias e Interiores, a resposta é bem diferente quando se ouve os profissionais ativos. Para eles, o problema não é a falta de médicos e, sim, a má distribuição. Essa irregularidade no território pernambucano tem diversas justificativas. As principais barreiras são a falta de estrutura de hospitais, salários, e cidades que não oferecem atrativos para que o médico se fixe com as famílias.
A maior preocupação dos profissionais é ser culpado por um erro do sistema de saúde deficiente. “A gente vai para o Interior, e é pior. O médico tem medo de perder o CRM (registro profissional) por questões banais”, indica o clínico geral Adson Cordeiro, 35 anos. Ele também não poupa críticas ao sistema de saúde nacional. “O problema é que está tudo errado, desde o Posto de Saúde da Família (PSF). Qualquer coisa errada, até mesmo um pré-natal vai parar no hospital”, reclama, apontando o volume de pacientes à espera de atendimento.
Um plebiscito e um referendo nos últimos 20 anos
Agência Brasil (Brasília) – Os juristas reiteram a necessidade de compreender as diferenças entre plebiscito e referendo. O plebiscito, cujo nome vem do latim, significa decreto da plebe (no caso, do povo), é convocado antes da criação da norma – seja ato legislativo ou administrativo. Os eleitores são convocados a opinar sobre um determinado tema para que os legisladores definam a questão. Nos últimos 20 anos, houve um plebiscito, em 1993, e um referendo, em 2005.
No Brasil, a legislação determina que a realização de plebiscito ou de referendo deve ser proposta e aprovada por decreto legislativo – aprovado pelo Senado e pela Câmara. Só com a autorização do Congresso Nacional, os eleitores serão chamados a opinar. O Executivo sugere, mas o Legislativo é que define, inclusive, o que vai ser perguntado ao eleitorado.
O referendo é um instrumento, por meio do qual os eleitores devem se posicionar sobre um assunto já definido. O referendo é convocado depois da aprovação da norma, no caso os eleitores são consultados se devem ratificá-la.
A Constituição de 1988 estabeleceu a realização de um plebiscito para que os eleitores opinassem sobre qual o sistema de governo deveria ser adotado no país – monarquia parlamentar ou República; parlamentarismo ou presidencialismo. A consulta popular foi feita em 1993 e venceram a República e o presidencialismo.
Há oito anos, pressionado pela cobrança da sociedade sobre a segurança no país, o Congresso Nacional aprovou o Estatuto do Desarmamento com uma cláusula determinado a realização de referendo sobre a liberação da compra de armas. Em 2005, os eleitores foram consultados sobre a proibição da comercialização de armas de fogo e munições. Na ocasião, as opções eram sim, a favor da proibição, ou não, contra. A maioria do eleitorado optou pelo não.
Lula recomenda que PT abandone mensaleiros
Felipe Patury, na Época
Aos poucos com quem tem falado sobre a crise política, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recomendou que o caso dos mensaleiros condenados pelo Supremo Tribunal Federal seja deixado para trás. Ele acredita que as manifestações de rua evitarão que mesmo os novos ministros da corte, Teori Zavascki e Luís Roberto Barroso, reduzam as penas e evitem prisões dos petistas condenados, inclusive de José Dirceu. Mais: insistir nisso, diz ele, acarretará derrotas nas urnas de 2014.
blog do Jamildo
A volta de Lula em 2014 ganha força entre aliados
O senador Blairo Maggi (PR-MT), um dos aliados que mais vezes foram recebidos no Planalto, afirmou que, nas últimas semanas, têm sido recorrentes entre os parlamentares da base os comentários a respeito da volta de Lula. Segundo o senador, é tido como senso comum que Dilma ignorava o Congresso porque baseava seu governo no respaldo popular que tinha.
— Há grande possibilidade de Lula voltar, não vejo impedimento para isso, nem técnico, nem político. Para ser candidato, tem de estar viável. Ouvi de muitos dos que têm resistência a Dilma, e que têm vontade de deixar o barco, que, se Lula voltar, estarão dentro novamente. Não dá para o governo ficar mandando Medidas Provisórias sem conversar, nem para ficar esperando 60 dias para falar com a ministra Ideli (Salvatti, de Relações Institucionais) — disse o senador.
Autoridades do governo afirmam que a combinação da queda da popularidade de Dilma com o fato de Lula ter sido bem avaliado nas pesquisas deve fortalecer o movimento “Volta, Lula”. Com a queda na aprovação da presidente, aumentou na base a percepção de que é mais forte a possibilidade da volta do ex-presidente Lula como candidato em 2014.(Informações de O GLOBO - Junia Gama)
— Há grande possibilidade de Lula voltar, não vejo impedimento para isso, nem técnico, nem político. Para ser candidato, tem de estar viável. Ouvi de muitos dos que têm resistência a Dilma, e que têm vontade de deixar o barco, que, se Lula voltar, estarão dentro novamente. Não dá para o governo ficar mandando Medidas Provisórias sem conversar, nem para ficar esperando 60 dias para falar com a ministra Ideli (Salvatti, de Relações Institucionais) — disse o senador.
Autoridades do governo afirmam que a combinação da queda da popularidade de Dilma com o fato de Lula ter sido bem avaliado nas pesquisas deve fortalecer o movimento “Volta, Lula”. Com a queda na aprovação da presidente, aumentou na base a percepção de que é mais forte a possibilidade da volta do ex-presidente Lula como candidato em 2014.(Informações de O GLOBO - Junia Gama)
magno martins
Indo ao fundo do poço
A presidente Dilma pode ter entrado num processo de inviabilização da sua reeleição ao despencar 27% na pesquisa de intenção de voto do Instituto Datafolha. A queda, provocada pelas manifestações populares, provocou uma paranoia na chefona e entre os seus asseclas, mas deixou as viúvas de Lula felizes da vida.
Em sua grande maioria, os petistas não toleram a presidente e torcem para que Lula seja o candidato. Também não toleram Dilma senadores e deputados da base governista.
Igualmente não toleram os seus próprios ministros, principalmente aqueles que até hoje, com dois anos e meio de gestão, não tiveram ainda o direito de um despacho com a intragável. Dilma é arrogante, petulante, dona da verdade.
Dificilmente aceita ponderações, conselhos, o debate do contraditório. Antes, só aceitava as admoestações de Lula, mas até então despencar nas pesquisas não dava mais ouvidos ao seu padrinho político, com quem teve um arranca rabo em Paris e depois nunca mais a relação foi a mesma.
Se a eleição fosse hoje, haveria segundo turno e as chances de uma derrota batem à porta da presidente, que acha que o mundo gira em torno dela.
Lula tem lá os seus defeitos, o maior deles o de passar a mão na cabeça de corruptos que integraram a sua equipe e foram afastados por pressão da mídia. Mas tem virtudes, a maior delas, é a de saber ouvir e dialogar.
É, na verdade, um animal político, com identidade e cheiro de povo nunca vistos. Por isso mesmo, quando o PT se vê ameaçado de perder o poder, como agora, recorre de imediato à popularidade de Lula, já avaliado como imbatível em qualquer cenário eleitoral.
Mas é bom lembrar que se Lula vier a ser mesmo o candidato, ele também será responsabilizado pela herança eleitoral maldita do PT, que atende pelo nome de Dilma Rousseff.
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