O recado, a irritação e o Estadão
A entrevista que o governador Eduardo Campos (PSB) concedeu ao Estadão (jornal o Estado de São Paulo), publicada na edição de segunda-feira passada, deu o maior tititi no Planalto e provocou frisson no gabinete da presidente Dilma.
Pela segunda vez, em menos de um mês, o líder socialista meteu o dedo na ferida: a debilitada política econômica da era petista. Disse que para tentar se reeleger sem sustos, Dilma terá que arrumar a economia.
“A pauta da microeconomia já está esgotada. O Estado não pode dar um cavalo de pau nas regras. O consumo não terá a mesma importância dos últimos seis anos.
E é preciso conquistar o empresariado para um projeto de crescimento, algo que a presidente tem que fazer com atitudes e palavras”, advertiu.
Para mandar este recado ao Governo, o governador escolheu o canal adequado: o Estadão é o jornal mais conservador do País, que fala para a elite paulista e está na mesa de cada oito de 10 dos grandes representantes da fina flor do PIB nacional.
Na campanha presidencial de 2010, o Estadão foi o único meio de comunicação nacional a declarar preferência por um candidato em editorial de primeira página: José Serra (PSDB), derrotado por Dilma. Sem a menor cerimônia, vale o reforço.
Daí, a irritação da presidente com as advertências do governador e com o espaço dado pelo jornal a um líder em ascensão no País e que representa, hoje, uma das alternativas da oposição para enfrentá-la nas eleições de 2014.
SOBRESSALTO – Em cima da chamada tese do Pacto Federativo, o governador deslanchou na entrevista ao Estadão. Deve ter irritado à equipe econômica quando criticou o corte nos repasses constitucionais. “As previsões de receita que a Fazenda faz para municípios e Estados estão inteiramente fora do repasse dos tributos da União. Começaram o ano dizendo que era 14% e vai terminar com menos 2%. É óbvio que uma previsão como essa deixa os parceiros em sobressalto”.
Caiu a máscara - O presidente da Câmara de Caruaru, Licius Cavalcanti (PCdoB), fecha sua gestão como falso moralista. No discurso vago e sem consistência sobre redução de custos da Casa escondeu, na verdade, o seu salário de marajá: 18 mil. E que foi revelado, ontem, pelo repórter Thiago Lins, da equipe deste blog.
Para o beleléu - A reforma política no Congresso travou. Os partidos não querem o fim das coligações proporcionais. Ficou também complexa a fórmula de distribuição dos recursos de financiamento público e o projeto não impede, na prática, o fim do caixa dois. Não há, na verdade, pontos mínimos de consenso. A Câmara não vota sequer parte da reforma.
Olho no lance - Deu na coluna de Ilimar Franco, de O Globo: “O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), passou o domingo em Fortaleza (CE) acompanhando a reinauguração do estádio Castelão, o primeiro da Copa do Mundo. Presenciou todas as mesuras de autoridades e populares pelo aniversário da presidente Dilma”.
Cota tucana - O prefeito de Olinda, Renildo Calheiros (PCdoB), teve uma longa conversa, ontem, com o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra. E bateu o martelo em cima da cota que a legenda tucana terá na reagrupação do seu secretariado. Guerra evitou candidatura própria do PSDB para apoiar a reeleição do comunista em Olinda.
CURTAS
PTB DERROTADO– O prefeito reeleito de Vicência, Paulo Tadeu (PSB), fez uma manobra, ontem, impedindo que o PTB passasse a presidir a Câmara de Vereadores. Sua bancada, formada por cinco vereadores, aceitou apoiar a indicação do peemedebista José Abdon, o Bidoga, derrotando Francisco Barbosa, do PTB.
INDECISO– O secretário municipal da Copa, Amir Schwartz, ainda não decidiu se aceitará o convite do prefeito eleito de Paulista, Júnior Matuto (PSB), para assumir a Secretaria de Planejamento. Ele está mais motivado a aceitar convite para regressar à iniciativa privada.
PERGUNTAR NÃO OFENDE – Quando os mensaleiros verão o sol nascer quadrado?
"Melhor é o que se estima em pouco, e tem servos, do que o que se vangloria e tem falta de pão". (Provérbios 12:9)
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terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Coluna da quarta-feira
Oba vou ser diplomado!!!!!!
Hoje ocorre a diplomação dos candidatos eleitos na cidade, um momento de muita alegria para os candidatos, talvés até por ser o único diploma que eles viram na vida, deve ser por isso que vivem tentando se reeleger, a cada quatro anos eles ganham um diploma e seus familiares ficam muito orgulhosos. Segundo alguns comentários ouvidos na cidade alguns desses diplomas foram praticamente comprados ou trocados por favores.
Essa é a pura verdade quase 50% dos candidatos eleitos nem o ensino fundamental tem, dentre esses alguns se intitulam que apenas leem e escrevem, não to inventando nada ta no site do TSE é só procurar. Já havia feito este comentário antes, mas antes eles eram apenas candidatos agora foram eleitos, elegemos pessoas semi analfabetas, e não adianta falar que eles se formaram na escola da vida, também pode ser por essa formação que alguns tem esta visão arcaica sobre política.
Como já disse antes boa parte dos candidatos eleitos não conseguiriam emprego nem de ajudante em muitas industrias ou escritórios, mas aqui nós o elegemos serão nossos representantes por 4 anos, estamos a pé de representantes.
Não tenho nada contra a pessoa física de qualquer um dos candidatos eleitos, mas para meu representante na cidade, eu este idiota que vive escrevendo abobrinhas e asneiras neste Blog espero muito mais, mas o povo é assim mesmo age por impulso, tem uma visão retrograda e se firma nela, não se abre ao novo, a pessoas que se candidatam tendo propostas concretas para a cidade se desenvolver.
Daqui a 4 anos nos tentamos mudar isso, pode ser novamente em vão, mas quem acredita em mudanças nunca vai desistir, enquanto isso desejo a todos um ótimo trabalho, que façam jus ao cargo conquistado, principalmente o prefeito que não faça as merdas que o atual fez, que só foi eleito por indicação dele.
Abraço a todos.
Postado por o colunista Marcelo Gestor Ambiental
São Paulo fecha a contratação de Lúcio para ser o xerife na Libertadores
Lucio não teve espaço no Juventus e rescindiu contrato com os italianos (Foto: AFP)
O São Paulo anunciou na tarde desta terça-feira o seu primeiro reforço para a temporada 2013. Para dar mais experiência ao time que voltará a disputar a Taça Libertadores da América após dois anos. O clube acertou com o zagueiro Lúcio, de 34 anos, que estava no Juventus, da Itália. Revelado pelo Internacional, o defensor vestiu a camisa da seleção brasileira por 11 anos e foi um dos pilares da conquista do pentacampeonato mundial de 2002, na Ásia, sob comando de Luiz Felipe Scolari.
O defensor retorna ao futebol brasileiro após 11 anos. Revelado pelo Planaltina, do Distrito Federal, ganhou destaque no futebol brasileiro com a camisa do Internacional. Em 2001, foi negociado com o Bayer Leverkusen, da Alemanha, e lá permaneceu por três temporadas. Na sequência, seguiu no futebol alemão, mas defendendo o Bayern de Munique, onde ficou mais cinco anos. Em 2009, iniciou sua temporada italiana: primeiro no Internazionale. No tradicional time do norte italiano, viveu grandes momentos e virou ídolo da torcida. Seguiu em Milão até o ano passado, quando fechou com o Juventus. Sem espaço e descontente com a reserva, chegou a um acordo, rescindiu seu contrato e rapidamente chegou a um acordo com o Tricolor, que já havia tentado sua contratação no ano passado.
José Augusto Maia participa de confraternização do PTB pernambucano
O deputado federal José Augusto Maia (PTB) participou na noite desta segunda-feira (17) do encontro de confraternização do partido no Estado de Pernambuco.
Mais de 800 pessoas participaram da festa, que aconteceu no Cabanga Iate Club. O senador Armando Monteiro Neto foi o principal anfitrião da noite. Ele recebeu os convidados que debateram dentre outros assuntos os rumos da legenda no ano de 2013.
Segundo José Augusto Maia, que foi ao evento acompanhado por uma caravana de santa-cruzenses, o encontro foi muito proveitoso.
“Trata-se de um momento de descontração, mas que também serve para nós avaliemos e projetemos o futuro do PTB aqui em Pernambuco. Somos grandes e fortes, e temos certeza continuaremos a contribuir com o desenvolvimento de Pernambuco em 2013”, disse o deputado federal.
Assessoria
Homem é preso por agredir enteada, de 05 anos de idade
Na noite de segunda (17), a polícia prendeu um homem acusado de agredir uma criança de 05 anos.
Segundo informações divulgadas, Antônio José dos Santos (vendedor ambulante e residente no Bairro da Cohab) foi preso pela polícia por ter agredido sua enteada, uma menor de 05 anos. A criança foi diagnosticada com uma lesão na cabeça.
O acusado relatou que tinha chegado em sua casa, de uma viagem, quando a sua esposa o acusou de estar com outra mulher. Em seguida, a mesma teria iniciado um confusão, começando a agredi-lo. A criança teria feito também a mesma atitude, mas Antônio afirmou que apenas empurrou a enteada e não a agrediu.
“Eu nunca agredi a criança! Como é que ela vai aparecer com um galo desses? Eu nunca a agredi”.
Antônio José dos Santos é ex-presidiário, onde cumpriu pena de um ano e meio por tráfico e posse de drogas. O mesmo é recém-saído da cadeia (há 05 meses) e chorou muito ao saber que iria ser levado para o presídio.
Perguntado se o mesmo teria alguma desavença no presídio, ele afirmou que não. Antônio foi enquadrado por agressão a menor e por ameaça a esposa.
Ele já se encontra no presídio.
fontes ney lima
Tabira: TSE mantém impugnação de Dinca Brandino
Com a nova atualização do Google Maps, Moda Center passa a aparecer nas fotos do satélite
O Google Maps é hoje o mapa mais acessado por quem procura por alguma localização, empresas e serviços. Por isso é fundamental que o Moda Center Santa Cruz esteja cadastrado no serviço.
Com a recente atualização das fotos do satélite, o maior centro de confecções da América Latina já pode ser visualizado no Google Maps.
Em algumas semanas, o Moda Center também aparecerá no Google Places, uma das mais importantes ferramentas de Marketing Digital da Google.
Dentre suas vantagens, podemos destacar a indexação com relevância nos resultados das buscas no Google; a marcação de território; a facilidade de o cliente encontrar o parque para uma visita; também permite vídeos e fotografias do empreendimento e dados sobre visualização.
Assessoria
Ladrão é novamente preso furtando mercadorias no Moda Center
Na manhã da segunda feira (17), mais um homem foi preso furtando mercadorias dentro do Moda Center.
Segundo Informações diivulgadas, Alexsandro Bezerra do Nascimento (23 anos, residente no município de Queimadas – PB) foi acusado de roubar um saco de mercadorias de uma mulher, que tem seu box no setor amarelo.
O saco continha 500 peças de roupas. O acusado foi detido pelos seguranças do Moda Center e, em seguida, a polícia foi solicitada para ir até o parque de confecções, buscar o criminoso.
Segundo a polícia, Alexsandro Bezerra do Nascimento já é reincidente nesse tipo de crime, onde já havia sido preso pelo mesmo tipo de crime.
O acusado foi preso em flagrante e foi levado para a delegacia para prestar esclarecimentos, será enquadrado pelo crime de furto e já se encontra no presídio.
Barbosa pode decidir prisões do mensalão sozinho
Ao deixar a sessão desta segunda-feira, o presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, disse que, caso a petição do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, chegue até quarta-feira, a questão será levada ao plenário. "Se apresentar depois, ou eu precisar de mais tempo para analisar, eu decidirei no recesso", disse
Brasília – O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, disse hoje (17) que poderá decidir sozinho o pedido de prisão imediata dos condenados da Ação Penal 470, o processo do mensalão. Dos 25 condenados, 11 deverão cumprir a pena em regime inicialmente fechado.
O pedido de prisão automática, sem esperar o fim do processo, foi oferecido pelo Ministério Público Federal (MPF) nas alegações finais e na defesa oral em agosto, logo no início do julgamento. Hoje, no entanto, o procurador-geral Roberto Gurgel voltou atrás e suspendeu o pedido, alegando que vai reapresentar petição com mais detalhes e argumentos.
Ao deixar a sessão de hoje, Barbosa disse que, caso a petição chegue até quarta-feira (19), a questão será levada ao plenário. "Se apresentar depois, ou eu precisar de mais tempo para analisar, eu decidirei no recesso", ressaltou. No recesso do STF, que vai do dia 20 de dezembro ao dia 1º de fevereiro, apenas um ministro fica responsável por analisar questões urgentes.
Barbosa disse que há precedentes, nas duas turmas do STF, sobre execução da sentença antes da análise de todos os recursos. "Naqueles casos em que o réu permanece interpondo vários recursos para impedir o trânsito em julgado, chega um momento em que o relator do recurso diz chega, e determina a execução imediata independentemente de publicação do acórdão", explicou.
Durante o recesso, presidente e vice-presidente se revezam no comando do Tribunal. Barbosa deverá ficar no primeiro período, que começa na quinta-feira (20), e Ricardo Lewandowski assume até o início de fevereiro. Ainda não há previsão de quando o procurador-geral irá apresentar a petição sobre as prisões.
Barbosa ainda criticou a extensão do julgamento, que durou mais de quatro meses e monopolizou a atenção da Corte durante o segundo semestre. Em 2007, o ministro foi um dos que votaram pelo desmembramento da ação penal, deixando no STF apenas o caso dos parlamentares com prerrogativa de foro.
"A lição é de que o Supremo não deve chamar para si processo dessa dimensão, porque o Tribunal está parado há quatro meses", disse Barbosa, que também se declara contrário à regra do foro privilegiado.
Brasília – O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, disse hoje (17) que poderá decidir sozinho o pedido de prisão imediata dos condenados da Ação Penal 470, o processo do mensalão. Dos 25 condenados, 11 deverão cumprir a pena em regime inicialmente fechado.
O pedido de prisão automática, sem esperar o fim do processo, foi oferecido pelo Ministério Público Federal (MPF) nas alegações finais e na defesa oral em agosto, logo no início do julgamento. Hoje, no entanto, o procurador-geral Roberto Gurgel voltou atrás e suspendeu o pedido, alegando que vai reapresentar petição com mais detalhes e argumentos.
Ao deixar a sessão de hoje, Barbosa disse que, caso a petição chegue até quarta-feira (19), a questão será levada ao plenário. "Se apresentar depois, ou eu precisar de mais tempo para analisar, eu decidirei no recesso", ressaltou. No recesso do STF, que vai do dia 20 de dezembro ao dia 1º de fevereiro, apenas um ministro fica responsável por analisar questões urgentes.
Barbosa disse que há precedentes, nas duas turmas do STF, sobre execução da sentença antes da análise de todos os recursos. "Naqueles casos em que o réu permanece interpondo vários recursos para impedir o trânsito em julgado, chega um momento em que o relator do recurso diz chega, e determina a execução imediata independentemente de publicação do acórdão", explicou.
Durante o recesso, presidente e vice-presidente se revezam no comando do Tribunal. Barbosa deverá ficar no primeiro período, que começa na quinta-feira (20), e Ricardo Lewandowski assume até o início de fevereiro. Ainda não há previsão de quando o procurador-geral irá apresentar a petição sobre as prisões.
Barbosa ainda criticou a extensão do julgamento, que durou mais de quatro meses e monopolizou a atenção da Corte durante o segundo semestre. Em 2007, o ministro foi um dos que votaram pelo desmembramento da ação penal, deixando no STF apenas o caso dos parlamentares com prerrogativa de foro.
"A lição é de que o Supremo não deve chamar para si processo dessa dimensão, porque o Tribunal está parado há quatro meses", disse Barbosa, que também se declara contrário à regra do foro privilegiado.
Para apoiar Eduardo, Armando quer o Governo
O ano de 2012 ainda não acabou e o senador Armando Monteiro Neto (PTB-PE) já se posiciona como pré-candidato à sucessão do governador Eduardo Campos (PSB) em Pernambuco, Armando criticou o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e disse que, nas eleições presidenciais em 2014, “vai trabalhar para alinhar o PTB com o projeto nacional mais interessante", colocando na mesa o que está em jogo para o próximo pleito
O ano de 2012 ainda não acabou e o senador pelo PTB, Armando Monteiro Neto, já se posiciona como pré-candidato à sucessão do governador Eduardo Campos (PSB), em Pernambuco. Pregando respeito ao socialista, Armando criticou o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e disse que nas eleições presidenciais em 2014 “ vai trabalhar para alinhar o PTB com o projeto nacional mais interessante".Apesar de observar que as eleições de 2014 ainda estão distantes, o parlamentar defendeu que o PTB tenha um papel de maior destaque no tocante à sucessão estadual. “Posso dizer que, dentro da Frente (Popular), sou o mais indicado para 2014", declarou durante um almoço onde prestou contas de seu mandato. Para ele, quando estas discussões forem iniciadas, o PTB irá “participar como ator e não como expectador".
Sobre o fato de não integrar a mesma legenda do governador Eduardo Campos, o senador diz não ver empecilhos em torno da sucessão ser feita por um partido que integre a base de sustentação do governo. "Se a Frente é pluripartidária, qualquer partido pode encabeçar a chapa, comentou. Apesar de se posicionar como a melhor opção dentro dos quadros do PTB, Armando disse que o PTB irá estudar os melhores nomes dentro da Frente Popular para definir quem será efetivamente o candidato que receberá o apoio da sigla.
Pelos planos do senador, caso Eduardo se lance ao Palácio do Planalto, um eventual apoio do socialista à sua postulação ao Governo do Estado poderá ser facilitado em nome da união da Frente Popular. Como Armando também tem se colocado como um dos principais nomes de forma a suceder Roberto Jefferson na presidência do PTB, a legenda trabalhista também poderá oferecer apoio aos planos nacionais de Eduardo. 'Não há como negar o papel que o governador Eduardo Campos passou a ter, independentemente de candidatura. Não podemos antecipar isso, mas ele é um ator nacional, e como tal há de se posicionar', disse.
Em suas críticas ao Governo Federal, o senador condenou a atual política fiscal por parte da União. “O ambiente tributário é terrível. Há um descompasso entre a evolução da produtividade e os aumentos reais de salário. Ficou caro produzir no Brasil. É preciso ter uma agenda pró-competitividade, para que aí, em boa hora, a gente inicie o processo de desoneração da folha', observou.
O ano de 2012 ainda não acabou e o senador pelo PTB, Armando Monteiro Neto, já se posiciona como pré-candidato à sucessão do governador Eduardo Campos (PSB), em Pernambuco. Pregando respeito ao socialista, Armando criticou o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e disse que nas eleições presidenciais em 2014 “ vai trabalhar para alinhar o PTB com o projeto nacional mais interessante".Apesar de observar que as eleições de 2014 ainda estão distantes, o parlamentar defendeu que o PTB tenha um papel de maior destaque no tocante à sucessão estadual. “Posso dizer que, dentro da Frente (Popular), sou o mais indicado para 2014", declarou durante um almoço onde prestou contas de seu mandato. Para ele, quando estas discussões forem iniciadas, o PTB irá “participar como ator e não como expectador".
Sobre o fato de não integrar a mesma legenda do governador Eduardo Campos, o senador diz não ver empecilhos em torno da sucessão ser feita por um partido que integre a base de sustentação do governo. "Se a Frente é pluripartidária, qualquer partido pode encabeçar a chapa, comentou. Apesar de se posicionar como a melhor opção dentro dos quadros do PTB, Armando disse que o PTB irá estudar os melhores nomes dentro da Frente Popular para definir quem será efetivamente o candidato que receberá o apoio da sigla.
Pelos planos do senador, caso Eduardo se lance ao Palácio do Planalto, um eventual apoio do socialista à sua postulação ao Governo do Estado poderá ser facilitado em nome da união da Frente Popular. Como Armando também tem se colocado como um dos principais nomes de forma a suceder Roberto Jefferson na presidência do PTB, a legenda trabalhista também poderá oferecer apoio aos planos nacionais de Eduardo. 'Não há como negar o papel que o governador Eduardo Campos passou a ter, independentemente de candidatura. Não podemos antecipar isso, mas ele é um ator nacional, e como tal há de se posicionar', disse.
Em suas críticas ao Governo Federal, o senador condenou a atual política fiscal por parte da União. “O ambiente tributário é terrível. Há um descompasso entre a evolução da produtividade e os aumentos reais de salário. Ficou caro produzir no Brasil. É preciso ter uma agenda pró-competitividade, para que aí, em boa hora, a gente inicie o processo de desoneração da folha', observou.
Campos: 2014 depende do sucesso de Dilma em 2013
Dono hoje de 4% de intenções de voto para presidente em 2014, segundo o Instituto Datafolha, governador de Pernambuco, Eduardo Campos, vai esperar os resultados da economia em 2013 para mostrar seu jogo; "O consumo teve uma papel importante, mas não terá a mesma expressão dos últimos seis anos", diz ele em entrevista ao Estadão; confira
Política econômica, apoio à presidente Dilma Rousseff (PT), disputa com o Partido dos Trabalhadores e sucessão presidencial. Estes foram os motes da entrevista concedida pelo governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, ao jornal o Estado de São Paulo. Para Campos, o fato do PSB ter saído como o partido mais fortalecido das eleições municipais – elegeu 433 prefeitos – tem como base o plano estratégico de promover o crescimento orgânico da legenda não apenas no Norte e Nordeste, mas em todo o País. O objetivo , segundo ele, é “animar o ingresso na política de novos quadros”, ampliando a penetração do PSB em outras regiões do Brasil. Neste final de semana, uma pesquisa veiculada pelo jornal Folha de São Paulo, aponta que Campos tem 4% das intenções de voto, caso saia candidato na corrida rumo ao Planalto, o que justifica o otimismo do socialista.Já sobre 2014, Eduardo Campos observa que a principal tarefa no momento é ajudar a presidente Dilma a ganhar o ano de 2013 e os 90 primeiros dias do ano serão fundamentais para definir o que irá acontecer no exercício seguinte, o ano em que serão realizadas as eleições presidenciais. “Se ela ganha 2013, 2014 já começa praticamente resolvido. É isso, o desenho de 2014 tem relação direta com o que ocorrer no ano que vem. Aí a reeleição será de um governo aprovado, coisa quase natural, sem sobressalto”, declarou.
Já sobre o fato se será candidato ou não, o socialista continua sem emitir sinais claros sobre o assunto, muito embora mantenha o tom do discurso em termos nacionais, como a discussão de um novo pacto federativo e o desempenho geral da economia.
Confira os principais trechos da entrevista concedida ao Estado de São Paulo.
Como o sr. vê hoje a economia mundial e, nesse contexto, o Brasil?
Estamos vivendo um ciclo que soma uma crise econômica, uma crise ambiental e uma crise de valores. Vai durar alguns anos e nela o Brasil tem uma grande chance de se reposicionar, de maneira mais competitiva. Esse é o debate que nos anima.
Há um excesso de liquidez no mundo, que não vem para cá, e dúvidas sobre os rumos do capitalismo. Há um modelo para sair da crise?
Acho que não há nada definido. Mas é óbvio que vamos viver um novo ciclo, a partir de novos valores. O sistema financeiro terá maior regulação. Não aqui, onde está ajustado. A sustentabilidade esta posta: é fundamental. Haverá um profundo debate sobre seguridade e saúde. Temos de encontrar formas de as pessoas precisarem menos de redes de assistência. Esse é um debate que as lideranças responsáveis vão ter de fazer.
Com mais Estado ou menos Estado?
Com o Estado necessário. Veja, quando a banca quebrou, em 2008, tivemos mais Estado... Mas o Estado não pode mudar as regras, não pode haver cavalo de pau em regras, elas têm de ser cumpridas. Precisamos de um Estado que funcione, não entregue às elites nem ao corporativismo.
Como o Estado pode ter papel decisivo se nossa poupança interna continua baixa? Ela está hoje, dizem, em 19% do PIB. O Peru tem 30%, o Chile 27%...
Temos de estimular outros mecanismos de financiar a infraestrutura a longo prazo, estimular as PPPs, concessões onde puder haver concessões, financiá-las não só através de bancos públicos. Temos de nos tornar uma aposta para quem tem dinheiro. O Brasil está hoje perdendo esse foco de investimento externo porque há uma sensação de que existe controle excessivo do lucro.
O sr. disse recentemente que o País precisa de um novo consenso. O que seria exatamente?
A formação político-ideológica da presidente todos nós conhecemos. Acho que ela é uma mulher corajosa, séria, tem espírito público. Mas sabe-se que, na política e na economia, muitas vezes a versão é mais forte que o fato. E o fato é que houve uma série de providências. Não há polêmica a respeito de reduzir juros, reduzir conta de energia, aumentar as concessões. Outro fato é que a presidente acelerou o conteúdo dessa pauta em função da própria crise. Em 2011 houve, a meu ver, um freio maior do que o que deveria ter sido dado, por temor do processo inflacionário. E há também o fato de a crise ter sido enfrentada a um só tempo e com menos diálogo, menos discussão do que deveria, talvez pela pressa, pela quantidade de assuntos ou por falta de iniciativa do governo e falta de iniciativa dos empresários. A versão que começa a cravar neste final de ano é mais dura que o fato, como se não houvesse segurança para investir. É algo que a gente precisa rapidamente esclarecer.
Como vê a economia nos próximos dois anos? O Ministério da Fazenda tem formulador para tempos de crise?
Para quem tem mandato construído em 2010, é o biênio das entregas. Os dois primeiros anos são de montagem da equipe, de plantar os programas. Os dois finais são de cobrança, mais duros. Acho que a Fazenda repetiu uma série de medidas que há mais de 20 anos vêm sendo tomadas sempre que há baixo crescimento e agora se percebeu que outras medidas são necessárias para um crescimento que vá, em 2013, acima dos 3%. As previsões de receita que a Fazenda faz para municípios e Estados estão inteiramente fora do repasse dos tributos da União. Começaram o ano dizendo que era 14% e vai terminar com menos 2%. É óbvio que uma previsão como essa deixa os parceiros em sobressalto.
O governo FHC estabilizou, o governo Lula distribuiu renda. De Dilma esperava-se o crescimento. Seria necessária alguma medida diferente, como uma “URV do crescimento”, e não a repetição de antigas medidas?
A pauta negligenciada da microeconomia já está esgotada. O consumo teve um papel importante, mas não terá mais a expressão dos últimos seis anos. Precisa aumentar a competitividade com educação, com inovação, com infraestrutura. É hora de uma grave e importante aposta no crescimento, e para fazer isso é preciso, de um lado, garantir as regras para a iniciativa privada. Estamos falando de setores essenciais para formação bruta de capital do País, petróleo, comunicação, energia, telecomunicações, portos, aeroportos. É uma tarefa de todos nós, e não podemos alimentar sobressaltos sobre isso. De outro lado, temos de garantir que a poupança externa possa alavancar esses investimentos. A gente tem de encontrar mecanismos que outras nações encontraram. Veja os números: os Estados são hoje os primeiros investidores, os municípios os segundos e a União o terceiro. De um lado precisa capacitar a máquina publica, para que seja dirigida por quem tenha tanta qualidade quanto há nos órgãos de controle. Temos de preparar, mas também desconcentrar. Se temos de ganhar em 2013 e 2014, precisamos descentralizar os recursos dos investimentos.
Então o sr. concorda com as queixas e o movimento de protesto dos outros governadores.
É claro. Antes mesmo de uma reforma de tributos, as pactuações já existentes entre União, Estados e municípios precisam ocorrer de forma mais acelerada. Tem de ter ferramentas inovadoras, coisas mais inteligentes para que o investimento aconteça. Será que não precisamos, agora, de uma desoneração linear na carga tributária brasileira, para que todos pudessem ser impactados?
O sr. acaba de desbancar o lulismo na terra de Lula, lançou um candidato novo e venceu. Criou-se agora uma nova paisagem política em Pernambuco, em que o PT perde a liderança?
A leitura da eleição é que o PSB teve um crescimento acima até do que a gente esperava. Esse crescimento vem ocorrendo em eleições repetidas. Fizemos um planejamento estratégico para crescer não só no Norte e Nordeste, mas em todo o Brasil. Crescer em grandes cidades para animar o ingresso na política de novos quadros.
Confrontar o PT foi uma decisão pensada? Até onde o PSB quer chegar?
No Recife, como em Fortaleza, o pensamento inicial não era ter candidato, tínhamos uma aliança já de 12 anos no Recife, mas o PT sofreu desgaste de uma disputa interminável. Não se trata de desbancar o Lula, de forma alguma. As pessoas queriam paz, trabalho e resultado. Perceberam que nosso candidato falava de maneira adequada, tinha experiência e tinha nosso apoio. Acho que ele vai surpreender positivamente, vai criar um novo paradigma de como deve ser um prefeito.
Quais os próximos passos do PSB, depois das vitórias de outubro?
O cenário de 2014 vai depender muito do que acontecer em 2013. Acho que nossa tarefa, enquanto base de sustentação da presidente Dilma, é ajudá-la a ganhar o ano de 2013, o que será bom para o Brasil e para ela. Se ela ganha 2013, 2014 já começa praticamente resolvido. É isso, o desenho de 2014 tem relação direta com o que ocorrer no ano que vem. Aí a reeleição será de um governo aprovado, coisa quase natural, sem sobressalto.
E se ela não ganhar 2013? Se em dezembro próximo estiver como agora, por exemplo?
Não vamos jogar a toalha, o ano sequer começou. É preciso “ir pra cima”, nossa parte é ajudar e a do governo é dizer como nós podemos ajudar. Poderemos dar ideias?Isso exige um bom diálogo. E o de agora, como o sr. assinalou, não é o ideal. A gente tem de ter objetividade. Os 90 dias iniciais do ano que vem serão decisivos para 2014. É preciso desfazer essa impressão sobre as mexidas feitas, mostrar que o sentimento do governo não é intervencionista. Se não deixar isso claro, essa impressão de agora vai atrapalhar 2013. Nós podemos ajudar, mas quem pode zerar isso é exatamente o governo, é a presidente.
Em Caruaru, projeto de lei que aumenta salário de prefeito em mais de 50% será revisto por Comissão
Presidente da Câmara, Lícius Cavalcanti disse que vereadores vão analisar texto até quarta / Foto: reprodução da internet
O projeto de lei que prevê um aumento superior a 50% no salário do prefeito de Caruaru, no Agreste do Estado, voltou para a Comissão de Legislação e Redação de Lei, após ter sido aprovado na semana passada, gerando protesto na cidade. O presidente da Câmara dos Vereadores, Lícius Cavalcanti (PCdoB) - que havia pedido ao prefeito reeleito José Queiroz (PDT) reflexão antes de sancioná-lo - disse que o texto está sendo revisto e admitiu que poderão ocorrer mudanças.
Em Caruaru, Câmara aprova reajuste de José Queiroz e salário do prefeito sobe para R$ 25 mil
Em Caruaru, presidente da Câmara faz apelo para Queiroz rever aumento do próprio salário
"O projeto está em análise na Comissão. O setor jurídico está revendo o texto. Vai ser muito feio se o prefeito vetar um projeto aprovado pela Câmara. Os vereadores estão conversando com a população", comentou. Questionado se há algum mecanismo que possa mudar o projeto já aprovado, ele reafirmou que o caso está sendo estudado até quarta-feira (19).
O projeto, aprovado por por dez votos a cinco, define uma elevação de R$ 16 mil para R$ 25 mil na remuneração de Queiroz, que até agora não se pronunciou sobre o caso.
O projeto também aumenta o salário do vice-prefeito, Jorge Gomes (PSB), de R$ 8 mil para R$ 12,5 mil, o dos vereadores (de R$ 9 mil para R$ 12 mil) e dos secretários municipais (R$ 9 para R$ 11 mil). Uma emenda ao projeto, apresentada por Leonardo Chaves (PSD), também instituiu o 13° salário para os parlamentares. Mas estas questões não estão sendo revistas, segundo Lícius Cavalcanti.
O projeto de lei que prevê um aumento superior a 50% no salário do prefeito de Caruaru, no Agreste do Estado, voltou para a Comissão de Legislação e Redação de Lei, após ter sido aprovado na semana passada, gerando protesto na cidade. O presidente da Câmara dos Vereadores, Lícius Cavalcanti (PCdoB) - que havia pedido ao prefeito reeleito José Queiroz (PDT) reflexão antes de sancioná-lo - disse que o texto está sendo revisto e admitiu que poderão ocorrer mudanças.
Em Caruaru, Câmara aprova reajuste de José Queiroz e salário do prefeito sobe para R$ 25 mil
Em Caruaru, presidente da Câmara faz apelo para Queiroz rever aumento do próprio salário
"O projeto está em análise na Comissão. O setor jurídico está revendo o texto. Vai ser muito feio se o prefeito vetar um projeto aprovado pela Câmara. Os vereadores estão conversando com a população", comentou. Questionado se há algum mecanismo que possa mudar o projeto já aprovado, ele reafirmou que o caso está sendo estudado até quarta-feira (19).
O projeto, aprovado por por dez votos a cinco, define uma elevação de R$ 16 mil para R$ 25 mil na remuneração de Queiroz, que até agora não se pronunciou sobre o caso.
O projeto também aumenta o salário do vice-prefeito, Jorge Gomes (PSB), de R$ 8 mil para R$ 12,5 mil, o dos vereadores (de R$ 9 mil para R$ 12 mil) e dos secretários municipais (R$ 9 para R$ 11 mil). Uma emenda ao projeto, apresentada por Leonardo Chaves (PSD), também instituiu o 13° salário para os parlamentares. Mas estas questões não estão sendo revistas, segundo Lícius Cavalcanti.
Acusado de pedofilia é preso em caruaru
Os policiais militares, Freire e Paula Moura da Patrulha do Bairro Petrópolis, prenderam na noite deste sábado (15), José Mário de Moura Silva, vulgo “Bal” de 37 anos, residente na rua Professora Adélia Leal Ferreira, bairro Petrópolis. Ele portava uma pedra de crack e foi acusado de molestar sexualmente uma garota de 10 anos, segundo a garotinha que parece ter 5 ou 6 anos, ele teria colocado a mão na sua genitália.
Apresentado no plantão da delegacia regional, ele negou ter mexido na criança e confessou apenas ser usuário de crack. Por falta de provas ele foi ouvido e liberado, no entanto vai responder a um TCO pela posse da droga.
Fonte: Blog do adelson Galvão
Apresentado no plantão da delegacia regional, ele negou ter mexido na criança e confessou apenas ser usuário de crack. Por falta de provas ele foi ouvido e liberado, no entanto vai responder a um TCO pela posse da droga.
Fonte: Blog do adelson Galvão
Jovem desaparecido em bonito
Está desaparecido desde este último fim de semana, o jovem, Lucas Couto Rangel Pessoa e Melo, de 16 anos de idade. Ele saiu de casa usando casaco azul marinho e listras vermelhas e brancas, short branco e sapato bege.
Se você sabe do seu paradeiro favor entre em contato com a família. (81)9927-7666 / 9927-7555.
Postado por Blog do Adielson Galvão
Jovem é alvejada a tiros quando saia de santa cruz pra sua cidade
Uma jovem de 20 anos foi baleada depois de sair do Recife para fazer compras em Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste de Pernambuco. Débora Evelin Chalegre, moradora de San Martin, viajou com os pais e mais um casal de amigos para comprar roupas no polo de confecções do Agreste. O grupo foi abordado por dois assaltantes quando estava dentro do carro e saía de Santa Cruz para Toritama.
No momento em que os bandidos ameaçaram atirar no pai dela, Débora disse para eles atirarem nela. Ela levou um tiro na orelha e foi encaminhada ao Hospital da Restauração, no Derby, área central do Recife. A dupla roubou R$ 600 em dinheiro.
Fonte: Blog do Adelson Galvão.
Senado aprova benefício para mulheres agredidas
A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado acabou de aprovar a criação do Fundo Nacional de Amparo às Mulheres Agredidas. Como tramitou em caráter terminativo, o projeto não precisa passar pelo plenário da Casa e seguirá direto para a Câmara.
O projeto, de autoria de Jayme Campos (DEM-MT), garante às vítimas de violência doméstica um salário de, no mínimo, R$ 622 pelo período de um ano. O fundo, que será administrado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres, vai bancar treinamento profissional para as vítimas, que são, na maioria dos casos, dependentes financeiramente de seus agressores.
Segundo o Radar Online, os recursos viriam de 10% do recolhimento anual de multas penais e de doações de pessoas físicas, jurídicas e organismos internacionais.
Armando Monteiro exalta Eduardo Campos e faz ressalvas a Dilma
O senador pernambucano Armando Monteiro Neto (PTB), cotado para se lançar ao Governo do Estado em 2014, possivelmente com o apoio de Eduardo Campos (PSB), foi só elogios ao governador de Pernambuco, que ensaia um voo nacional para a Presidência da República. Em encontro promovido nesta segunda-feira, o petebista também fez muitas ressalvas à gestão de Dilma Rousseff (PT).
No embalo dos baixos números da economia nacional, Armando Monteiro afirmou que o país "criou travas" que agora vêm à tona. Uma delas teria sido por motivações ideológicas do PT: as privatizações. Para Armando, não há dúvidas de que o Governo tem o papel de regular, mas que o investimento deve vir do setor privado. "O Governo perdeu tempo por conta da hesitação ideológica sobre a privatização. Poderíamos estar mais avançados nos aeroportos, rodovias e ferrovias", afirma.
"Quando o país crescia 10% ao ano, o vento soprava a favor. Mas quando o vento mudou, expôs as nossas mazelas. O Brasil ficou caro para os que produzem. A energia é cara, a logística é cara... Dilma tem olhado para isso. Tem desonerado a folha de pagamento em boa hora. Estamos na direção correta", avalia.
Para ele, a elevação em torno de 1,2% do PIB este ano é uma frustração, por estar crescendo menos que os demais países do Brics e com alta equivalente à metade do crescimento do PIB mundial.
O senador afirma que o atual quadro se deu por conta do modelo escolhido pelo país, o da expansão do crédito. Com o endividamento da população, a expansão de crédito desacelerou. "Mas agora o Governo dá preferência a parcerias. Isso vai contribuir para deslanchar a economia". O petebista destaca, porém, que a gestão petista tem o mérito de conseguir evitar que o fraco desempenho econômico tenha forte impacto sobre o mercado de trabalho. Ele avalia que se o país crescer 3,5% em 2013, o índice de deemprego se mantém baixo.
"O PIB chega à maior parte da população quando se reflete no desemprego. E o mercado de trabalho não tem sido muito afetado pela economia. O desemprego está em torno de 5,5%, número baixo para os padrões do Brasil. Então a população continua confiante, que se reflete na alta aprovação de Dilma."
Armando Monteiro destaca que, em meio aos tropeços da economia nacional, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), tem o mérito de fazer o Estado crescer acima da média nacional. "Pernambuco se destaca. No momento em que a indústria no Brasil enfrenta dificuldades, Pernambuco se industrializa. Mas não somos uma ilha e estamos sendo prejudicados pela situação do país", lembra.
Ainda elogiando o modelo de gestão de Eduardo, Armando disse que está acontecendo em Pernambuco uma "convergência entre sociedade e Governo". "Como um estado de ajuda. A população reconhece o empenho do Governo e a gestão retribui através de políticas públicas. Uma aliança para Pernambuco crescer além dos horizontes de mandato", comemora.
DIREITO DE CRITICAR - Questionado sobre as críticas veladas que Eduardo tem feito à gestão de Dilma Rousseff (PT), principalmente no quesito economia, Armando Monteiro defendeu que o socialista, mesmo no mesmo campo político que a presidente, tem o direito de fazer críticas.
"O PSB tem sua própria posição, não é subordinado a qualquer decisão. O partido tem independência e isso se reflete nacionalmente. E aliados podem criticar, sim. Às vezes a crítica pode dar contribuições importantes", afirmou, antes de fazer uma ressalva para não opor Eduardo a Dilma tão cedo. "Discutir federação brasileira não é criticar um governo. Não vejo como crítica", disse.
Entre os elogios ao governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Armando Monteiro levou em consideração a possibilidade de uma candidatura à Presidência da República por parte de Eduardo. Pelos elogios, destacando o socialista como uma liderança a nivel de Brasil, a aliança estadual tende a se repetir nacionalmente.
"Eduardo já é um ator nacional, independente de um projeto de candidatura. PT e PSB compõem a mesma frente nacional com o PTB. Então se surgir uma candidatura alternativa dentro da frente, ela precisa ter uma justificativa. Se isso acontecer, vamos analisar", afirmou, já ensaiando o flerte para 2014, ano em que ele prometeu "trabalhar para alinhar o PTB com o projeto nacional mais interessante".
Para ele, se Eduardo Campos entrar na briga pelo Palácio do Planalto, tende a levar vantagem sobre o senador Aécio Neves (PSDB), já declarado candidato tucano à Presidência da República.
"A população brasileira se sente mais confortável neste campo político que ocupamos e que está no poder hoje. Então é muito previsível que se houver uma alternância de poder, seja dentro deste campo, como se deu no Recife", aposta. Na capital pernambucana, aliás, a situação é semelhante à nacional. Após três gestões petistas, o PSB descolou do PT e lançou a candidatura alternativa de Geraldo Julio, que venceu o pleito municipal. "O Recife vai inaugurar um novo tempo administrativo", elogiou.
Visando uma candidatura ao Governo do estado, hoje ocupado por Eduardo Campos (PSB), o flerte de Armando com o socialista pode ser interpretado como um ensaio para o pleito de 2014. Teoricamente o petebista pode enfrentar um candidato do PSB escolhido por Eduardo. Mas, pelo clima e pelo discurso adotado por Armando, afirmando que uma sucessão dentro de uma frente pode, sim, trocar o partido que ocupa a cabeça de chapa, o senador mostra estar apostando num voo nacional de Eduardo, que apoiaria a candidatura de Armando em Pernambuco para manter a Frente Popular unida, reforçando seu nome para a Presidência.
Leia: Armando defende protagonismo do PTB na sucessão estadual
DATAFOLHA - Sobre a recente pesquisa divulgada pelo Datafolha, em que Dilma Rousseff (PT) aparece muito a frente de qualquer adversário na briga pela Presidência, Armando Monteiro disse não se surpreender com os números. No levantamento, Eduardo Campos obteve apenas 4% das citações, atrás do tucano Aécio Neves (12%) e da líder ambientalista Marina Silva (15%), além da petista Dilma, que obteve mais de 50%.
"Não me surpreendo. Dilma tem uma alta aprovação pessoal. Marina tem um recall, já que teve 20% dos votos há dois anos. O percentual do senador Aécio também não tem nada fora do comum. E Eduardo também aparece com um percentual normal. Ele se colocou como ator nacional, mas não é candidato, diferente de Aécio."
Sobre a candidatura presidencial do PSDB, já lançada este ano, Armando não avaliou como precipitada, mas como necessária para a oposição. "PSDB precisava lançar candidatura. A oposição estava sem representante após a derrota de Serra em São Paulo. E não acho que a exposição pode, necessariamente, desgastar a imagem de Aécio. Dependendo da qualidade do produto, a exposição do produto pode ser positiva ou negativa", afirmou, entre risos, evitando fazer juízo de valor do seu boêmio companheiro de Senado, que já foi pego em blitz da Lei Seca e flagrado bêbado perambulando por bares do país.
"Aliás, quero deixar claro que eu bebo!", brincou.
Dobra o número de jornalistas mortos no País
AE – Em 2012, 11 jornalistas foram assassinados no Brasil, quase o dobro de 2011, quando foram registradas 6 mortes. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (17) pela Campanha Emblema para a Imprensa (PEC, na sigla em inglês), que defende mais proteção a jornalistas em locais de risco.
O número de jornalistas mortos no Brasil em 2012 é a metade do total de mortes nos últimos quatro anos. Desde 2008, 22 jornalistas foram mortos no País.
Segundo a instituição, com sede em Genebra, 2012 marcou um número recorde de assassinatos de jornalistas pelo mundo. No total, foram 139 mortes, em 29 países. O número mundial é 30% superior ao de 2011 e representa cerca de duas vítimas a cada semana. Na avaliação da entidade, este foi o ano mais sangrento para os jornalistas desde a Segunda Guerra Mundial. Em cinco anos, foram 569 jornalistas assassinados no mundo. Filipinas e México lideram a tabela.
O conflito na Síria pesou na conta geral. Pelo menos 36 jornalistas foram mortos no país, que vive uma guerra civil. Desses, 13 eram estrangeiros. Na Somália, o número chegou a 19. Já no Paquistão, 12 jornalistas perderam suas vidas. O México, em meio a uma guerra contra o narcotráfico, se iguala aos números do Brasil.
A lista de vítimas no País inclui os jornalistas Eduardo Carvalho (Última Hora, MS), Luis Henrique Georges e Paulo Roberto Cardoso Rodrigues (Jornal da Praça, MT), Anderson Leandro da Silva (Quem TV, PR), Edmilson de Souza (Rádio Princesa da Serra FM, SE), Valerio Luiz de Oliveira (Rádio Jornal 820 AM, GO), Decio Sá (O Estado do Maranhão, MA), Divino Aparecido Carvalho (Rádio Cultura AM, PR), Onei de Moura (Costa Oeste, PR), Mario Randolfo Marques Lopes (Vassouras na Net, RJ) e Laecio de Souza (Rádio Sucesso FM, BA). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
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