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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Marina deve perder apoio e tempo no guia eleitoral


Parlamentares e líderes partidários não querem pedir votos para a socialista (Fabio Rodrigues ABr)

A candidatura de Marina Silva (PSB) para a Presidência da República no lugar de Eduardo Campos não está sendo bem digerida por aliados do ex-governador, que faleceu na última semana. Mesmo sendo a opção mais condizente, alguns parlamentares e líderes partidários que fazem parte da coligação Unidos pelo Brasil não querem pedir votos a líder da Rede Sustentabilidade. Muitos devem anunciar que irão “abandonar o barco” e apoiar outras postulações.

Presidente do PSL, Luciano Bivar declarou que não está confortável com a candidatura de Marina. Segundo ele, a socialista deve assinar algum documento para garantir o acordo que a coligação teve com o partido. “Há uma série de coisas, inclusive a segurança jurídica da politica rural, da justificação dos tributos, e ela (Marina) está relutando em assinar qualquer documento nesse sentido, então está ficando muito difícil”, disse o social-liberal, em entrevista à Rádio Folha FM, 96,7.

De acordo com ele, a decisão do PSL é independente de outras siglas. A saída do partido da coligação pode causar ainda mais prejuízo à candidatura de Marina. A chapa pode perder cerca de 30 segundos na propaganda eleitoral, diminuindo ainda mais o curto tempo de tevê, que conta com apenas dois minutos e três segundos no guia. A decisão do PSL deve ser tomada nesta quinta-feira (21), em reunião junto com outras legendas da base aliada.

“Eu acho que o partido da gente não tem essa densidade eleitoral, mas de toda sorte é uma responsabilidade nossa. Eu não digo subjetiva, mas uma responsabilidade firmada pelos nossos comprometimentos, com a Executiva Nacional e com os demais signatários”, completou Bivar.

Um dos parlamentares que pode declarar desistência de apoio da candidatura do PSB é o deputado Cadoca (PCdoB). Questionado sobre a nova posição do parlamentar, a deputada federal Luciana Santos (PCdoB) confessou que realmente há uma mudança no processo, mas que nada ainda foi decidido. “Eduardo (Campos) tinha uma ligação histórica com o próprio Cadoca. Ele participou da vitória de Geraldo Julio (nas eleições de 2012). Isso criou laços. Agora não vamos fazer exigência nenhuma. Ele vai ficar à vontade. Mas há uma tendência de ter mais afinidade com a candidatura de Dilma (Rousseff – PT) mesmo”, relatou a parlamentar, também em entrevista à Rádio Folha 96,7.

Outros parlamentares do Estado também podem voltar atrás e não apoiar a candidatura de Marina Silva. Os líderes do DEM (deputado Mendonça Filho), e do Solidariedade (deputado Augusto Coutinho) no Estado, devem se aliar as posições das Executivas Nacionais – os dois partidos, DEM e SDD, apoiam a candidatura de Aécio Neves (PSDB) à Presidência da República.

Blog da Folha


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