Novos radares começam a operar na PE-160, em Santa Cruz do Capibaribe-PE

Dois novos radares de fiscalização eletrônica começaram a operar em fase de teste na PE-160, no trecho entre Santa Cruz do Capibaribe e Jataúba. A instalação faz parte de um conjunto de ações do Governo do Estado voltadas para a segurança viária e o ordenamento do trânsito, proporcionando condições mais seguras para os motoristas que trafegam pela rodovia.

Os radares instalados são do tipo fixo e utilizam tecnologia de sensor não intrusivo e sistema OCR (Reconhecimento Óptico de Caracteres), que garantem maior precisão no controle da velocidade e na identificação dos veículos.

Os pontos de instalação dos radares são:

PE-160, Km 06+900, em Santa Cruz do Capibaribe, sentido Jataúba – limite de velocidade: 60 km/h.

PE-160, Km 06+990, em Santa Cruz do Capibaribe, sentido Toritama – limite de velocidade: 60 km/h.

Os dispositivos operam diariamente das 5h às 22h. A fase de teste segue até a próxima sexta-feira, 17, até então a fiscalização está sendo educativa, com o objetivo de alertar os condutores sobre a importância do respeito aos limites de velocidade.

O diretor-presidente do Departamento de Estradas e Rodagens (DER), André Fonseca, destacou a relevância da instalação dos radares para a prevenção de acidentes. “Nosso compromisso é garantir que os condutores viajem com segurança. Por isso, além de manter a via em perfeitas condições, nossa preocupação é que os motoristas sigam as leis de trânsito e cheguem ao seu destino com segurança. Após um estudo de viabilidade, em comum acordo decidimos instalar os equipamentos como uma medida de proteção”, afirmou Fonseca.

A instalação dos radares faz parte do projeto “PE na Estrada”, que inclui a restauração de diversas rodovias estaduais. Recentemente, a via PE-160 passou por serviços de conservação em 57,74 km, com investimentos de R$ 1,5 milhão. Atualmente, o estado conta com 39 obras em andamento, e até o final deste ano, 26 vias devem ser entregues.

Policial Militar suspeito de estuprar mulher em posto do BPRv no Cabo é preso

O policial militar suspeito de estupro em um posto do Batalhão da Polícia Militar Rodoviária (BPRv) na última sexta-feira (10) foi detido nesta quarta-feira (15). A prisão ocorreu após o suspeito se apresentar voluntariamente na Delegacia de Polícia Judiciária Militar da Mulher (DPJM-Mulher), acompanhado de seu advogado.

A Polícia Militar de Pernambuco (PM-PE) informou, por meio de nota oficial, que a prisão preventiva do militar foi solicitada pela Polícia Militar, através da DPJM, e concedida pela Justiça Militar.

Confira a nota oficial na íntegra:

“A Polícia Militar informa que, no final da tarde desta quarta-feira (15), o policial militar do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), acusado de crime sexual, apresentou-se voluntariamente à Delegacia de Polícia Judiciária Militar da Mulher (DPJM-Mulher), acompanhado de seu advogado. A unidade está realizando as formalidades relativas ao cumprimento da prisão preventiva, e, após a conclusão dos procedimentos legais, o militar será encaminhado ao Centro de Reeducação da Polícia Militar (CREED), onde permanecerá recolhido à disposição da Justiça”.

A governadora em exercício Priscila Krause também utilizou suas redes sociais para confirmar a prisão, destacando que “o governo trabalha para que nenhuma mulher tenha medo de denunciar agressões e buscar Justiça”.

Secretário da SDS-PE critica postura do PM

O Secretário de Defesa Social de Pernambuco, Alessandro Carvalho, comentou sobre a ausência do PM no dia do procedimento de reconhecimento presencial com a vítima do suposto crime, classificando-a como “chamativa”.

Carvalho afirmou: “Ele mandou um advogado que o representava com um atestado médico de afastamento por três dias e alegou que tinha sofrido um acidente de moto. Se não fosse um acidente que me impossibilitasse de comparecer, eu, sendo inocente, eu compareceria e me apresentaria. Já é algo que chama a atenção e que deve ser levado em consideração não só pela presidente do inquérito, mas pelo Ministério Público e pelo juiz que irá julgar a causa”.

O secretário enfatizou que o policial não está recebendo qualquer benefício nas investigações, declarando: “Nós temos hoje uma pessoa que não honrou a farda que vestiu e cometeu um crime bárbaro, como nós tomamos conhecimento”.