Estima-se que o dinheiro obtido com os royalties gere investimento de cerca de R$ 30 milhões por ano na capital pernambucana. A Prefeitura do Recife, de acordo com sua assessoria, empregará o recurso na melhoria da infraestrutura das escolas e creches, na compra de equipamentos e no desenvolvimento tecnológico da rede municipal de ensino.
“Este é um ato em que olhamos para frente, para o futuro. Não podemos ser um país que é a sétima economia do mundo e ter a 84ª posição em educação, porque assim o desenvolvimento não se sustenta. Para mudar, precisamos de mais dinheiro, mais dedicação, mais condições de trabalho”, discursou Geraldo Julio, no ato da sanção, que contou com a participação de representantes do secretariado municipal, vereadores e movimento estudantil.
Em seu pronunciamento, o prefeito destacou que o Recife já havia sido uma das primeiras cidades brasileiras a reajustar o piso salarial dos professores em 7,97% este ano, como determinou o Ministério da Educação. Com a sanção da lei dos royalties, reforçou que a educação é prioridade. “Se não formarmos as nossas crianças e adolescentes para o novo momento da economia de Pernambuco e do Brasil, não serão as pessoas daqui que vão aproveitar as oportunidades de emprego. Este ato cuida do caráter inclusivo da educação, pois colocar dinheiro no setor rende a todos um futuro melhor”, afirmou.
Representantes do movimento estudantil aplaudiram a iniciativa da PCR. “É um momento histórico. Nós, estudantes, ficamos muito felizes de presenciá-lo”, disse Wilma Araújo, vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) em Pernambuco. Thauan Fernandes, presidente da União dos Estudantes de Pernambuco (UEP), considerou que o Recife confirma sua posição de vanguarda no cenário nacional. “A educação brasileira precisa passar por uma revolução para que a gente consiga transformar este País em um lugar mais justo e igualitário, e isso só acontece com mais investimento”, destacou.
magno martins
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