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quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Armando defende oposição forte para disputar Prefeitura do Recife em 2016

Armando Monteiro Neto defende candidatura de oposição a Geraldo Julio. 
Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem. 

A parceria do novo ministro Armando Monteiro Neto (PTB) com o PT não se encerrou com a disputa para o Governo de Pernambuco deste ano. A união política deve perdurar nas eleições para a Prefeitura do Recife em 2016. Ao menos estes são os planos do futuro ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Armando Monteiro Neto (PTB). Em entrevista a Geraldo Freire, na Rádio Jornal (ouça AQUI), nesta quarta-feira (24), o senador licenciado defendeu o fortalecimento das bancadas de oposição – na Câmara do Recife e na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) – para se fortalecer até as eleições contra o prefeito Geraldo Júlio (PSB). 


Para Armando não há dúvidas de que será lançada em 2016 uma candidatura para se opor ao prefeito socialista. “Acho que antes temos que reforçar o papel da oposição na Câmara Municipal e na Assembleia Legislativa, para mim isso é algo que precisa ser valorizado e focado logo. A questão da candidatura nós teremos um tempo para definir e ver quem se apresenta em melhor posição. Agora, eu penso que essas forças precisam se estruturar bem o trabalho de oposição”, explicou o ex-candidato ao governo de Pernambuco. 


Quanto aos nomes a serem indicados, o ex-prefeito do Recife João Paulo (PT) voltou a ser cogitado para disputar o cargo. O petista teve duas gestões à frente do executivo municipal e nunca escondeu o desejo em retomar o cargo. Durante a campanha este ano, era notável a ambição de João Paulo, que não conseguiu se eleger para o Senado e deixa este ano a cadeira na Câmara dos Deputados. 


“Eu andei com João Paulo no Recife e ele tem uma identidade verdadeira com a cidade. Ele tem muita força, muito reconhecimento popular. Eu acho que ainda é a maior liderança popular do Recife, sem sombra de dúvidas. Então ele terá um papel muito importante nesse processo”, analisou Armando. “Eu diria que é um quadro sempre indispensável, tanto para vir a ser protagonista, como também para ser alguém cujo apoio é importantíssimo para qualquer candidatura”, acrescentou. 


Sobre as desavenças internas no PT nas últimas eleições para a Prefeitura do Recife, Armando analisou a disputa como sendo “comum ao contexto político” e ressaltou que a dinâmica da política faz com que os resultados sejam imprevisíveis. “Já vi na política muita gente que se imaginava invicto e não ganhou. Por isso, que a política seduz”, observou o futuro ministro. 


Correligionário de Armando, o deputado estadual Silvio Costa Filho (PTB) também se articula nos bastidores para disputar a Prefeitura do Recife. De agora em diante, o petebista deve fazer uma firme oposição na Alepe para distanciar-se da base governista e ficar livre para criticar os socialistas.


Do Blog do Jamildo



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