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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

Proteção na folia: Especialista explica como evitar ISTs durante o carnaval


Chegando o Carnaval, alguns cuidados com relação à saúde devem ser tomados pelos foliões. Um dos está diretamente ligado às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)e a proteção é a chave para curtir todos os dias da festa de forma segura. Por isso, o uso de métodos para se proteger, como camisinha, são importantes. Dentre as infecções mais comuns que acontecem nesse período estão o HPV, HIV, sífilis, gonorreia, clamídia e herpes genital.

O enfermeiro e docente do Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG), Danilo Martins, destaca que o uso da camisinha é importante, mas apenas usar não é o suficiente. “O preservativo reduz significativamente o risco de transmissão da maioria das ISTs, mas não oferece 100% de proteção contra aquelas transmitidas pelo contato pele a pele, como HPV, herpes e sífilis. Por isso, outras medidas como vacinação, testagem e evitar contato com lesões são importantes”.

A prevenção se dá pelo uso correto de preservativos interno ou externo, a testagem regular, a vacinação contra HPV e hepatite B, além da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e Profilaxia Pós-Exposição (PEP) ao HIV.

O especialista ainda destaca quais os sintomas iniciais das infecções, caso haja a contaminação. “Os sintomas variam, mas podem incluir corrimento incomum, dor ao urinar, feridas ou verrugas na região genital, coceira e febre. Algumas ISTs podem ser assintomáticas. É fundamental procurar um profissional da saúde sempre que houver sintomas ou após relações sexuais desprotegidas”, informa.

Danilo conclui reforçando a importância de fazer exames regulares para detectar Infecções Sexualmente Transmissíveis após o carnaval, especialmente para quem teve relações sexuais sem proteção. “Muitas ISTs são assintomáticas, e o diagnóstico precoce permite tratamento adequado, evitando complicações e a transmissão para outras pessoas. Exames regulares garantem um cuidado contínuo com a saúde sexual”.

Mitos mais comuns sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), desmistificados pelo enfermeiro Danilo Martins:

"Só quem tem muitas parcerias pega ISTs."
R: Qualquer pessoa sexualmente ativa pode contrair ISTs, independentemente do número de parcerias.

"Se não houver penetração, não há risco."
R: Algumas ISTs podem ser transmitidas pelo sexo oral e contato pele a pele.

"Dá para saber se alguém tem IST só de olhar."
R: Muitas infecções são assintomáticas ou têm sintomas discretos.

"Só quem tem sintomas precisa fazer exames."
R: A testagem regular é essencial, mesmo sem sintomas, para diagnóstico precoce e tratamento.




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