A música *"Casca de Bala"*, que se tornou um fenômeno nas plataformas digitais e nas redes sociais, agora está no centro de uma disputa judicial que envolve o cantor Thullio Milionário e o compositor Flávio Pizada Quente. A polêmica começou após Flávio alegar que foi privado dos lucros da canção e proibido de performá-la, apesar de ter sido o autor da música.
O processo gira em torno de um contrato que Flávio assinou com Thullio Milionário, no qual cedia 25% dos direitos de reprodução da música, num valor de aproximadamente R$ 3.500. Porém, com o sucesso inesperado da faixa, que estourou nas paradas musicais, Flávio pediu uma compensação financeira maior, pois acreditava que o sucesso da música poderia render bem mais. Em resposta, Thullio afirmou que ele não tinha mais direito sobre qualquer valor adicional, além do que já havia sido acordado no contrato.
Mas a situação se complicou ainda mais quando Flávio foi informado de que estava proibido de cantar a música em seus shows e de divulgar seu nome como o compositor. Para Flávio, o que parecia ser uma grande oportunidade se transformou em um pesadelo. “Nunca tive um sucesso desse. O sucesso da música foi uma virada de chave na minha vida como compositor, e não poder cantar a música, fico muito triste”, desabafou ele em uma entrevista.
Além disso, a defesa de Flávio argumenta que o contrato assinado não transferiu completamente os direitos da música para Thullio. O caso segue sendo acompanhado de perto pelos fãs da música e pela indústria musical, e pode trazer mudanças importantes nas questões de direitos autorais e contratos dentro do cenário musical.
A disputa é uma prova de como contratos mal elaborados podem gerar grandes complicações, especialmente quando uma obra se torna um sucesso inesperado. O caso continua em andamento e deve estabelecer precedentes importantes sobre a proteção dos direitos dos compositores.
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