A primeira audiência de instrução e julgamento do empresário Eike Batista sobre manipulação de mercado e uso indevido de informação privilegiada ("insider trading"), que começou às 14h25 desta terça-feira, no auditório do Tribunal do Juri da Justiça Federal do Rio de Janeiro, no Centro da cidade, terminou por volta das 17h. A denúncia contra o empresário foi feita pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro (MPF-RJ) e aceita pela Justiça em 16 de setembro. Eike aparentava tranquilidade durante o julgamento.A primeira testemunha de acusação a depor foi o especialista da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Fernando Soares Vieira. A segunda testemunha que depôs foi o economista José Aurélio Valporto, que informou ter investido em ações da empresa de Eike.
O economista especializado em mercado de capitais, José Aurelio Valporto, declarou que denunciou o empresário para o MPF devido ao anúncio de uma descoberta de cerca de 1 bilhão e meio de barris de petróleo recuperáveis em 14 de outubro de 2009. No entanto, de acordo com ele, "o que sabemos hoje é que é absolutamente impossível estimar volume recuperável, de acordo com informações da Agência Nacional de Petróleo (ANP)".
Defesa pediu retirada da imprensa
O início da sessão foi marcado pelo pedido da defesa do empresário para que a imprensa fosse retirada do local. O juiz da 3ª Vara Federal Criminal, Flavio Roberto de Souza, permaneceu com a sua decisão de manter os profissionais de comunicação na audiência sob o argumento que "os fatos que estão aqui são notoriamente públicos
(Do Portal G1)
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