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domingo, 17 de fevereiro de 2013

Eliminação expôs falhas corais




Assisinho marcou o gol que decretou a eliminação coral (Foto: Diego Nigro)

Foi muito pior do que os tricolores recifenses esperavam. Uma eliminação do Santa Cruz pelo Fortaleza, em pleno Arruda, até seria aceitável. Mas não da maneira como aconteceu. Não com tamanha carga de sofrimento. E com tantas oportunidades de selar a classificação às semifinais desperdiçadas.

Depois de perder a chance de ‘matar’ o duelo no jogo de ida, o Tricolor viu a decisão ficar para este domingo. Ainda assim, o cenário era favorável à Cobra Coral. Afinal, a torcida da casa iria lotar o estádio do Arruda. E o Fortaleza viria cheio de desfalques. Um panorama ideal para a classificação do Santa. Só que nem tudo ocorreu como estava no script vermelho, preto e branco.

Para piorar, os tricolores pensaram que veriam um final feliz. Dênis Marques anotou um belo gol logo no início da partida. Mostrou o quanto a equipe depende dele. Para o bem e para o mal. E o lance foi mais do que suficiente para despertar a festa coral no Mundão, com meros quatro minutos de bola rolando.


Jogadores do Fortaleza se sobressaíram na raça demonstrada na partida (Foto: Diego Nigro)

A partir daí, o Santa só precisaria ‘cozinhar’ o jogo. Poderia até tomar um gol que estaria classificado. Do outro lado, o Fortaleza mostraria desespero. Assim, abriria espaços para que os donos da casa pudessem desferir os golpes fatais. Era pra ser assim. Pelo menos, no primeiro tempo, os visitantes não mostraram reação.

Até que veio a segunda etapa. E o Fortaleza, ainda que não apresentasse muita organização tática, foi para cima na base da vontade. Algo que, vale ressaltar, não estava tão presente entre os donos da casa. Tiago Cardoso passou a virar o protagonista do jogo. Um mau sinal, sem sombra de dúvidas. Afinal, o meio-campo não marcou como deveria. Muito menos os laterais.

E aí Julio Madureira balançou as redes adversárias, após seguidas tentativas. Desorganizados, os corais mostravam-se tranquilos com a vantagem. Faltava criação no meio-campo, mas o 1×1 classificava o Santa Cruz. E as coisas poderiam ficar ainda melhores, quando Danilo Santos sofreu pênalti. Era a chance da consagração do Tricolor e da festa no Arruda, a menos de dez minutos do final.

Mas o atacante do Santa bateu mal e João Carlos defendeu. Até aí, não havia motivos para tanta preocupação. O empate persistia. E a classificação dos mandantes era questão de tempo. Relaxados, os corais deram espaço para Assisinho. Erro fatal. O atacante do Fortaleza marcou no minuto final. Abreviou o sonho do Tricolor. Mas, principalmente, expôs os muitos erros que vinham sendo acobertados pelas vitórias no Nordestão.


Léo entrou no segundo tempo, mas não mudou o panorama da partida (Foto: Diego Nigro)

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