Repórter americano consegue comprar uma arma ilegal no Facebook em apenas 15 minutos

Rede social virou ponto de encontro para compra e venda de armas ilegais, segundo reportagem

Facebook facilita acesso de usuários ao mercado de armas ilegais, segundo site americanoReprodução/Facebook

Em apenas quinze minutos é possível conseguir uma arma de fogo no Facebook, afirma uma reportagem do Site VentureBeat. A investigação do site norte-americano revela que crianças, criminosos e até mesmo pessoas sem identidade são capazes de comprar armas usando como atalho as páginas da rede social.

De acordo com a reportage publicada no site, várias páginas para amantes de armas oferecem contatos para a compra de pistolas semi-automáticas, revólveres e silenciadores. Um trecho da reportagem de Richard Byrne Reilly explica que “enquanto as transações não acontecem dentro do Facebook, a rede social é um reconhecido meio facilitador para encontrar pessoas estranhas dispostas a vender uma arma – sem fazer perguntas”.

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Os contatos são iniciados na rede social e a transação consumada em lugares isolados. Um dos exemplos dados pela matéria é o de um garoto de 15 anos que foi preso por estar carregando uma arma carregada e não licenciada para sua escola no estado de Kentuchy, nos Estados Unidos.

Durante o interrogatório, o jovem teria respondido que conseguiu a arma por meio do Facebook. O problema é que o caso não era apenas uma anomalia, várias páginas da rede social facilitam as transações. As páginas contam com milhares de curtidas e membros. Apesar de algumas delas fazerem vendas legítimas, encontrar compradores ilegais é fácil.

Fanpages facilitam compras ilegais

Um exemplo é a facilidade na compra de armas sem que seja necessário comprovar uma licença ou armamentos com os números apagados e pistolas proibidas em determinados estados dos EUA. Um membro da equipe do VentureBeat gastou menos de 15 minutos para comprar um rifle semiautomático e 90 balas de munição de um usuário chamado Dave na fanpage Firearms Only Alamogordo.

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Após um contato via Facebook, o repórter recebeu um SMS onde a transação foi encaminhada. Um oficial da polícia federal norte-americana contou aos repórteres que as redes sociais são vistas como ameaças.

— Nós olhamos para o Facebook e outros como ameaças que estão surgindo para transações de armas ilegais nos Estados Unidos.

O maior medo do policiais é de que essas armas parem nas mãos de estudantes e crianças. Em resposta, o Facebook afirma que proíbe a venda e transações de armas e explosivos no site. Os porta-vozes da empresa também lembram que a companhia trabalha em conjunto com a força policial a cada novo caso. A rede social ainda lembra que não é um e-commerce.

Do R7