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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira (24) a imposição de uma tarifa de 25% sobre qualquer produto comercializado com os EUA por países que comprarem petróleo ou gás da Venezuela. A medida, divulgada por Trump em uma rede social, entrará em vigor a partir de 2 de abril.
Segundo o presidente norte-americano, a decisão foi motivada por "inúmeras razões", entre elas a acusação de que a Venezuela teria enviado "dezenas de milhares de criminosos de alto escalão" disfarçados para os EUA. Trump também alegou que o país sul-americano tem sido "hostil aos Estados Unidos e às liberdades que defendemos".
Os EUA já aplicam uma série de sanções econômicas contra a Venezuela, iniciadas no primeiro mandato de Trump (2017-2019). Entre as restrições, destacam-se embargos ao setor petrolífero venezuelano, dificultando a exportação do recurso para outros países.
Na contramão da nova medida, o governo norte-americano prorrogou, nesta segunda-feira (24), até 27 de maio uma licença especial para a petroleira Chevron continuar operando na Venezuela. A permissão já havia sido revogada por Trump em fevereiro, mas voltou a ser estendida pelo departamento responsável pelas sanções.
Especialistas questionam a viabilidade da nova medida. O economista venezuelano Francisco Rodríguez, professor da Universidade de Denver, avalia que a aplicação da tarifa pode ser complexa e contraditória.
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