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sábado, 15 de dezembro de 2012

Severino Cavalcanti pede desculpas ao MPPE



O ex-presidente da Câmara dos Deputados e atual prefeito do município pernambucano de João Alfredo, Severino Cavalcanti (PP), pediu desculpas ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Em nota, ele afirmou que foi infeliz em suas declarações ao dizer que o Ministério Público de Pernambuco é um “patrono de bandidos”; o gestor teve sua candidatura à reeleição impugnada ao ser enquadrado na lei da Ficha Limpa

O ex-presidente da Câmara dos Deputados e atual prefeito do município pernambucano de João Alfredo, Severino Cavalcanti (PP), pediu desculpas ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Em nota distribuída à imprensa, ele afirmou que foi infeliz em suas declarações ao dizer que o Ministério Público de Pernambuco é um “patrono de bandidos”. Isso porque o gestor teve sua candidatura à reeleição impugnada pelo órgão, já que o chefe do Executivo municipal participou do esquema conhecido como “mensalinho” em 2005, quando era deputado federal. Cavalcanti foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa que torna inelegível quem renuncia ao cargo após a abertura de processo por quebra de decoro parlamentar, com o objetivo de não ter seu mandato cassado.
As declarações de Severino Cavalcanti foram dadas no dia 27 de novembro deste ano, em entrevista ao Jornal do Commercio. O prefeito disse que se deixou levar pela “forte emoção ante as inverídicas acusações que foram apresentadas pela oposição ao governo”. O progressista disse que não teve a intenção de desgastar a imagem do MPPE.
Vale ressaltar que as contas do município de João Alfredo foram bloqueadas pelo MPPE, sob a suspeita de que o prefeito estava priorizando o pagamento de fornecedores da prefeitura em detrimento dos funcionários e servidores do Executivo municipal. O caso levou a instauração de uma Ação Civil Pública impetrada pelo promotor Luiz Guilherme da Fonseca Lapenda.
Além disso, quando teve a candidatura impugnada pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), o gestor tentou eleger Anna Mendes (PSDB), que fazia parte da coligação formada por PP/PT/PSDB/PSDC/PSB/PR/PRP, mas quem saiu vitoriosa foi Maria Sebastiana (PTB). Segundo as denúncias, na época do “Mensalinho”, o então parlamentar teria cobrado propina do empresário de um restaurante que funcionava nas dependências da Cãmara, Sebastião Buani, para que o estabelecimento continuasse em atividade.

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