Bruno Collaço e Marcos Paulo foram apresentados
Nada de pensar pequeno. Se para retomar uma carreira outrora tida como promissora a meta seja sonhar alto, o lateral-esquerdo Bruno Collaço vem fazendo o dever direitinho. Mal chegou ao Náutico, o jogador não se intimidou. Afirmou que o Timbu tem tudo para fazer melhor do que em 2012 e tem chances até de alcançar um (hoje improvável) título da Copa Sul-Americana.
“Nesse ano, o Náutico tem condições de fazer um papel ainda melhor do que no ano passado. Acho que a proposta é tentar beliscar o máximo de coisas possíveis, como um título da Sul-americana e sonhar alto mesmo”, projetou o atleta. “A Série A fica mais difícil a cada ano, a gente observa pelos números. Mas espero dar conta do recado, pra que o Náutico consiga manter esse bom momento que vive”, avaliou Collaço.
O próprio jogador afirmou que não há preferência por um determinado esquema tático. E que consegue desempenhar o seu futebol tanto no 3-5-2, como atuando com quatro na defesa, em um 4-4-2. “Minha característica é de jogar na linha de quatro, mas gosto muito de fazer jogadas pelo lado, de ultrapassagem. Já na marcação eu acredito que consigo desempenhar bem e se for com três zagueiros eu também não tenho problemas”, explicou-se.
Bruno Collaço encara a chegada aos Aflitos como uma retomada na carreira. Após ter um bom início no Grêmio e na Ponte Preta, o lateral-esquerdo sofreu com lesões longas e falta de sequência nos clubes pelos quais passou. “Fiz uma Série B boa pela Ponte Preta (2010). Acabei retornando ao Grêmio (em 2011) e joguei a Libertadores, mas tive uma lesão na coxa que me atrapalhou muito e acabei não tendo uma sequência e tive que recomeçar tudo do zero”, lamentou o jogador, campeão da Série B de 2012 pelo Goiás, quando passou a maior parte da campanha no banco.
“O Goiás foi uma tentativa de recomeçar uma carreira. Quando eu cheguei o time já estava montado. Agora, eu tô feliz por fazer parte desse momento do Náutico, talvez o melhor da história do clube. E também é diferente chegar no início do ano, porque pega mais ritmo, conhece mais o grupo e é todo mundo começando do zero, tendo o propósito de conseguir o seu espaço e comigo não vai ser diferente”, prometeu o ala, que já havia sido procurado pelo Náutico em 2012.
“No ano passado teve algumas questões que me impossibilitaram de vir pra cá. Havia interesse da minha parte também de vir. Esse ano, graças a Deus, deu certo”, ressaltou o jogador, que nunca havia trabalhado com o treinador Alexandre Gallo. “Tive uma pequena conversa com ele na chegada e ele já me recebeu muito bem e com o tempo a gente vai se entendendo melhor.”
Uma característica de Bruno Collaço pode fazer a diferença em sua disputa por uma vaga no time titular. Afinal, com a saída do volante Souza, a equipe ficou órfã de um cobrador de falta, aspecto no qual o novo reforço se destaca. “Quando o pessoal contrata, procura ver algo do atleta. Já faz até um gol de falta no Náutico, jogando pela Ponte e espero agora fazer a favor”, brincou o atleta. “Eu sempre procurei treinar bastante falta desde pequeno e espero poder ajudar o Náutico com gols assim neste ano”, concluiu.
MARCOS PAULO
Contratado desde o final do ano passado, o volante Marcos Paulo só foi apresentado, oficialmente, no início desta noite. O meio-campista, assim como Bruno Collaço, foi campeão da Série B do ano passado pelo Goiás, e, a exemplo do companheiro, passou a maior parte da campanha no banco de reservas. O que, segundo o atleta, não diminui as suas qualidades como reforço alvirrubro.
“Eu sou um segundo volante, que procuro sempre sair muito para o jogo. Ultimamente, eu não tô fazendo muitos gols, mas eu costumo jogar mais para a frente. Espero que aqui no Náutico eu tenha um ano muito bom, como eu tive no Goiás no ano passado”, afirmou Marcos Paulo, que prometeu empenho para conseguir uma vaga no meio-campo alvirrubro.
“Eu conheço o futebol do Souza (volante que deixou o clube) há muito tempo e eu só não tenho, infelizmente, a batida de falta que ele tem”, brincou Marcos Paulo. “Mas vou buscar fazer o meu melhor, vim para somar e dar o meu melhor aqui no Náutico”, assegurou o jogador, que elogio seu novo grupo de companheiros.
“Foi muito bom esse primeiro dia de trabalho, fizeram até um trote com a gente e nos receberam de braços abertos. Me disseram que era um grupo muito bom e eu confirmei isso hoje.”, destacou, sem esquecer da força dada pelo técnico Alexandre Gallo, que pediu a sua contratação. “O professor, com quem eu já trabalhei no Avaí, passou muita confiança pra mim e eu espero fazer o meu melhor aqui”, encerrou.
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