Ainda em sua coluna, Juan destaca que o Brasil, o qual classificou como "coração econômico do continente"
Foto: Mauro Pimentel/AFP
O colunista espanhol Juan Arias, do jornal El País, defendeu a entrega do prêmio Nobel da Paz aos bombeiros que participaram das buscas e do resgate de vítimas do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, Minas Gerais.
"Esses bombeiros fizeram de suas mãos, afundadas em toda a lama mortal, um instrumento de paz e de ilusão de poder encontrar vida", escreveu o colunista.
Outros detalhes
Ainda em sua coluna, Juan destaca que o Brasil, o qual classificou como "coração econômico do continente", nunca conquistou a láurea sueca em qualquer área.
Enquanto isso, a Argentina soma cinco prêmios da Academia sueca; o México, três; a Colômbia e a Guatemala, dois. Venezuela e Peru têm um Nobel cada.
Ainda segundo o colunista, a atuação dos bombeiros em Brumadinho coloca a oportunidade de incluir o país no rol dos premiados, já que os profissionais "conquistaram a simpatia e a admiração dentro e fora do país como exemplo de abnegação".
Atualização em Brumadinho
Uma equipe de agentes que trabalhava nesta sexta-feira (1º) na remoção de lama para tentar liberar uma das principais estradas de Brumadinho teve de paralisar seu trabalho porque encontrou um corpo enquanto retirava o rejeito. A equipe não era especializada em busca e salvamento.
A informação foi confirmada pelo secretário de meio ambiente de Brumadinho, Daniel Hilário de Lima Freitas. "Nossa equipe que estava lá teve que paralisar mesmo os trabalhos, porque não é responsável pela retirada das vítimas. Chamamos o Corpo de Bombeiros, que veio para transportar o corpo. O trabalho de desobstrução da estrada foi retomado no fim da tarde", disse.
A rota, segundo Freitas, é usada para ligar Brumadinho a seus principais distritos e também a Belo Horizonte, a pouco mais de 100 quilômetros de distância. Atualmente, há três estradas de Brumadinho que estão completamente bloqueadas. Por causa disso, o deslocamento que normalmente levaria 15 quilômetros, por exemplo, acaba se transformando em viagens de 70, 90 quilômetros de distância
JC Online
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