Identificado como Bouboulina, o navio grego suspeito de ter sido o culpado pelo derramento de óleo que atingiu praias do Nordeste carregava mais de 2,5 mil toneladas de petróleo cru. A Polícia Federal ainda não sabe, entretanto, se o houve um acidente ou descarte proposital do material.
De acordo com a agência de geointeligência Kpler, o petroleiro carregou 1 milhão de barris do petróleo tipo Merey 16 cru no Porto de José, na Venezuela, no dia 15 de julho. Zarpou no dia 18 com destino à Malásia e depois passou a oeste da Paraíba em 28 de julho. Segundo investigação do Governo Federal, a primeira mancha no oceano foi registrada em 29 de julho, a 733 km da costa da Paraíba. As primeiras praias afetadas estão localizadas no município paraibano de Conde, onde foram registradas particulas de óleo no dia 30 de agosto.
Para investigar o crime ambiental. a Operação Mácula foi inciada pela PF na manhã desta sexta-feira (1º). Os mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos na sede da empresa Lachmann Agência Marítima, responsável pelo navio e na Witt O Brien's, que mantém relações comerciais com a Lachmann. As ordens judiciais foram expedidas pela Justiça Federal do Rio Grande do Norte e são cumpridas no Rio de Janeiro.
Informações do Diário de Pernambuco
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