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quarta-feira, 25 de junho de 2025

Dia Nacional do Diabetes acende alerta para importância do acesso regular e equitativo à insulina

Brasil está entre os dez países com a maior quantidade de adultos com a doença; número pode chegar a 24 milhões em 2050.


Celebrado no dia 26 de junho, o Dia Nacional do Diabetes é um marco de conscientização sobre uma das doenças crônicas mais prevalentes e silenciosas do país. De acordo com a International Diabetes Federation (IDF), o país tem 16,6 milhões de adultos, de 20 a 79 anos, com a doença. A previsão é que o número alcance 24 milhões em 2050.

Atualmente, o Brasil está na lista dos dez países com maior número de diabéticos. Um dos maiores desafios enfrentados por milhares de brasileiros volta ao centro do debate: o acesso regular e equitativo à insulina.

Em janeiro de 2025, os estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás e São Paulo registraram falta ou recebimento irregular da insulina solicitada ao Ministério da Saúde. Em novembro de 2024, o Conselho Federal de Medicina (CFM) já havia emitido uma nota direcionada à pasta da Saúde sobre a importância da regularidade de fornecimento da medicação para garantir o tratamento.

Em abril deste ano, com o objetivo de fortalecer a produção nacional de insumos, o Ministério da Saúde formalizou a Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) de insulina glargina. A previsão é de produção e entrega de 20 milhões de frascos para atender pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) com diabetes mellitus tipos 1 e 2 ainda em 2025.

O presidente da Anadem (Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética), Raul Canal, reforça que a Lei n.º 11.347/2006 garante acesso gratuito a medicamentos, a seringas, a agulhas e a tiras reagentes para monitoramento da glicemia. “É dever do Estado garantir não apenas o acesso inicial, mas a continuidade do tratamento, respeitando a individualidade de cada paciente e oferecendo as terapias mais adequadas”, disse.

O especialista em Direito Médico também afirma a necessidade de estruturar a cadeia de produção e de distribuição da insulina. “É preciso garantir uma rede de assistência estruturada, com profissionais capacitados, educação permanente para o paciente e, principalmente, continuidade no acesso à medicação adequada para cada caso clínico”, completou.

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