
As investigações da Polícia Civil de Santa Cruz do Capibaribe revelaram novos detalhes sobre a morte do casal Sivanilson de Lima Lira, de 21 anos, e Nayara Gabrielly Nunes, de 18 anos, desaparecidos desde o último dia 11 de julho. Os detalhes foram repassados pelo Comissário da Polícia Civil, Marcelo Malhas, em entrevista ao repórter Ademilton Silva, da Rádio Polo.
De acordo com as apurações, o crime ocorreu dentro do banheiro e na cozinha da residência de João Victor Santos Araújo, de 19 anos, que confessou a autoria do duplo homicídio. As vítimas foram mortas e depois levadas para um terreno nos fundos do prédio onde funcionou a Escola Evangélica, no bairro Bela Vista.
“A gente está muito impressionado com essa situação. Foram várias as conversas que ele soltou pra gente até o momento, ele é um mentiroso, cai em contradição, mas no tocante ao que foi feito com as vítimas no interior da residência, ele estava dizendo que assassinou o rapaz no banheiro da residência acompanhado de um outro comparsa, e a menina foi assassinada na cozinha ao lado da entrada do banheiro”, disse.
O corpo de Sivanilson foi transportado na própria motocicleta até o local onde foi enterrado. Já o corpo de Nayara foi levado em um carrinho de mão. Ambos foram encontrados enterrados com mãos e pés amarrados, em estado avançado de decomposição. As investigações indicam ainda que o principal alvo do crime seria Sivanilson.
“Infelizmente, Nayara acabou morrendo como a gente fala “de graça”. O alvo principal era Sivanilson, mas a menina estava acompanhando ele e para que não existisse uma testemunha, ela acabou sendo assassinada também”, relatou Marcelo Malhas.
Sobre a forma em que as vítimas foram atraídas para a residência do suspeito, Marcelo apontou que o criminoso estava em uma rua acompanhado de pelo menos mais três indivíduos. O Comissário ainda repassou que as vítimas foram mortas através de golpes de faca e que as paredes da casa do suspeito foram pintadas para encobrir as manchas de sangue.
“Como as vítimas foram assassinadas a facadas houve bastante sangramento e esse sangue sujou as paredes da residência, ele (o suspeito), para se livrar dos vestígios, passou tinta azul nas paredes para encobrir as manchas de sangue, mas nós já vimos onde isso aconteceu e logo mais a noite será feita uma nova perícia na residência para identificar justamente esses locais onde ocorreu o assassinato”, declarou.
Sobre as participações dos outros indivíduos no crime, o Comissário afirmou que as informações serão mantidas em sigilo para garantir a instrução do inquérito e não atrapalhar as investigações.
Blog da Polo
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